quarta-feira, 13 de julho de 2016

MESTRE BOB MARLEY

MESTRE RAUL SEIXAS

Raul Seixas

Raul Seixas
O cara

Maluco Beleza

Enquanto você
Se esforça pra ser
Um sujeito normal
E fazer tudo igual...
Eu do meu lado
Aprendendo a ser louco
Maluco total
Na loucura real...
Controlando
A minha maluquez
Misturada
Com minha lucidez...
Vou ficar
Ficar com certeza
Maluco beleza
Eu vou ficar
Ficar com certeza
Maluco beleza...
E esse caminho
Que eu mesmo escolhi
É tão fácil seguir
Por não ter onde ir...
Controlando
A minha maluquez
Misturada
Com minha lucidez
Eeeeeeeeuu!...
Controlando
A minha maluquez
Misturada
Com minha lucidez
Vou ficar
Ficar com certeza
Maluco beleza
Eu vou ficar
Ficar com certeza
Maluco beleza
Eu vou ficar
Ficar com toda certeza
Maluco, maluco beleza...

sexta-feira, 29 de abril de 2016

CONFLITO NORTE-SUL

 CONFLITO NORTE-SUL: PÁISES DESENVOLVIDO E PAÍSES SUBDESENVOLVIDOS


                     Levando em consideração critérios econômicos e também o grau de influencia dos países nos sistema econômico mundial, podemos regionalizar o mundo em países desenvolvidos e países subdesenvolvidos.

Subdesenvolvimento: ficou associado à descolonização - Processo de independência das colônias europeias e à formação de novas nações, mas  ainda  fortemente  subordinadas e dependentes do resto do mundo. Países subdesenvolvidos são países que, apresentam os mais baixos indicadores de desenvolvimento socioeconômico e humano entre todos os países do mundo.

     O termo surgiu após a Segunda Guerra em documentos da ONU. A publicação sistemática de dados estatísticos pela ONU sobre: Índice de Mortalidade/ Salário / Formas de Alimentação/Habitação/ Nível Consumo/ Distribuição de Renda / Renda per Capita/ evidenciam um grande afastamento entre países desenvolvidos, antigos colonizadores, outro grupo considerado “Subdesenvolvido”.

OS BRIC’s

BRIC é um termo criado em novembro de 2001 pelo economista Jim O´Neill, do grupo Goldman Sachs. O termo foi criado para designar os 4 (quatro) principais países emergentes do mundo,: Brasil, Rússia, Índia e China. Posteriormente a África do Sul compôs o grupo.
Principais características dos países emergentes:
- Padrão de vida de grande parte da população entre os níveis baixo e médio;
- IDH (Índice de Desenvolvimento Humano): entre os níveis médio e alto;
- Renda per capita (PIB per capita) entre 5 e 8 mil dólares.
- Setor industrial em desenvolvimento;
- Crescimento da infraestrutura (portos, rodovias, aeroportos, ferrovias, etc.);
- Atração de capital externo para investimentos nos setor produtivo;
- Aumento da instalação de filiais de grandes empresas multinacionais;
- Crescimento positivo na geração de empregos;
- Taxas elevadas de formação de capital;
- Mudanças significativas e positivas na estrutura social e econômica da população: diminuição da pobreza e aumento da classe média baixa;
- Existência de processo de êxodo rural (migração do campo para os centros urbanos).
A Polarização Norte x Sul – Predominância dos Países Desenvolvidos no norte e de Subdesenvolvidos no sul. Embora atualmente existam Países Desenvolvidos no sul, esta classificação parece de maior aceitação. O Norte e o Sul foram definidos com base nas condições econômicas e sociais dos países, devido ao fato de a maioria dos países desenvolvidos encontrarem-se na parte norte do planeta.

          Os países desenvolvidos e subdesenvolvidos também são denominados, respectivamente, pelas expressões Norte Sul. Essa denominação tem como critério a posição geográfica dos países: os ricos (exceto Austrália e Nova Zelândia - Sul) estão no hemisfério Norte, enquanto os subdesenvolvidos situam-se ao Sul das nações desenvolvidas.

A fronteira que separa o Norte do Sul não é a linha do Equador, mas sim, uma linha econômico-social. A linha imaginária agrupa no grupo do Norte: EUA, Europa Ocidental e Oriental, Japão Canadá, Austrália e Nova Zelândia. No grupo do Sul, América Latina e Caribe, Ásia ( com exceção do Japão), e África.

Características dos países centrais (Norte)

       Elevado nível de industrialização;
       Controle cientifico e tecnológico;
       Apresentam estrutura industrial completa, produzem todos os tipos de bens;
       Agropecuária moderna e intensiva, emprego de máquinas e mão-de-obra especializada.
       Alta expectativa de vida;
       Baixa taxa de natalidade;
       Predomínio nos setores secundário e terciário;
       Elevado consumismo;
       Elevada renda per capita;
       Baixa taxa de analfabetismo;
       Exportadores de produtos industrializados;
       Predomínio da população nas áreas urbanas.
       Boas condições de alimentação, habitação e saneamento básico;

Características dos países periféricos (Sul)

       Dependência econômica, política e cultural em relação às nações desenvolvidas;
       Deficiência tecnológica e baixo nível de conhecimento científico;
       Baixo nível de vida da maioria da população;
       Crescimento populacional elevado;

       Economia basicamente agrícola;
       Fornecedor de matéria prima;
       Mao de obra barata;
       PEA predominante no setor primário;
       Elevada taxa de natalidade, mortalidade principalmente a infantil;
       Predomínio de jovens na estrutura etária;
       Grandes desigualdades sociais;
       Importadores de produtos industrializados.

Divisão Internacional do trabalho

·         Origem da (DIT) No fim do século XV As diversas regiões do mundo passaram a desenvolver funções diferentes. A metrópole exportava manufaturas e as colônias produziam matéria-prima e exportavam para a metrópole;

·         Divisão Internacional do Trabalho consiste na especialização produtiva dos países; países desenvolvidos exportam tecnologia, empresas e empréstimos enquanto os emergentes exportam produtos industrializados e matéria-prima;

Revoluções Industriais

Revoluções Industriais

Nos primórdios da presença humana na Terra, as modificações que o homem produzia eram muito pequenas, sobretudo, antes do desenvolvimento da atividade agrícola. No decorrer da história da humanidade, com o crescimento populacional e com o desenvolvimento de novas técnicas, o domínio de novas tecnologias e os novos instrumentos de produção, as intervenções nas paisagens foram sendo cada vez mais intensas e amplas.
Nesse sentido, um marco na relação sociedade-natureza e no estabelecimento de novas formas de produção foi a Primeira Revolução Industrial.
Essa Revolução Industrial foi um processo iniciado na Inglaterra, aproximadamente na metade do século 18, que teve como um dos principais acontecimentos a invenção da máquina a vapor e sua aplicação na produção têxtil, ou seja, na fabricação de fios e tecidos.
Esse processo trouxe modificações significativas na economia e na sociedade, que se tornaram mais complexas, e, por conseqüência, no espaço geográfico: aumentou a quantidade de profissões, de mercadorias produzidas, de unidades de produção (as fábricas); as cidades passaram a crescer, em alguns casos, num ritmo bastante acelerado; o campo conheceu um processo de mecanização; foram estruturadas ferrovias, que aumentaram a capacidade de circulação de mercadorias e pessoas, além de terem agilizado o transporte; a necessidade por matérias-primas agrícolas e minerais ampliou-se significativamente e, em decorrência disso, muitos povos foram explorados, sobretudo no continente africano.
Essas modificações foram, num primeiro momento, restritas aos países que hoje denominamos de desenvolvidos - diversos da Europa, Como AlemanhaFrança,Bélgica e Holanda entre outros, além da própria Inglaterra; EUAJapão. A partir de meados do século 20, alguns países subdesenvolvidos se industrializaram, entre eles, o Brasil, mas o processo verificado nesses países é diferente daquele que ocorreu nos desenvolvidos, pois, por exemplo: o capital (dinheiro e máquinas) veio, em boa parte, de fora (de outros países), assim como a tecnologia, por meio de empresas estrangeiras (multinacionais).

Segunda Revolução Industrial

Desde a Primeira Revolução Industrial, o avanço tecnológico passou a atingir um ritmo bastante acelerado e isso se intensificou a partir da segunda metade do século 20 (Terceira Revolução Industrial), com o lançamento contínuo de novos produtos, a elaboração de novas máquinas e o aprimoramento de equipamentos de informática e de robôs, sempre controlados pelas grandes empresas multinacionais que possuem sedes nos países desenvolvidos e por esses países mesmos. Na Segunda Revolução Industrial, entre meados do século 19 e meados do século 20, diversos inventos passaram a ser produzidos e comercializados: automóvel, telefone, televisor, rádio, avião.
Essas situações de avanço tecnológico contínuo e modernização de equipamentos e produtos podem contribuir para que as pessoas desvalorizem o que não é moderno, inclusive, as sociedades que têm uma grande riqueza cultural, nas quais a criatividade humana está presente de forma marcante, como nas diversas sociedades indígenas que habitam o Brasil.

Terceira revolução industrial

Logo após a Segunda Grande Guerra, a economia internacional começou a passar por profundas transformações. Elas caracterizam a Terceira Revolução Industrial, diferenciando-a das duas anteriores, uma vez que engloba mudanças que vão muito além das transformações industriais.
Essa nova fase apresenta processos tecnológicos decorrentes de uma integração física entre ciência e produção, também chamada de revolução tecnocientífica.

Os 12 grandes problemas ambientais da humanidade


Os 12 grandes problemas ambientais da humanidade

Uma análise da UNEP (United Nations Environment Programme – Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente) sobre os grandes problemas mundiais da atualidade em relação ao ambiente, levantou 12 grandes problemas que preocupam pesquisadores, administradores e gerentes da área ambiental, são eles:
1. Crescimento demográfico rápido: Mesmo considerando que a taxa de fecundidade das mulheres está diminuindo nos países desenvolvidos, o crescimento demográfico aliado ao desenvolvimento tecnológico acelera a pressão sobre os sistemas e recursos naturais, e em geral traz como consequência mais impactos ambientais, devido ao aumento na produção industrial e nos padrões de consumo.
2. Urbanização acelerada: além do rápido crescimento demográfico, a aglomeração de população em áreas urbanas está gerando grandes centros com 15 milhões de habitantes ou mais. Esses centros de alta densidade populacional demandam maiores recursos, energia e infra-estrutura, além de criarem problemas complexos de caráter ambiental, econômicos e principalmente social.
3. Desmatamento: a taxa anual de desmatamento das florestas, especialmente das tropicais, ocasiona diversos problemas como erosão, diminuição da produtividade dos solos, perda de biodiversidade, assoreamento de corpos hídricos e etc.
4. Poluição marinha: a poluição marinha está se agravando cada vez mais devido a: descargas de esgotos domésticos e industriais através de emissários submarinos, desastres ecológicos de grandes proporções, como naufrágio de petroleiros, acúmulo de metais pesados no sedimento marinho nas regiões costeiras e estuários, perda de biodiversidade (exemplo: espécies frágeis de corais), poluição térmica de efluentes de usinas nucleares e etc.
5.    Poluição do ar e do solo: ocasionada principalmente pelas indústrias, agroindústria e automóveis, através de: emissões atmosféricas das indústrias, disposição inadequada de resíduos sólidos (exemplo: lixões) e de resíduos industriais que causam poluição do solo, acúmulo de aerossóis na atmosfera provenientes da poluição veicular e industrial, contaminação do solo por pesticidas e herbicidas, e etc.
6. Poluição e eutrofização de águas interiores – rios, lagos e represas: a poluição orgânica provenientes dos centros urbanos e atividades agropecuárias gera uma variedade de efeitos sobre os recursos hídricos continentais, os quais são fundamentais para o abastecimento público das populações. Essa pressão resulta na deterioração da qualidade da água, causada pelo fenômeno da eutrofização, acúmulo de metais pesados no sedimento, alterações no estoque pesqueiro e geralmente inviabiliza alguns dos usos múltiplos dos recursos hídricos.
7. Perda da diversidade genética: o desmatamento e outros problemas ambientais acarreta em perda de biodiversidade, ou seja em extinção de espécies e perda da variabilidade da flora e da fauna. A biodiversidade e seus recursos genéticos são fundamentais para futuros desenvolvimentos tecnológicos.
8. Efeitos de grandes obras civis: a construção de obras civis de grande porte, como represas de usinas hidrelétricas, portos e canais, gera impactos consideráveis e díficeis de mensurar sobre sistemas aquáticos e terrestres.
9. Alteração global do clima: o aumento da concentração dos gases estufa na troposfera terrestre (primeira camada da atmosfera) e de partículas de poluentes está causando um fenômeno conhecido como aquecimento global, que é o aumento da temperatura do planeta, devido a maior retenção da radiação infravermelha térmica na atmosfera. Cada grau celsius de aumento da temperatura terrestre irá trazer consequências diferentes, e estas são acumulativas, segundo o 2º relatório do Painel Intergovernamental de Mudanças Climáticas (IPCC) apenas 1º C a mais já é suficiente para derreter as geleiras de topos de montanha do mundo todo, comprometendo abastecimento locais de água, e se o aumento chegar a 4º C estima-se que até 3,2 bilhões de pessoas poderão sofrer com a falta d’água e que a subida do nível do mar irá ameaçar a existência de cidades costeiras em todo o mundo.  As previsões de aquecimento para o fim deste século estimam entre 1,8º C e 4º C a mais na média da temperatura mundial.
10. Aumento progressivo das necessidades energéticas e suas conseqüências ambientais: o aumento da demanda energética devido ao crescimento populacional, urbanização e crescente desenvolvimento tecnológico gera a necessidade da construção de novas usinas hidrelétricas e termelétricas, grandes e pequenas usinas nucleares, e etc. E quanto maior a utilização de combustíveis fosséis (termelétricas, carvão mineral) mais gases de efeito estufa são lançados na atmosfera. Outros tipos de matrizes energéticas como hidrelétricas e usinas nucleares possuem impactos ambientais associados a sua construção e operação (exemplo: falta de tratamento para os resíduos nucleares).
11. Produção de alimentos e agricultura: A agricultura de alta produção é uma grande consumidora de energia, de pesticidas e de fertilizantes. A expansão das fronteiras agrícolas aumenta as taxas de desmatamento e perda de biodiversidade.
12. Falta de saneamento básico: principalmente nos países subdesenvolvidos, a falta de saneamento básico é um problema crucial devido às inter-relações entre doenças de veiculação hídrica, distribuição de vetores e expectativa de vida adulta e taxa de mortalidade infantil. E também pela poluição orgânica gerada pelo aporte de esgostos domésticos e drenagem pluvial em corpos d’água devido a falta de infra-estrutura adequada e a lançamentos irregulares.
Dentre os problemas ambientais que afetam o Brasil, podemos listar os mais críticos:
1. Desmatamento, que acarreta em perda de Biodiverdidade;
2. Erosão devido a desmatamento e manejo inadequado do solo na agricultura e pecuária;
3.  Poluição das águas e solos devido a falta de saneamento básico nas áreas urbanas e rurais;
4. Falta de políticas de gerenciamento de resíduos sólidos nas áreas urbanas, gerando “lixões”;
5. Poluição industrial.
No entanto, a partir da década de 70, a humanidade começou a tomar consciência dos seus impactos sobre a natureza, devido principalmente as consequências econômicas que as reações da natureza a esses impactos geravam, como mais gastos com saúde pública. Isso levou ao surgimento de uma nova abordagem de desenvolvimento econômico conciliatório com a conservação ambiental, surgiu assim o conceito de desenvolvimento sustentável.
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