segunda-feira, 20 de setembro de 2010

Carcinicultura no Rio grande do Norte

A atividade de carcinicultura marinha no Rio Grande do Norte tem se desenvolvido muito nos últimos anos, colocando o Estado entre os maiores produtores de camarão cultivado do país. Tal posição justifica-se, principalmente, pelas condições climáticas favoráveis e disponibilidade de áreas propícias à exploração da atividade, o que tem atraído a atenção de muitos investidores para o Rio Grande do Norte. Recentemente, com o crescimento do número de fazendas produtoras, verificou-se um aumento da área física ocupada pela atividade. Além disso, a introdução de novas tecnologias, em toda a cadeia produtiva, modificou positivamente os níveis de sobrevivência final, proporcionando um incremento na produtividade e, conseqüentemente, na produção total de camarão cultivado no Estado.

No entanto, a rápida expansão do setor tem gerado grande concentração de fazendas de produção em alguns estuários. A questão da distribuição geográfica das unidades de cultivo implantadas e em implantação, somada à intensificação dos cultivos, tem levado o setor a preocupar-se com a capacidade de suporte dos estuários, no que diz respeito à qualidade da água e a assistência técnica para os pequenos produtores. Por outro lado, a ameaça constante de doenças exógenas faz com que medidas de bioseguridade necessitem ser efetivamente implantadas.

Outro fator observado é a dificuldade encontrada pelos produtores para regularizar sua situação junto aos órgãos licenciadores da atividade, haja vista a discrepância nos dados oficiais sobre número de fazendas, produção total e condições de cultivo.

As duas principais áreas de produção, são o Litoral ao sul e ao norte de Natal e o Litoral salineiro.

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