quarta-feira, 29 de junho de 2011

AULÕES DO CIS

Os professores que integram a equipe do CIS (CURSOS ISOLADOS SUASSUNA), convidam a comunidade estudantil do Rio Grande do Norte a participar dos AULÕES que serão realizados entre os meses de agosto e outubro do corrente ano, realizado no auditório do COLÉGIO NOSSA SENHORA DAS NEVES (NEVES)

Programação dos AULÕES:

AGOSTO:

07/08 - HISTÓRIA GERAL

21/08 - GEOGRAFIA GERAL



SETEMBRO:
11/09 - HISTÓRIA DO BRASIL 


18/09 - GEOGRAFIA DO BRASIL


OUTUBRO:
16/10 - O CIS CANTA CHICO


30/10 - HISTÓRIA E GEOGRAFIA DO RN


As senhas podem ser adquiridas na sede do CIS, anexo ao CADE na Avenida Deodoro. O pacote de AULÕES custa 90,00 R$ e as senhas individuais custam 20,00 R$.

 

segunda-feira, 27 de junho de 2011

Povos Pré-Colombianos


A ORIGEM DOS
POVOS AMERICANOS
Os habitantes do continente americano descendem de populações advindas da Ásia, sendo que os vestígios mais antigos de sua presença na América, obtidos por meio de estudos arqueológicos, datam de 11 a 12,5 mil anos. Todavia, ainda não se chegou a um consenso acerca do período em que teria havido a primeira leva migratória.
Os povos indígenas que hoje vivem na América do Sul são originários de povos caçadores que aqui se instalaram, vindo da América do Norte através do istmo do Panamá, e que ocuparam virtualmente toda a extensão do continente há milhares de anos. De lá para cá, estas populações desenvolveram diferentes modos de uso e manejo dos recursos naturais e formas de organização social distintas entre si.
Não existe consenso também, entre os arqueólogos, sobre a antigüidade da ocupação humana na América do Sul. Até há alguns anos, o ponto de vista mais aceito sobre este assunto era o de que os primeiros habitantes do continente sul-americano teriam chegado há pouco mais de 11 mil anos.
No Brasil, a presença humana está documentada no período situado entre 11 e 12 mil anos atrás. Mas novas evidências têm sido encontradas na Bahia e no Piauí que comprovariam ser mais antiga esta ocupação, com o que muitos arqueólogos não concordam. Assim, há uma tendência cada vez maior de os pesquisadores reverem essas datas, já que pesquisas recentes vêm indicando datações muito mais antigas
HÁ 500 ANOS
Há cinco séculos, os portugueses chegaram ao litoral brasileiro, dando início a um processo de migração que se estenderia até o início do século XX, e paulatinamente foram estabelecendo-se nas terras que eram ocupadas pelos povos indígenas.

sexta-feira, 24 de junho de 2011

UMA DISCÓRDIA FAMILIAR


Irmãos de sangue e parceiros no ódio, árabes e judeus digladiam-se na Terra Santa desde o final do século XIX. É um trágico e visceral embate que tem tudo para acabar mal
No olho da rua: Abraão obedece Sara e expulsa Agar e o pequeno Ismael de sua morada; começava a saga do povo árabe
Reza o Velho Testamento que Abraão recebeu de Deus, por volta dos 75 anos de idade, o chamado para se mudar de mala e cuia para os rincões de Canaã, com a promessa de que seus descendentes dariam origem ali a uma grande nação. Dez anos depois, porém, já estabelecido na nova terra, o longevo migrante ainda não havia conseguido gerar a tão esperada prole. Sara, a esposa, o instigou a desposar sua serva, a egípcia Agar, para fazer valer o desígnio divino – união que produziu o menino Ismael. Quando o rapagote completava seu 13º aniversário, Abraão, já com 99 anos, teve outro encontro com Deus, que reiterou a promessa feita anteriormente e garantiu que a posteridade de Abraão sairia das entranhas de Sara. Dito e feito: no ano seguinte veio ao mundo Isaac, filho do centenário porém fecundo patriarca.
Na festa de apresentação de Isaac, contudo, Sara viu o primogênito zombando do caçula, e ordenou ao marido que expulsasse Agar e Ismael de seus domínios. A idéia de desterrar o sangue do seu sangue não agradou a Abraão, que apenas levou a cabo a ação por ter a garantia de Deus que seu filho com a escrava também teria um destino fabuloso, iniciando outra grande nação.

Assim, fornecendo um pão e um odre de água a Agar e Ismael, o patriarca mostrou-lhes o caminho da rua logo na manhã seguinte. Ambos erraram por algum tempo pelo deserto da Bersabéia, até que Ismael se fixou no deserto da Arábia, produzindo doze filhos – as doze tribos ismaelitas, ancestrais do povo árabe.

Do outro lado da família, em Canaã, seu irmão Isaac teve como prole Esaú e Jacó. Os doze herdeiros deste último (rebatizado mais tarde de Israel) compuseram as doze tribos que deram origem ao povo hebreu.

TRATADOS

Até chegar ao traçado atual, os limites territoriais brasileiros foram discutidos e estabelecidos em diversos tratados. Os tratados mais antigos que definiram o Brasil, enquanto Colônia de Portugal foram:
1º 1493 - Bula "Inter Coetera"
No qual o Papa Alexandre VI concedeu a Espanha as terras descobertas ou que se descobrissem a partir de um meridiano distante 100 (Cem) léguas a Ocidente de qualquer das ilhas de Açores e Cabo Verde.

2º 1494 - Tratado de Tordesilhas
Assinado na povoação castellana de Tordesillas, que hoje faz parte da Espanha, mas, naquela época, situava-se entre Portugal e Castela, o tratado definiu a partilha a partilha do chamado Novo Mundo entre ambas as Coroas, um ano e meio após Cristóvão Colombo ter reclamado oficialmente a América para Isabel a Católica. 
O Tratado de Tordesilhas anulou a Bula Alexandrina, e estabeleceu a divisão do globo terrestre em dois hemisférios por um meridiano localizado a 370 léguas a Oeste das ilhas de Cabo Verde. 
Pela linha divisória traçada de pólo a pólo,
as terras até 370 léguas a Oeste das ilhas de Cabo Verde
pertenciam a Portugal, e as terras a Leste, a Espanha.
A localização correta das Linhas de Tordesilhas revelou-se impraticavel, na época, pela impossibilidade da determinação de longitudes, o que só foi possível cerca de dois séculos após.
Por essa demarcação, os limites do Brasil iam
de Belém do Pará a Laguna, em Santa Catarina.
Durante o domínio espanhol (1580-1640), esse tratado perdeu o efeito em virtude e todas as terras portuguesas terem caído sob o poder de Espanha.
Com a expedição de Pedro Álvares Cabral à Índia, a costa do Brasil foi descoberta (Abril de 1500) pelos europeus, o que séculos mais tarde viria a abrir uma polêmica historiográfica acerca do "acaso" ou da "intencionalidade" da descoberta. Observe-se que uma das testemunhas que assinaram o Tratado de Tordesilhas, por Portugal, foi Duarte Pacheco Pereira, um dos nomes ligados a um suposto descobrimento do Brasil pré-Cabralino.
Em princípio, o tratado resolvia os conflitos que seguiram à descoberta do Novo Mundo por Cristóvão Colombo. Muito pouco se sabia das novas terras, que passaram a ser exploradas por Castela. De imediato, o tratado garantia a Portugal o domínio das águas do Atlântico Sul, essencial para a manobra náutica então conhecida como volta do mar, empregada para evitar as correntes marítimas que empurravam para o norte as embarcações que navegassem junto à costa sudoeste africana, e permitindo a ultrapassagem do cabo da Boa Esperança. Nos anos que se seguiram Portugal prosseguiu no seu projeto de alcançar a Índia, o que foi finalmente alcançado pela frota de Vasco da Gama, na sua primeira viagem de 1497-1499.
 Com o retorno financeiro da exploração americana (o ouro castelhano e o pau-brasil português), outras potências marítimas européias (França, Inglaterra, Países Baixos) passaram a questionar a exclusividade da partilha do mundo entre as nações ibéricas. Esse questionamento foi muito apropriadamente expresso por Francisco I de França, que ironicamente pediu para ver a cláusula no testamento de Adão que legitimava essa divisão de terras.
Por essa razão, desde cedo apareceram na costa do Brasil embarcações que promoviam o comércio clandestino, estabelecendo contato com os indígenas e aliando-se a eles contra os portugueses. Floresceram o corso, a pirataria e o contrabando, pois os armadores de Honfleur, Ruão e La Rochelle, em busca de pau-brasil fundavam feitorias e saqueavam naus. O mais célebre foi um armador de Dieppe, Jean Ango ou Angot.
Concluída a volta ao mundo iniciada por Fernão de Magalhães (1519-1521), uma nova disputa entre as nações ibéricas se estabeleceu, envolvendo a demarcação do meridiano pelo outro lado do planeta e a posse das ilhas Molucas (atual Indonésia), importantes produtoras de especiarias. O Tratado serviu como base para as negociações da Junta de Badajoz em 1524, quando se negociou sobre as Molucas e as Filipinas, originalmente situadas na órbita portuguesa, consideradas castelhanas em troca do Brasil (Luciano Pereira da Silva. História da Colonização Portuguesa no Brasil (t. I). Porto, 1922). Para solucionar esta nova disputa, celebrou-se o tratado de Saragoça (22 de abril de 1529).
Posteriormente, durante a Dinastia Filipina (União Ibérica), os portugueses se expandiram de tal forma na América do Sul que, em 1680, visando o comércio com a bacia do rio da Prata e a região andina, fundaram um estabelecimento à margem esquerda do Prata, em frente a Buenos Aires: a Colônia do Sacramento. A fixação portuguesa em território oficialmente espanhol gerou um longo período de conflitos armados, conduzindo à negociação do Tratado de Madrid (1750).

quarta-feira, 22 de junho de 2011

Outras Fontes de Energia Alternativas




Outras fontes de energia

BIOMASSA - Um termo amplo, que abrange materiais não-fósseis de origem biológica que constituem uma fonte de energia renovável. Esse material de origem vegetal pode ser convertido em combustíveis. Alguns tipos de biomassa são mais usados hoje em dia, como os óleos vegetais, grãos e a cana-de-açúcar. Há cada vez mais carros em todo mundo que são movidos a biocombustíveis ou a uma mistura de biocombustíveis e combustíveis fósseis. O Brasil é o pioneiro mundial no uso do álcool combustível em larga escala. Em suas viagens internacionais, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva tem procurado incentivar mais países a optar por essa alternativa energética.

GEOTÉRMICA - A energia geotérmica usa o calor do núcleo da Terra, que aquece rochas, fontes de água próximas da superfície ou lençóis subterrâneos, aproveitados com a perfuração de poços. Apenas 0,4% da capacidade de geração de energia no mundo é geotérmica. Na Islândia, água quente é encanada diretamente da natureza e usada no aquecimento das casas. Em vários outros países, como Estados Unidos, Japão e Nova Zelândia, a energia geotérmica também é utilizada.

HIDROGÊNIO - Embora o hidrogênio não seja uma fonte primária de energia (ou seja, ele tem que ser criado a partir de outros combustíveis), estudiosos acreditam que é uma grande promessa para o futuro. O hidrogênio é abundante e não polui. No entanto, a tecnologia para aproveitá-lo ainda tem problemas, e o hidrogênio é difícil de se transportar e armazenar.

ENERGIA DOS OCEANOS - Existe o potencial de se produzir energia se aproveitando a diferença de temperatura entre o fundo dos oceanos e a superfície, aquecida pelo Sol. Há uma estimativa de que menos de 0,1% da energia solar dos oceanos poderia saciar mais de 20% da demanda diária de energia dos Estados Unidos. Mas a tecnologia para aproveitar esse tipo de energia ainda está no futuro distante.

Energias solar e Maremotriz




SOLAR - O Sol é uma fonte de energia não-poluidora e renovável que pode ser aproveitada por meio das células fotovoltaicas. Instaladas em painéis, elas transformam os raios solares em energia. Os painéis já estão instalados em telhados de muitas casas e estabelecimentos comerciais em todo o mundo. Em uma escala maior, sistemas de energia solar foram construídos e estão sendo projetados em várias cidades de países como a Alemanha e os Estados Unidos. A solar é possivelmente a forma mais cara de energia renovável. No entanto, os custos estão caindo e, uma vez instalada, a energia é gratuita.

MAREMOTRIZ - Os oceanos têm um grande potencial energético não utilizado. Pouco conhecidas no Brasil, as tecnologias de energia maremotriz são relativamente novas e pouco usadas, em comparação com as tecnologias para aproveitamento das energias solar e eólica. Os custos ainda são altos, o que significa que, pelo menos por ora, é improvável que essa tecnologia seja competitiva do ponto de vista econômico. Segundo o Departamento de Energia dos Estados Unidos, o potencial energético das ondas nas áreas costeiras é de entre dois e três milhões de megawatts. O sul da África, a Austrália e o norte do Canadá são algumas das áreas consideradas ricas em potencial maremotriz.

terça-feira, 21 de junho de 2011

Divisão do Pará II


A proposta de divisão do Pará
Localizado na Região Norte, o estado do Pará, com extensão territorial de 1.247.950,003 quilômetros quadrados, é a segunda maior unidade federativa do Brasil, correspondendo a 14,6% do território nacional, atrás somente do Amazonas (1.559.161,682 km²). Conforme contagem populacional realizada em 2010 pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), sua população é de 7.581.051 habitantes, distribuídos em 143 municípios.
A grande extensão territorial do Pará tem sido um dos argumentos utilizados para uma divisão desse território e a consequente formação de dois novos estados, além do atual Pará: Tapajós e Carajás. Os defensores desse projeto alegam que em razão da extensão paraense, as políticas públicas não são realizadas com eficácia, e a redução dessa área proporcionaria administrações mais eficientes.
Outros estados brasileiros foram criados através da divisão de uma unidade federativa, como, por exemplo, o Tocantins (divisão de Goiás) e Mato Grosso do Sul (fragmentação do Mato Grosso).
Caso seja concretizada a fragmentação do território paraense, o estado de Carajás, localizado na porção sudeste, terá 285.000 quilômetros quadrados, cuja capital será a cidade de Marabá. A população dessa região é de aproximadamente 1,3 milhão de habitantes. Essa região apresenta grande riqueza mineral (minério de ferro), além do desenvolvimento da pecuária.
O estado de Tapajós, por sua vez, terá 722.000 quilômetros quadrados, sendo, portanto, o mais extenso. Apesar de compreender a maior área do Pará, essa região é a menos populosa: cerca de 1 milhão de habitantes. Sua capital será a cidade de Santarém. Essa região apresenta pouco desenvolvimento econômico, composta por grandes áreas preservadas e muitos rios.
Restariam cerca de 240.689 quilômetros quadrados para o estado do Pará, sua população seria reduzida para aproximadamente 5,2 milhões de habitantes.
Opositores a essa divisão argumentam que esse processo geraria gastos desnecessários para a União e que essa proposta é uma estratégia política, pois 3 novos cargos de senadores e 8 de deputados seriam proporcionados para cada um desses novos estados.
Outro aspecto negativo alegado refere-se à economia dessas novas unidades federativas, visto que a região de Tapajós possui grandes áreas florestais, sendo proibido o desmatamento, além de reservas indígenas e áreas de conservação integral. No entanto, os defensores dessa divisão alegam que Tapajós possui grande potencial econômico, através da expansão da fronteira agrícola.
Caso seja aprovado o projeto de divisão do Pará, um plebiscito será organizado pelo Tribunal Regional Eleitoral (TER) paraense. Essa votação está prevista para 2011, caso seja aprovada, o Pará não será afetado somente no espaço físico, mas também nos aspectos administrativos e socioeconômicos.

Os Combustíveis fósseis




CARVÃO - O principal combustível associado com a Revolução Industrial continua sendo uma fonte de energia essencial. A produção de carvão mineral em todo o mundo cresceu 65% nos últimos 25 anos. As reservas são abundantes, e estima-se que durem pelo menos mais 164 anos - mais do que o petróleo ou o gás natural. O carvão supre 24% das necessidades primárias de energia mundiais, e é a maior fonte única para a eletricidade no planeta (40%). Mas ele também é o combustível que emite mais gases poluentes proporcionalmente, levando-se em conta a energia que produz).

PETRÓLEO - Apesar de conhecido há muitos séculos, só começou a ser usado como combustível recentemente.

Desde o desenvolvimento dos processos de refinaria e o início do boom comercial, há 150 anos, o petróleo assumiu um papel central na economia mundial. Além de ser usado para mover carros, aviões e navios, e para aquecer casas e escritórios, ele também fornece matéria-prima para plásticos, produtos químicos, fertilizantes e tecidos. Ele responde por 6,9% da geração de energia elétrica. A cotação do petróleo vem atingindo altas recordes no mercado internacional desde 2005, por causa da instabilidade em áreas onde ele é mais extraído e por sinais de que os suprimentos podem estar se esgotando.

GÁS NATURAL - É encontrado em bolsões próprios, ou em depósitos de carvão e petróleo. Sua queima é menos poluente que a do petróleo e do carvão, pois ele produz menos dióxido de carbono que esses outros combustíveis. Sua contribuição para a demanda primária total de energia deve subir em 25% até 2030. Ele é uma importante fonte para a geração de energia e a produção industrial. O gás liquefeito e comprimido também é usado em veículos.

segunda-feira, 20 de junho de 2011

Energia Atômica



FISSÃO - A fissão nuclear a base do atual sistema de produção de energia desse tipo. Ela envolve a divisão dos núcleos de certos isótopos como o urânio-235, durante a qual é liberada grande quantidade de energia. Reatores nucleares comerciais começaram a funcionar nos anos 50 e, atualmente, os cerca de 440 que existem respondem por mais de 15% da energia global. Apesar de prometer energia limpa e abundante, a indústria nuclear enfrenta resistência por parte da opinião pública por causa de acidentes (como o de reator de Chernobyl, em 1986) ou devido à dificuldade de se lidar com o lixo nuclear. Entretanto, com o aumento dos preços dos combustíveis fósseis e a pressão cada vez maior para que diminua a poluição ligada às mudanças climáticas, alguns países contemplam a possibilidade de expandir sua capacidade de produção desse tipo de energia.

FUSÃO - Esse sistema parte do princípio de que energia é liberada ao se forçar a união de dois núcleos atômicos com menor massa, em vez de dividir um maior. É o processo que cria a energia nas estrelas. Alguns acreditam que a fusão nuclear irá um dia produzir uma alternativa limpa aos combustíveis fósseis, permitindo criar grande quantidade de energia usando combustíveis abundantes, como água e lítio, sem produzir poluentes como subproduto. No entanto, ainda existem muitas dificuldades científicas e técnicas a se resolver antes de essa tecnologia estar disponível para uso comercial - o que não deve ocorrer antes de 2045 ou 2050.

domingo, 19 de junho de 2011

Energias hidrelétrica e eólica




HIDRELÉTRICA - É a principal forma de produção renovável de energia hoje em dia. Ela se fundamenta no aproveitamento da água, que é canalizada para uma turbina e a movimenta, o que alimenta um gerador. Existe um gasto significativo na construção inicial da usina e da represa, mas a energia hidrelétrica é barata, não tem a desvantagem de produzir dióxido de carbono nem depende da variação dos preços e da oferta de combustíveis. Em 2003, quase 16% da energia produzida no mundo vinha de usinas hidrelétricas. Trata-se do principal tipo de energia produzida no Brasil para uso em residências e escritórios.

EÓLICA - A energia eólica é atualmente a segunda mais comum forma de energia renovável, só perdendo para a hidrelétrica. As turbinas, geralmente com dezenas de metros de diâmetro, não poluem e são fáceis de construir. Elas podem ser instaladas tanto em terra quanto no mar, mas a produção de energia depende da existência de ventos. Os críticos também dizem que as turbinas prejudicam muito o panorama. A Europa é a região do mundo onde mais se aproveita a energia eólica.

sábado, 18 de junho de 2011

Bandeirantes

Considerados homens valentes, os bandeirantes contribuíram para a construção da história do Brasil. Os bandeirantes podem ser classificados como os desbravadores do Brasil. Entre alguns famosos, podemos citar Bartolomeu Bueno da Silva, Antônio Raposo Tavares, Manuel de Borba Gato, Fernão Dias Pais e Domingos Jorge Velho. A polêmica faz parte de sua história. Eles eram homens que usavam roupas simples e foram utilizados pelos portugueses para capturar e lutar contra indígenas e escravos foragidos.
Os bandeirantes exploravam territórios de norte à sul do Brasil. As expedições ao interior do país eram nomeadas de Entradas ou Bandeiras. Uma das principais rotas utilizadas por eles foi o Rio Tietê. No entanto há uma diferença entre essas terminologias. Entradas eram empreitadas financiadas pelo governo, ou seja, oficiais; as particulares levavam o nome de Bandeiras, pagas por senhores de engenhos e comerciantes.
Os bandeirantes Fernão Dias e Manuel Borba Gato seguiram em uma empreitada por Minas Gerais atrás de pedras preciosas, a partir do século XVII, quando Portugal iniciou o seu interesse por ouro. Antes disso as expedições tinham como objetivo capturar índios e escravos fugitivos.
Alguns bandeirantes, como Francisco Bueno, seguiram a sua expedição e exploração além do território brasileiro, tendo missões no Sul até o Uruguai.
A expansão e o descobrimento de muitas áreas brasileiras se devem aos bandeirantes, que em determinados momentos agiam violentamente contra os índios.
Em resumo existiram três tipos de expedições efetuadas pelos bandeirantes. A primeira classificada como tipo apresador para prender índios que seriam vendidos como escravos; a segunda seria rotulada do tipo prospector, onde a finalidade seria explorar as terras brasileiras a procura de pedras preciosas e ouro e por fim, a terceira expedição voltada para combater os quilombos (tipo sertanismo de contrato).
Violentos ou não, mocinhos ou bandidos, os bandeirantes foram os grandes precussores da história do Brasil.