terça-feira, 16 de agosto de 2011

A ESTRUTURA POR SEXOS DA POPULAÇÃO


Existe normalmente um equilíbrio de proporções entre o número de pessoas do sexo masculino e do sexo feminino. A população feminina, no geral, é um pouco maior que a masculina, pois a expectativa de vida do sexo feminino é superior a do masculino. Mas essa diferença quase nunca é significativa. Em geral apenas os países de imigração possuem maior população masculina, enquanto as áreas ou países de emigração possuem maioria de mulheres. As diferenças, contudo, raramente ultrapassam os 5%.

A taxa de mortalidade masculina costuma ser superior a feminina, principalmente devido a diferença de vida levada entre homens e mulheres. Os homens costumam frequentar bem menos o médico do que as mulheres, além disso, as guerras matam mais homens, assim como também a imprudência está mais relacionada ao sexo masculino. Todavia, nas taxas de natalidade e o equilíbrio se restabelece: a feminina é ligeiramente inferior a masculina.

Entretanto, apesar de constituírem cerca da metade, ou um pouco mais, da população de cada país, as mulheres não desfrutam de condições econômicas e sociais iguais a dos homens. Em relação ao trabalho, por exemplo, a percentagem de mulheres sobre o total da população economicamente ativa ainda é quase sempre minoritária, embora isso venha diminuindo rapidamente nas últimas décadas. Todavia, mesmo com a expansão das mulheres na força de trabalho, em geral, as médias salariais para o sexo feminino continuam inferiores ao sexo masculino.

Até a década de 1930, principalmente em função do predomínio do movimento imigratório masculino, havia mais homens que mulheres no Brasil. O primeiro censo brasileiro realizado em 1872 apontou 51,5% de homens e 48,5% de mulheres. Depois do censo de 1940, a população feminina brasileira passou a predominar, embora com pequena diferença. Em 2000 a relação passou a ser de 49,2% de homens e 50,8% de mulheres. A razão fundamental desse predomínio feminino está na maior mortalidade masculina (acidentes, doenças, violência urbana) seguida pela emigração.

Nenhum comentário:

Postar um comentário