domingo, 20 de março de 2011

Bretton Woods

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Conferência econômica de Bretton Woods

Fim da conferência econômica de Bretton Woods (EUA), que aprova a criação do Fundo Monetário Internacional e do Banco Mundial.

Origens do Fundo Monetário Internacional

O FMI, instituição fundada em 1944, tem sido vista ao longo dos anos tanto como um notável instrumento regulador e organizador do sistema financeiro internacional, como também uma ferramenta do poder. Utilizada largamente pelos países ricos, especialmente pelos Estados Unidos, o FMI acaba moldando e impondo a sua vontade ao restante do mundo.
Porém, deve-se entendê-lo como parte de um novo sistema internacional, tais como a ONU e o Banco Mundial, forjado pelos dramáticos acontecimentos provocados pela Segunda Guerra Mundial.

O Acordo de Bretton Woods

Durante três semanas de julho de 1944, do dia 1º ao dia 22, 730 delegados de 44 países do mundo então em guerra, reuniram-se no Hotel Mount Washington, em Bretton Woods, New Hampshire, nos Estados Unidos, para definirem uma Nova Ordem Econômica Mundial. Foi uma espécie de antecipação da ONU (fundada em São Francisco no ano seguinte, em 1945) para tratar das coisas do dinheiro. A reunião centrou-se ao redor de duas figuras chaves: Harry Dexter White, Secretário-Assistente do Departamento do Tesouro dos Estados Unidos e de Lord Keynes, o mais famoso dos economistas, representando os interesses da Grã-Bretanha, que juntos formavam o eixo do poder econômico da terra inteira.
Acertou-se que dali em diante, em documento firmado em 22 de julho de 1944, na era que surgiria das cinzas da Segunda Guerra Mundial, haveria um fundo encarregado de dar estabilidade ao sistema financeiro internacional bem como um banco responsável pelo financiamento da reconstrução dos países atingidos pela destruição e pela ocupação: o FMI (Fundo Monetário Internacional) e o Banco Internacional para a Reconstrução e o Desenvolvimento, ou simplesmente World Bank, Banco Mundial, apelidados então de os Pilares da Paz.

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