sexta-feira, 5 de novembro de 2010

Guerra Fria


A ideologia da Guerra Fria

No ano de 1945, antes do fim da Segunda Guerra Mundial, reuniram-se na Criméia, em Yalta, Stalin, Churchill e Roosevelt, para definir o que aconteceria no mundo após a guerra, na intenção de criar alianças com algumas nações.

Ao término da Segunda Guerra, os aliados não se encontraram coesos. Temia-se que a União Soviética apoiasse os partidos comunistas, e influenciasse toda a região. Em contrapartida, Stalin desconfiava que os EUA pudessem ter exclusividade sobre a bomba atômica.

Militarmente, as duas potências, Estados Unidos e União Soviética, a fim de garantir suas áreas de influência, colocavam seus arsenais bélicos, inclusive nucleares, em permanente exposição. Com o mesmo intuito, assinaram tratados militares com seus aliados, criando a Organização do Tratado do Atlântico Norte (OTAN), liderada pelos Estados Unidos, e o Pacto de Varsóvia, liderado pela União Soviética. A rivalidade entre as duas potências levou o mundo a um período de tensão conhecido como Guerra Fria.


A Guerra Fria teve características peculiares e paradoxais, pois, apesar da ausência de confronto, já que num eventual embate pouco sobraria do planeta, a corrida armamentista não tinha fim, porque cada salto tecnológico exigia renovação dos arsenais.

No entanto, o lado soviético ficou sem capital para continuar expandindo o seu “negócio bélico” e começou a apresentar, em meados dos anos 70, propostas de desarmamento ao inimigo perplexo, os EUA, que havia feito da indústria bélica um dos carros-chefes de sua economia.

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