
Quando os ventos chegam as áreas de baixa pressão do equador, os ventos alísios mudam de curso e ''sobem” para os níveis de pressão mais alta. Quando isso ocorre o vento perde umidade e causa um resfriamento dessas áreas com alta pressão. Ainda nas áreas de alta pressão os ventos tendem a agir no sentido contrario ao vento alísio. São os chamados ventos contra-alísios.
Os ventos contra alísios são ventos secos que atingem as zonas tropicais do globo terrestre. A ação do ventos contra alísios nesta área explica o fato de os maiores desertos do mundo, inclusive o do Saara, ficarem nesta região. Os ventos não permitem formação de nuvens nessas áreas, com isso o sol tem mais incidência, por isso o aquecimento maior nessas áreas.
Sendo assim os ventos alísios sopram das regiões de alta, para as regiões de baixa pressão no sentido da linha do equador. Nas regiões de baixa pressão eles vão em direção aos trópicos (os alísios sul para o trópico de capricórnio, e do alísios norte para o trópico de câncer). Enquanto os ventos alísios são ventos úmidos e causam chuvas nas áreas de atuação, além de ser o vento que proporciona o fenômeno do el Nino da La Nina. Já o vento contra alísio é um vento mais seco, e que vai dos trópicos até a região de alta pressão do equador, fazendo o ciclo dos ventos alísios.
Os movimentos contínuos dos ventos alísios não são uniformes, tendo algumas variações de acordo com alguns fenômenos como, por exemplo, a rotação da terra. Causadores do El Niño, esses ventos também são responsáveis pela distribuição da energia térmica recebida pela superfície do planeta e também por levar umidade para as zonas temperadas e a ar seco e quente para os trópicos.
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