Para muitos, a information society, a sociedade de informação, representa a maior de todas as revoluções ocorridas. E nem é recente. Teve início no século XIX, ou, retrocedendo ainda mais, com o advento do sistema tipográfico, no século XV, na “Galáxia de Gutemberg”, com o aparecimento do livro, que Marshall McLuhan chamou de “cultura portátil”. Novos inventos, no entanto, permitiram a aceleração sem medida: a fotografia, o telégrafo, o telefone, o telégrafo sem fio, o sistema de cabos submarinos, o cinematógrafo, em conjunto eles vão inaugurar mudanças extraordinárias na vida humana. Acrescidas, se sabe, de outras dezenas de instrumentos criados e desenvolvidos neste século.
Carl Dahlman, funcionário do Banco Mundial, cita um discurso de David F. Linowes, proferido em plena Casa Branca, em 1990:
Levou-se do tempo de Cristo até meados do século XVIII para que os conhecimentos dobrassem. Dobraram de novo l50 anos mais tarde, e depois, novamente em apenas cinqüenta anos. Hoje, dobram a cada quatro ou cinco anos. Produziram-se mais novas informações nos últimos trinta anos do que nos cinco mil anteriores.
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