quarta-feira, 28 de dezembro de 2011

Santos X Barcelona (02)

terça-feira, 27 de dezembro de 2011

Massas de Ar




3. Massa Tropical Atlântica (mTa)
Origina-se no Oceano Atlântico e atua  na faixa litorânea do Nordeste ao Sul do país. Quente e úmida provoca as chuvas frontais de inverno na região Nordeste a partir do seu encontro com a Massa Polar Atlântica e as chuvas de relevo nos litorais sul e sudeste, a partir do choque com a Serra do Mar. Também é formadora dos ventos alísios de sudeste.

4.  Massa Polar Atlântica (mPa)
Forma-se no Oceano Atlântico sul (próximo à Patagônia), sendo fria e úmida e atuando sobretudo no inverno no litoral nordestino (causa chuvas frontais), nos estados sulinos (causa queda de temperatura e geadas) e na Amazônia  Ocidental (causa  fenômeno da friagem, queda brusca na temperatura).

5. Massa Tropical Continental (mTc)
Originada na Depressão do Chaco, é quente e seca e atua basicamente em sua área de origem, causando longos períodos quentes e secos no sul da região Centro-oeste e no interior das regiões Sul e Sudeste.

Kim Jong-IL

segunda-feira, 26 de dezembro de 2011

sexta-feira, 23 de dezembro de 2011

Massas de Ar



1. Massa Equatorial Continental (mEc)

É uma massa quente e instável originada na Amazônia Ocidental, que atua sobre todas as regiões do país. Apesar de continental é uma massa úmida, em razão da presença de rios caudalosos e da intensa transpiração da massa vegetal da Amazônia, região em que provoca chuvas abundantes e quase diárias, principalmente no verão e no outono. No verão, avança para o interior do país provocando as “chuvas de verão”.

2. Massa Equatorial Atlântica (mEa)

É quente, úmida e originária do Atlântico Norte (próximo à Ilha de Açores). Atua nas regiões litorâneas do Norte do Nordeste, principalmente no verão e na primavera, sendo também formadoras dos ventos alísios de nordeste

quinta-feira, 22 de dezembro de 2011

terça-feira, 20 de dezembro de 2011

segunda-feira, 19 de dezembro de 2011

Brisas Marítima e Continental

BRISAS: São ventos que atuam em áreas litorâneas = possuem relação importante para formação do clima no litoral. Durante a noite o mar está aquecido(baixa pressão) e o continente frio(alta pressão). O vento sopra do continente para o mar. Já durante o dia o Mar está frio(alta pressão) e o continente aquecido(baixa pressão), sendo assim o vento sopra do mar para o continente.




sexta-feira, 16 de dezembro de 2011

Resumão Climas do Mundo



Fatores como latitude, altitude, maritimidade, continentalidade, pressão atmosférica e influência das correntes marítimas também ajudam a definir os dez tipos principais de climas do mundo. Veja a seguir as peculiaridades de cada um:

Polares:
é o clima com as menores temperaturas do planeta: no inverno, ela permanece em torno de -30ºC e, no verão, a média é de 4ºC. está presente no extremo norte do Canadá, da Rússia e do Alasca, em parte da península Escandinava e na Antártica. A umidade relativa do ar é alta entre 70% e 80%, mas a precipitação, bastante reduzida: cerca de 100 milímetros de neve acumulados ao ano. 

Temperados: 

Apresentam as quatro estações bem definidas. Há diferenças entre os locais próximos e os que estão longe do mar. E se dividem, basicamente, em:

 - Temperado Mediterrâneo:
É o clima predominante no sul da Europa, golfo do México e sudeste da China, entre outras regiões. Os verões são quentes e secos – a temperatura chega a 30ºC – e os invernos, moderados e com um pouco de chuva. As mínimas de temperatura podem atingir 0ºC.
- Temperado Continental:
 Também de latitudes médias, o temperado continental está presente nas áreas interiores da América do Norte, da Europa e do leste da Ásia. O inverno é muito rigoroso e o verão quente - as médias de temperatura são -5ºC e 24ºC, respectivamente. As chuvas são escassas, sobretudo no inverno. É interessante notar que, apesar de estarem ambos nas mesmas latitudes, os climas temperados oceânico e continental são muito diferentes, por causa da distância em relação ao mar. No temperado continental, é a continentalidade que justifica a umidade relativa do ar mais baixa e a grande amplitude térmica anual.
- Temperado Oceânico:

Presente nas regiões de litoral das latitudes médias, como o oeste e noroeste da Europa. As chuvas são abundantes durante o ano e as temperaturas não sofrem muita variação - os invernos são frios (média de -3ºC) e os verões, frescos (média de 15ºC). A proximidade com o mar (maritimidade) é um fator de influência nesse clima: a água, que demora mais para se aquecer e, depois, para se esfriar, mantém a amplitude térmica baixa no continente. As chuvas bem distribuídas no decorrer do ano também se devem à umidade da região litorânea, que recebe as massas de ar do oceano. 

Tropical:

Fica nas áreas entre os trópicos de Câncer e de Capricórnio, cobrindo grande parte do território brasileiro e do continente africano, Índia, península da Indochina e norte da Austrália. O clima é quente, com média anual superior a 20ºC. As chuvas são intensas no verão e, no estante do ano, ocorrem mais nas regiões próximas ao mar. No Sudeste Asiático, destacam-se as chuvas de monções, tempestades torrenciais provocadas pelo vento úmido que sopra do oceano. Quando começa o verão, o continente se esquenta rapidamente, formando uma zona de baixa pressão, e as massas de ar do oceano trazem as chuvas; essa dinâmica, comum em outros pontos do planeta, tem maiores proporções nessa região em virtude da vastidão da terra (o continente asiático) e de mar (os oceanos Índico e Pacífico) envolvida no fenômeno.

Equatorial:

 Quente e úmido durante o ano todo, está presente na região da linha do Equador e nas áreas de baixa latitude, como a América Central, a Indonésia, a região central da África e o norte do Brasil. A umidade relativa do ar é elevada, com média anual de 90%, e a chuva é abundante durante o ano todo. A temperatura também é alta e estável, com média anual de 25ºC ; 

Subtropical: 

É o clima das regiões ao sul do trópico de Capricórnio: sul de São Paulo, Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul. A quantidade de chuva não varia muito durante o ano, mas as temperaturas mudam bastante: o inverno é frio e o verão, quente. 

Tropical Árido: 

 Ocorre em regiões como o Saara, o centro da Austrália, norte do México e sul dos EUA. O índice pluviométrico é baixíssimo: a média anual de precipitação é inferior a 250 milímetros, o equivalente a cerca de um mês de chuva no clima equatorial. A umidade relativa do ar também é muito baixa, cerca de 40%. A amplitude térmica diária é elevada: de dia a temperatura ultrapassa os 40ºC e, à noite, chega a graus negativos.

Continental árido:
 Clima seco, presente nas regiões temperadas: Ásia Central (Cazaquistão, no interior da China e Mongólia), Patagônia e planalto oeste das Montanhas Rochosas (EUA). A precipitação é tão escassa quanto a do clima tropical árido, abaixo dos 250 milímetros por ano, mas, diferentemente deste, a temperatura apresenta grande variação no decorrer do ano: no verão, a média é de 17ºC e, no inverno, de -20ºC.
Clima Desértico:
Esse clima apresenta dois tipos:
Clima desértico quente: caracteriza-se por ter noites extremamente frias e dias extremamente quentes. A maioria dos desertos quentes do mundo se localizam entre os trópicos. Normalmente não há chuvas nessas regiões devido a sua localização em zonas de alta pressão.Já nos desertos costeiros há mais precipitações devido as correntes oceânicas frias, apresentando índice pluviométrico anual de 200 mm. Há também desertos próximos a cadeias montanhosas que retêm a umidade impedindo as chuvas.
Clima desértico frio: apresenta temperatura média por ano menor do que 8°C. Torna-se frio porque se localiza em regiões de média latitude (entre 40°C e 60°C). Alguns desertos frios são áridos por causa existência de cordilheiras ou em outros desertos frios, a causa é a distância dos oceanos. Os desertos frios resultam dos mesmos fatores dos desertos quentes.
Montanhoso:
 Ocorre nas cadeias de montanhas ao redor do globo: áreas elevadas dos Andes, Montanhas Rochosas, Alpes e Himalaia. É um clima frio, com temperatura que diminui 6ºC a cada mil metros de altitude. Acima dos 2 mil metros há neve constante. A umidade relativa do ar varia conforme o lado da cadeia: a média é de 90 do lado do vento (barlavento), caindo para até 30 do lado contrário (sotavento). A quantidade de precipitação também é variável, chegando a 2 mil milímetros por ano nas regiões tropicais.

quinta-feira, 15 de dezembro de 2011

Fome


Tipos de chuvas


1 - Chuvas Convectivas: são chuvas causadas pelo movimento de massas de ar mais quentes que sobem e condensam. As chuvas convectivas ocorrem principalmente, devido à diferença de temperatura nas em camadas próximas da atmosfera terrestre.

2 - Chuvas Ciclônicas ou Frontais: ocorrem no encontro de massas de ar de características distintas (ar quente + ar frio).

3 - Chuvas Orográficas: é originada quando uma massa de ar úmido que se desloca, encontra uma barreira topográfica (serra, montanha, etc), e é forçada a elevar-se, ocorrendo queda de temperatura seguida da condensação do vapor d’água e formação de nuvens.

Questão Desafio


01.  As proposições, a seguir, referem-se à orientação, coordenadas geográficas e cartografia. Indique a única correta.
a) A Longitude é a figura formada pela junção dos pontos cardeais, colaterais e subcolaterais.
b) A Latitude é um ângulo que tem seu vértice no centro da seção plana da Terra, definido pelo paralelo do lugar considerado. Varia do paralelo de Greenwich a 180° pala Leste e 180° para Oeste.
c) A Rosa-dos-ventos é um aparelho de orientação inventado no século XII.
d) A altitude é a diferença de nível de um ponto qualquer na superfície terrestre e o nível mé-
dio dos mares.
e) O Meridiano de Greenwich divide a Terra em hemisférios Setentrional e Meridional.

quarta-feira, 14 de dezembro de 2011

sexta-feira, 9 de dezembro de 2011

Sub-regiões do Nordeste - Agreste



Agreste – corresponde à área de transição entre o sertão semiárido e a zona da mata, úmida e cheia de brejos. Essa sub-região é composta pelos estados do Rio Grande do Norte, Paraíba, Pernambuco, Alagoas, Sergipe e Bahia. A principal atividade econômica nos trechos mais secos do agreste é a pecuária extensiva; nos trechos mais úmidos é a agricultura de subsistência e a pecuária leiteira. Predominam as pequenas e médias propriedades com o cultivo do algodão, do café e do sisal (planta da qual se extrai uma fibra utilizada para fabricar tapetes, bolsas, cordas, etc.). Outro elemento de destaque na economia local é o turismo, com a realização de festas que atraem multidões, como, por exemplo, as festas juninas.

quinta-feira, 8 de dezembro de 2011

Dilma A Guerrillheira

Sub-regiões do Nordeste - Sertão




Sertão – é uma extensa área de clima semiárido, conhecido como “Polígono das Secas”. Compreende o centro da Região Nordeste, está presente em quase todos os estados. Essa sub-região nordestina possui o menor índice demográfico da Região.
Os índices de pluviosidade são baixos e irregulares, com a ocorrência periódica de secas. A vegetação típica é a caatinga. A bacia do rio São Francisco é a maior da região e a única fonte de água perene para as populações que habitam suas margens, é aproveitado também para irrigação e fonte de energia através de hidrelétricas como a de Sobradinho (BA). As maiores concentrações populacionais estão nos vales dos rios Cariri e São Francisco. A principal atividade econômica é a pecuária extensiva e de corte. Outras atividades desenvolvidas no Sertão são: cultivo irrigado de frutas, flores, cana de açúcar, milho, feijão, algodão de fibra longa (no Vale do Cariri, Ceará), extração de sal (litoral cearense e potiguar) e o turismo nas cidades litorâneas. A indústria baseia-se no polo têxtil e de confecções. Políticas públicas são necessárias para o desenvolvimento socioeconômico no Sertão nordestino, proporcionado qualidade de vida para sua população

quarta-feira, 7 de dezembro de 2011

Sub-Regiões do Nordeste - Meio-Norte



Meio-norte – é uma faixa de transição entre a Amazônia e o sertão semiárido do Nordeste, é composta pelos estados do Maranhão e oeste do Piauí. A vegetação natural dessa área é a mata de cocais, carnaúbas e babaçus, em sua maioria. Apresenta índices pluviométricos maiores a oeste. É uma região economicamente pouco desenvolvida, prevalece o extrativismo vegetal, praticado na mata de cocais remanescente (babaçu), agricultura tradicional de algodão, cana de açúcar e arroz, além da pecuária extensiva.

terça-feira, 6 de dezembro de 2011

Sub-Regiões do Nordeste - Zona da Mata




Zona da Mata – também conhecida como Litoral Continental, essa sub-região compreende uma faixa litorânea de até 200 quilômetros de largura que se estende do Rio Grande do Norte ao sul da Bahia. Apresenta a maior concentração populacional do Nordeste e é a sub-região mais urbanizada. O clima é tropical úmido e o solo é fértil em razão da regularidade de chuvas. A vegetação natural é a mata Atlântica. O cultivo da cana de açúcar é a principal atividade econômica praticada na Zona da Mata. Outras atividades econômicas desenvolvidas são: extração de petróleo, o cultivo de cacau, café, frutas, fumo, lavoura de subsistência, significativa industrialização, destaca-se também a produção de sal marinho, principalmente no Rio Grande do Norte, além da atividade turística que atraí milhões de visitantes para as belas praias nordestinas.

segunda-feira, 5 de dezembro de 2011

Região Nordeste




O Nordeste é a Região brasileira que possui a maior quantidade de estados, nove ao todo (Alagoas, Bahia, Ceará, Maranhão, Paraíba, Pernambuco, Piauí, Rio Grande do Norte e Sergipe). Sua extensão territorial é de 1.554.257,0 Km2 e, conforme dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), abriga uma população de 53.081.950 habitantes.

Em razão das diferentes características físicas que apresenta, a Região Nordeste é dividida em quatro sub-regiões: meio-norte, zona da mata, agreste e sertão. Compreender as peculiaridades das sub-regiões nordestinas é de fundamental importância para a análise das relações sociais ali estabelecidas, que refletem diretamente nas atividades econômicas desenvolvidas.

Normalmente, o Nordeste é visto como um local de pobreza, seca e outros problemas de ordem socioeconômica. No entanto, deve-se romper com essas ideias preconceituosas, o estudo das sub-regiões proporciona uma análise aprofundada sobre essa região tão rica em belezas naturais e manifestações culturais.


sábado, 26 de novembro de 2011

Dicas Finais - UFRN

1. -> Primavera Árabe


2. ->10 anos do Mega-atentado ( Guerra ao Terror)

3. -> 50 anos da Construção do Muro de Berlin

4. -> 20 anos do fim da União Soviética

5. -> As Franjas da Amazônia sofrem desmatamento em função da expansão Agropecuária (Soja e Pastagens) e das Carvoarias

6. -> Hotspots -> São áreas que apresentam grande Biodiversidade e alto grau de devastação

7. -> Dos 25 Hotspots mais importantes do Mundo, 2 Estão no Brasil ( CERRADO E MATA ALTÂNTICA )

8. -> Redução do tamanho das Famílias no Brasil, 15,8 filhos em 70, para 1,8 ou 1,4 atualmente

9. -> Crise na Economia Das Nações Desenvolvidas ( EUROPA E EUA )

10. -> Tríplice Catástrofe Japonesa ( TERREMOTO, TSUNAMI E ACIDENTE NUCLEAR

11. -> O Principal Produto Importado pelo RN em 2011 - foram os AEROGERADORES

12. -> Violência ( RJ- Realengo e Noruega )

13. -> Relação entre HOMO-AFETIVOS

14. -> Redes Sociais ( ORKUT,TWITTER, FACEBOOK ) em evidência

15. -> Violência para com a MULHER

16. -> Problemas Ambientais

17. -> 2011 - Ano Internacional das FLORESTAS

18. -> Energia Atômica- Prós e Contras

19. -> FOME X BIOCOMBUSTIVEIS

20. -> Xenofobia na EUROPA

21. -> Deslizamento de encostas nas áreas SERRANAS do RJ

22. -> Royalties do PRÈ-SAL

23. -> África o continente dos excluídos da GLOBALIZAÇÃO

24. -> Caos na educação e saúde públicas

sexta-feira, 25 de novembro de 2011

50 Anos da Construção do Muro de Berlin

1961: Construção do Muro de Berlim



Großansicht des Bildes mit der Bildunterschrift: Início da construção do maior símbolo da Guerra FriaEm 13 de agosto de 1961, guardas da Alemanha Oriental começaram a separar com arame farpado e concreto os lados oriental e ocidental de Berlim, isolando Berlim Ocidental dentro do território da Alemanha Oriental.

O funcionário do Serviço de Defesa da Constituição de Berlim que estava de plantão no segundo final de semana de agosto de 1961 não esperava ocorrências extraordinárias. Mas já na madrugada de sábado para o domingo, dia 13, ele foi surpreendido à 1h54 pela notícia de que o tráfego de trens entre Berlim Ocidental e Berlim Oriental fora suspenso.

A abrangência do fato, porém, só ficou clara quando o dia amanheceu. A República Democrática Alemã (RDA) dera início à construção de um muro entre as duas partes de Berlim, cortando o acesso de 16 milhões de alemães ao lado ocidental. "A fronteira em que nos encontramos, com a arma nas mãos, não é apenas uma fronteira entre um país e outro. É a fronteira entre o passado e o presente", era a interpretação ideológica do governo alemão-oriental.

Queda após 28 anos

A RDA via-se com razão ameaçada em sua existência. Cerca de 2 mil fugas diárias haviam sido registradas até aquele 13 de agosto de 1961, ou seja, 150 mil desde o começo do ano e mais de 2 milhões desde que fora criado o "Estado dos trabalhadores e dos camponeses". O partido SED puxou o freio de emergência com o auxílio de arame farpado e concreto, levantando um muro de 155 quilômetros de extensão que interrompia estradas e linhas férreas e separava famílias.

Ainda dois meses antes, Walter Ulbricht, chefe de Estado e do partido, desmentira boatos de que o governo estaria planejando fechar a fronteira: "Não tenho conhecimento de um plano desses, já que os operários da construção estão ocupados levantando casas e toda a sua mão de obra é necessária para isso. Ninguém tenciona construir um muro".

Nos bastidores, porém, corriam os preparativos, sob a coordenação de Erich Honecker e com a bênção da União Soviética. Guardas da fronteira e batalhões fiéis ao politburo encarregaram-se da tarefa. Honecker não tinha a menor dúvida: "Com a construção da muralha antifascista, a situação na Europa fica estabilizada e a paz, salvaguardada".

As potências ocidentais protestaram, mas nada fizeram. Para os berlinenses de ambos os lados da fronteira, a brutalidade do muro passou a fazer parte do cotidiano. Apenas 11 dias após a construção, morreu pela primeira vez um alemão-oriental abatido a tiros durante tentativa de fuga. A última vítima dos guardas da fronteira foi Chris Gueffroy, morto em fevereiro de 1989.

Reação às fugas

Até 1989, o Muro de Berlim foi o símbolo por excelência da Guerra Fria, da bipolarização do mundo e da divisão da Alemanha.

Ainda no início de 1989, Honecker, no poder desde 1971, manifestava confiança em sua estabilidade: "O muro ainda existirá em 50 ou em cem anos, enquanto não forem superados os motivos que levaram à sua construção".

Apenas dez meses depois, em 9 de novembro daquele ano, os habitantes de ambas as partes da cidade caíam incrédulos nos braços uns dos outros, festejando o fim da muralha que acabou sendo derrubada pouco a pouco e vendida aos pedaços como suvenir.

Menos de um ano depois, o país dividido desde o fim da Segunda Guerra foi unificado, mas a verdadeira integração entre as duas partes é um processo que ainda não terminou.

Fim do Império Soviético


Queda do Muro de Berlim, em 1989, uma das consequências do fim da URSS.
A União Soviética foi um dos países mais importantes para a vitória dos Aliados na Segunda Guerra Mundial. Entretanto, também foi um dos países mais abalados economicamente. Mesmo assim, o governo de Joseph Stálin foi capaz de realizar um eficiente planejamento, colocar a URSS nos trilhos do desenvolvimento e a transformar em uma das grandes potências mundiais, ao lado dos Estados Unidos.

Após ter governado a URSS por 29 anos, Stálin morreu em 1953, sendo sucedido por Nikita Krushev. O governo de Stálin, embora tenha transformado a União Soviética em uma potência, foi marcado pelo autoritarismo, ditadura, falta de liberdade e corrupção. Krushev, quando assumiu o poder, decidiu acabar gradativamente com a política autoritária do governo anterior e procurou adotar uma política de paz com os países capitalistas.

No entanto, em 1964, Krushev foi deposto, sob a acusação de abuso de poder. Em seu lugar assumiu Leonid Brejnev, o qual governou até 1982. Foi justamente nessa época (por volta de década de 70) que os problemas econômicos e sociais se acentuaram. Em razão da URSS se manter isolada economicamente da maior parte do mundo, sua indústria se tornou atrasada. Se há alguns anos o país era um grande exportador de alimentos, o mesmo passou a ser importador. Com o declínio da atividade industrial e agrícola, surgiram inúmeros problemas sociais, principalmente o aumento do desemprego.

Após a morte de Brejnev, em 1982, Andropov e Constantin Tchernenko assumiram o governo. No entanto, foi em 1985, com a entrada de Mikhail Gorbatchev, que a União Soviética passou por bruscas mudanças políticas, econômicas e sociais. Ciente dos problemas que o país passava, Gorbatchev propôs dois planos: a perestroika (reestruturação) e a glasnost (transparência).

A perestroika nada mais era do que um conjunto de medidas que propunha modernizar e dinamizar a economia do país. Assim, o plano autorizava a existência de empresas privadas, a entrada gradual de multinacionais e estimulava a concorrência entre as empresas. Já a glasnost previa a diminuição da atuação do Estado na vida do cidadão, ou seja, nas questões civis. Por meio da glasnost, foi dada liberdade de expressão, os presos políticos foram soltos, entre outras medidas.

Com essas profundas mudanças, tornou-se claro que a União Soviética estava com seus dias contados. Temendo o quadro político que estava instalado na Rússia, as outras repúblicas começaram a exigir autonomia. Em 1991, quase todos os países já eram independentes. O fim definitivo da URSS foi oficializado em 25 de dezembro de 1991, com a criação da Comunidade dos Estados Independentes (CEI), organização supranacional formada por Rússia, Ucrânia, Bielo-Rússia, Cazaquistão e Uzbequistão.

quarta-feira, 23 de novembro de 2011

Turísmo no RN

Turismo
Os principais pontos de atração turística do estado são, além do Forte dos Reis Magos,a ponte Newton Navarro, as praias de Pirangi, Ponta Negra, Areia Preta, do Meio, do Forte e Redinha. Nesta última existe um curioso sistema de dunas que corre paralelamente ao longo da costa, caracterizando-se por numerosa sucessão de capontas, isto é, verdadeiros lagos de água doce, cuja extensão chega até dez mil metros quadrados. Outras atrações turísticas são a lagoa Manuel Filipe, o farol de Mãe Luísa, a igreja de Santo Antônio, a capelinha dos Reis Magos, a feira livre de Alecrim, o cajueiro de Piranji, com copa de sete mil metros quadrados, em Piranji do Norte, a 26km da capital; e a rampa de lançamento da Barreira do Inferno, no município de Parnamirim, a vinte quilômetros da capital, as serras do interior do estado, o Lajedo de Soledade no município de Apodí, as cavernas da Região Oeste.

terça-feira, 22 de novembro de 2011

Piscicultura no Rio Grande do Norte

As exportações de peixes (exclui crustáceos e moluscos) no RN cresceram 86% entre janeiro e agosto de 2011 comparado ao mesmo período do ano passado.

Neste ano já foram exportados US$ 13,65 milhões contra um valor de US$ 7,33 milhões em 2010.

Os peixes congelados foram os principais itens exportados, alcançando US$ 11,4 milhões, seguido de peixes frescos/resfriados, cujo valor foi de US$ 1,88 milhão.

O valor exportado esse ano já é maior do que o valor de todo o ano de 2010 e também maior do que o valor exportado em qualquer ano da série desde 2003.

Caminhamos, portanto, para um recorde histórico nas exportações de pescados no estado.

Esse desempenho se deve à frota de barcos japoneses que foi arrendada pela empresa Atlantic Tuna. Essa empresa já aparece na lista de maiores exportadores do RN, com US$ 8,11 milhões exportados de janeiro a gosto deste ano, aparecendo como a 7ª maior empresa exportadora do estado. Sozinha a Atlantic Tuna responde por aproximadamente 70% das exportações locais de peixes congelados.

segunda-feira, 21 de novembro de 2011

Usina de Belo Monte

projeto de construção da Usina Hidrelétrica de Belo Monte surgiu há mais de trinta anos, ainda no período de ditadura militar. O projeto foi engavetado em 1989, sob pressões de grupos indígenas liderados pelo cacique Raoni e o cantor Sting, ex-vocalista da banda “The Police”.
A hidrelétrica de Belo Monte possuirá uma capacidade para abastecer mais de 26 milhões de habitantes. A construção dahidrelétrica  ocupará as regiões dos municípios paraenses de Altamira, Anapu, Brasil Novo, Senador José Porfírio e Vitório do Xingu.
O lago gerado pela usina terá 516 km² de área, inundando 51.600 hectares de floresta, deixará submerso parte do Xingu (Volta Grande) e um terço de Altamira. A instalação da usina desalojará mais de 20 mil pessoas, mas gerará cerca de 80.000 postos de trabalho na sua construção.
Estima-se que a hidrelétrica de Belo Monte produzirá 11.233 MW de energia em épocas de cheias, que compreendem a quatro meses ao ano, e 4.000 MW nas épocas de baixa.
Segundo a professora Sônia Barbosa Magalhães, da Universidade Federal do Pará, em análise crítica ao Estudo de Impacto Ambiental (EIMA-RIMA) de Belo Monte, a obra gerará sérias consequências:
  • Inundação constante dos igarapés de Altamira, no lugar da inundação sazonal;
  • Redução da vazão da água e bloqueio do transporte fluvial até o Rio Bacajá;
  • Remanejamento de famílias locais;
  • Alteração do regime do rio relacionado aos meios bióticos e socioeconômicos;
Segundo a ONG WWF , a construção da hidrelétrica de Belo Monte poderia ser substituída pela repotencialização das usinas já existentes no país, pela redução do desperdício no sistema de distribuição elétrica, além de investimentos em fontes limpas de energia.
O leilão da construção da usina gerou protestos de grupos indígenas, do Movimento Nacional dos Atingidos por Barragens, com a participação do diretor do filme Avatar, o cineasta canadense James Cameron.
A barragem principal da Usina de Belo Monte será construída no Rio Xingu, a 40 km da cidade de Altamira. O projeto prevê a construção de duas casas de força, a principal será instalada no Sítio Belo Monte e a secundária junto ao Reservatório do Xingu.

domingo, 20 de novembro de 2011

Parabéns



Homenagem ao Blog. Hoje o Blog do Boscoito comemora dois anos.
Obrigado a todos aqueles que visitaram e prestigiaram o nosso blog neste período de dois anos.

Parabéns meu Eterno AMOR

Hoje é o aniversário da pessoa que EU escolhi para passar o resto dos meus dias, ser a minha RAINHA e ser a MÃE das minhas FILHAS. Parabéns meu eterno AMOR.

quarta-feira, 16 de novembro de 2011

Energia Solar


Ismar Ingber
Aposta
Técnicos da MPX supervisionam a construção da usina solar no Ceará. Ela vai gerar energia suficiente para abastecer cerca de 1.500 famílias
Uma nova vocação para o sertão brasileiro começa a tomar forma no Ceará. A pequena cidade de Tauá, com 55 mil habitantes, a 360 quilômetros da capital, Fortaleza, vai hospedar a primeira usina solar da América do Sul. Ela concorreu com outros nove municípios e ganhou, graças a vantagens como estar mais perto da linha do Equador. De cima, a usina parece um grande piso de mármore preto. São seus 4.680 painéis fotovoltaicos, responsáveis por converter a energia do sol em eletricidade, esparramados num espaço de 1 hectare (ou um campo de futebol). A inauguração oficial está marcada para o começo de julho, embora a usina já esteja em operação experimental.
A usina solar é um teste da empresa energética MPX, do empresário Eike Batista. A MPX investiu R$ 10 milhões na construção. Nos primeiros anos, a usina vai gerar 1 megawatt de energia, suficiente para abastecer 1.500 famílias. A MPX tentará vender essa energia diretamente para grandes consumidores, como indústrias. Cada megawatt de energia solar ainda é cinco vezes mais caro do que de hidrelétricas, mas tem o apelo de ser uma fonte limpa. Para a MPX, a usina faz parte de uma estratégia de longo prazo. “Não vejo esta primeira fase como uma aposta econômica para agora”, afirma Marcus Temke, diretor de implantação e operação da MPX. “Estamos pensando em retorno para dez anos, seguindo a cultura do Eike de que temos de ler o jornal de amanhã.”
Como está hoje, a planta de Tauá é um cisco para um país que precisa de pelo menos 5 gigawatts adicionais ao ano para sustentar seu crescimento. Mas representa uma aposta estratégica para o país. O Brasil tem área para instalar os espaçosos painéis, conta com reservas abundantes de silício, principal componente dessas placas, e esbanja insolação. No entanto, o Plano Decenal de Energia, uma diretriz federal para as políticas públicas de investimentos energéticos até 2020, nem sequer cita alguma previsão de aproveitamento solar. 


Fonte: Revista Época 

sexta-feira, 11 de novembro de 2011

União civil entre homossexuais


Em maio, em decisão inédita, o Supremo Tribunal Federal (STF) reconheceu a união civil entre os homossexuais. A partir da decisão, casais formados por parceiros do mesmo sexo passaram a ter direitos como herança, pensão por morte ou separação e declaração compartilhada do Imposto de Renda (IR), entre outros. A conquista pode estimular temas de redação, exigindo que o aluno se posicione. Vale lembrar que também circularam pelo noticiário recente a lei que criminaliza a homofobia e o “kit gay” elaborado pelo Ministério da Educação (MEC).

quinta-feira, 10 de novembro de 2011

Irã Nuclear

A pressão diplomática, as sanções econômicas e a desastrada tentativa brasileira de mediação não conseguiram dissuadir o Irã de suas ambições nucleares. Em 5 de dezembro, o governo de Mahmoud Ahmadinejad anunciou ter despachado o primeiro lote de urânio produzido no país a uma usina de enriquecimento, um passo significativo para o domínio do ciclo completo do combustível nuclear. No dia seguinte, foram retomadas em Genebra as conversas que estavam suspensas havia um ano entre o Irã e os países do grupo 5 + 1 (Estados Unidos, Reino Unido, China, Rússia, França e Alemanha). A comunidade internacional não tem mais dúvida de que o programa iraniano tem por objetivo a construção de armas nucleares. Teerã ainda nega.

sexta-feira, 4 de novembro de 2011

Primavera Árabe

Ficheiro:Infobox collage for MENA protests.PNG



                            Do topo, em sentido horário: Revolução EgípciaRevolução TunisianaRevolução Líbia e protesto no Iêmen.


O que é


• Protestos no mundo árabe entre 2010 e 2011
• Onda da manifestações
• Oriente médio
• Norte da África
• Revoluções na Tunísia, Egito e Líbia
• Protestos na Argélia, Bahrein, Djibuti, Iraque, Jordânia, Síria, Omã e Iêmen
• Protestos menores em diversos outros locais do mundo


Como são esses protestos?

• Greves
• Manifestações
• Passeatas
• Comícios
• Destaque para as mídias sociais (Youtube, Facebook, Twitter) na tentativa de informar, sensibilizar, comunicar a população e a comunidade internacional.
• Os Estados censuram e reprimem essas mídias


Como surgiu?

• Os primeiros protestos aconteceram inicialmente na Tunísia, em 18 de dezembro de 2010. (Revolução de Jasmim)
• Destaque para a auto-imolação de Mohamed Bouazizi, em protesto contra a corrupção da policia e governo local.
• Mohamed Bouazizideixou uma carta de despedida a sua mão no Facebook.
• O presidente da Tunísia Ben Ali renunciou após 23 anos de governo.

Principais acontecimentos


• Após o sucesso dos protestos na Tunísia, uma onda de manifestações ocorreu na Argélia, Jordânia, Egito e Iêmen.
• 14/01/2011 –Tunísia: Queda do presidente Bem Ali (23 anos no poder)
• 11/02/2011 –Egito: Queda do presidente HosniMubarak(30 anos no poder)
• 20/10/2011 –Líbia: Morte do presidente MuammarKadaffi(34 anos no poder



quarta-feira, 2 de novembro de 2011