terça-feira, 26 de março de 2013

MUDANÇAS NO ENEM 2013



Agora, tirar nota 1000 na redação do ENEM está mais difícil. A partir de agora, todas as redações que obtiverem nota 1.000 na avaliação de dois corretores serão examinadas também por uma banca de avaliadores. Esta banca será mais exigente por ser formada por três professores com título de doutor. O objetivo desta banca é [...]

quinta-feira, 21 de março de 2013

Taylorismo e Fordismo


Com o avanço do sistema capitalista, o início do século XX foi um período de intensas alterações no sistema produtivo. As principais mudanças focaram na relação do trabalhador com o objeto, e foram desenvolvidas por Frederick Taylor – com o Taylorismo - e Henry Ford - com o Fordismo.

Frederick Winslow Taylor (1856–1915), norte americano de Filadélfia, era um engenheiro mecânico que em 1911 desenvolveu uma obra chamada “Os princípios da administração”, que continha uma série de métodos inovadores para a produção industrial. Esse novos métodos ficaram mundialmente conhecidos por taylorismo, em relação ao seu sobrenome.
Taylor colocou que o proletário deveria focar em sua parcela do processo produtivo e desempenhá-la no menor tempo possível, não precisando ter conhecimento do todo produzido. Além disso, o empregado deveria evitar o gasto de energia “desnecessário”, limitando seus atos apenas para a produção do que lhe era determinado pelo patrão.
Além das inovações no modo de ação do proletário, Taylor afirmou que a hierarquização educava os funcionários e evitava protesto e desordem. O gerente era responsável por cronometrar e fiscalizar o trabalho de cada funcionário, sendo este passível de repreensão e punições. Em contra partida, Taylor também defendia a competição interna e a premiação para aquele funcionário de melhor desempenho. Era totalmente contra a organização dos trabalhadores, travando grandes conflitos com os sindicatos da época.
Henry Ford (1863 – 1947) foi um empreendedor americano fundador da Ford Motor Company que, inspirado no método idealizado por Taylor, foi responsável pela criação de um sistema industrial chamado de fordismo. A grande inovação do fordismo em relação ao taylorismo foi à introdução de linhas de montagens, na qual o operário era responsável apenas por uma atividade.
Em sua fábrica, Ford determinava a posição de todos seus funcionários, que aguardavam as peças automotivas se deslocarem pelas esteiras de montagem da fábrica para executarem uma única função específica. Cada funcionário tinha apenas uma função em toda linha de montagem, sendo somente responsável, por exemplo, por apertar um determinado parafuso. Além disso, o proletário devia executar sua atividade no tempo determinado pela máquina, pois caso atrasasse alterava toda a produção e era repreendido pelo gerente local.
A limitação funcional do operário causava uma alienação psicológica no indivíduo, pois limitava o conhecimento do operário a função, não tendo nenhuma noção da compreensão do todo. Sem contar os problemas físicos ocasionados pela excessiva repetição da mesma atividade inúmeras vezes ao dia. A jornada exaustiva de trabalho desses indivíduos e os problemas e abusos sofridos por eles podem ser visualizados no filme “Tempos Modernos”, do gênio Charles Chaplin.
Esses dois métodos trabalhísticos tinham o mesmo objetivo: ampliação do lucro dos detentores dos meios de produção. Ambos os autores visaram apenas à ampliação da produção, sem levar em conta os direitos ou as condições de trabalho dos funcionários. Pelo objetivo ter sido cumprido, esses modelos se reproduziram com muita velocidade por diversas empresas e países até os dias atuais, assim como as péssimas condições de trabalho e os abusos com os trabalhadores.

quarta-feira, 20 de março de 2013

CICLO HIDROLÓGICO


O que é o ciclo da água?

O que é o ciclo da água? Eu posso fácil e simplesmente responder que- o ciclo da água "sou eu"! O ciclo da água, também comumente conhecido como ciclo hidrológico, descreve a existência e o movimento contínuo da água sobre, dentro e acima da Terra. A água da Terra está sempre em movimento e sempre mudando de estado, de liquido para vapor, depois para gelo e novamente de volta para seu estado inicial. O ciclo da água tem funcionado por bilhões de anos e toda a vida na Terra depende dele; a Terra seria um lugar muito sem graça para viver sem ele.

Resumo do ciclo da água

Diagrama do Ciclo da Água.
O ciclo da água não tem um ponto inicial, mas um bom lugar para começar são os oceanos. O Sol, que aciona o ciclo da água, aquece a água, que evapora para o ar. As correntes de ar que se elevam na atmosfera, levam o vapor para cima na atmosfera junto com a água da evapotranspiração que é a água que transpirou das plantas e a evaporada da terra. O vapor sobe no ar onde temperaturas mais baixas fazem com que ele se condense em nuvens.
As correntes de ar movem as nuvens ao redor do globo, e as partículas de água colidem e caem do céu como precipitação ou chuva. Alguma precipitação cai como neve e pode se acumular como camadas de gelo e geleiras. A neve nos climas mais quentes freqüentemente se derrete quando chega a primavera e a água derretida escorre sobre a terra como uma corrente de neve derretida. Parte da neve e do gelo se sublima diretamente em vapor, pulando a fase de fusão completamente. A maior parte da precipitação cai de volta nos oceanos e na terra, onde, devido à gravidade, a precipitação flui sobre o terreno como corrente de superfície.
Parte da corrente entra nos rios, com o fluxo dos rios correndo para o mar. A corrente de superfície e a água do lençol vazando da terra se acumula como água doce em lagos e rios. Entretanto nem toda a corrente flui para os rios. Muito dela infiltra-se nas profundezas do solo e reenche os aqüíferos (rocha saturada da sub-superfície), que armazena enormes quantidades de água doce por longos períodos de tempo.
Alguma infiltração permanece próxima à superfície da terra e pode vazar de volta em corpos de água da superfície (e do oceano) como descarga da água do lençol subterrâneo, e alguma água do lençol acha aberturas e emerge como fontes de água doce. No tempo, então, esta água continua a movimentar-se, alguma reentra nos oceanos onde o ciclo da água "termina" e... recomeça.

sexta-feira, 15 de março de 2013

CORRENTES MARÍTIMAS


Correntes oceânicas profundas - a correia transmissora mundial



Fato rápido
Uma conhecida corrente de densidade ocorre no ponto em que o Mar Mediterrâneo, mais salino, se despeja no Oceano Atlântico. Durante a Segunda Guerra Mundial, submarinos usavam essa corrente para entrar e sair do Mediterrâneo sem nem ligar os motores.
Invisível para nós, criaturas terrestres, uma corrente subaquática circunda o globo com força 16 vezes maior que a de todos os rios do planeta combinados [fonte: NOAA: "Ocean" - em inglês]. Essa corrente de águaprofunda é conhecida como correia transmissora mundial e é propelida pelas diferenças em densidade da água. Os movimentos de água gerados pela diferença de densidade são conhecidos comocirculação termossalina, porque a densidade da água depende de sua temperatura e de sua salinidade.

Densidade se refere à massa de um objeto por unidade de volume, ou a quanto ele é compacto. Uma bola de boliche, pesada e compacta, obviamente será mais densa que uma bola de praia. No caso da água, quanto mais fria e salgada, mais densa.

Nos polos do planeta, quando a água congela, o sal não necessariamente congela em sua companhia, de modo que um grande volume de água fria, densa e salgada é deixado para trás. Quando essa água densa afunda para o piso do oceano, é substituída por outras águas, e isso cria uma corrente. A água nova também esfria e afunda, perpetuando o ciclo. Incrivelmente, é esse processo que propele uma corrente de água em torno do globo.
Correntes oceânicas
© 2008 HowStuffWorks
A correia transportadora mundial começa com a água fria em torno do Polo Norte e se dirige ao sul entre a América do Sul e a África, no rumo da Antártida, em parte direcionada pelas massas terrestres que encontra. Na Antártida, ela é recarregada com mais água fria e se divide em duas direções – uma seção se encaminha ao Oceano Índico e a outra ao Oceano Pacífico. À medida que as duas seções se aproximam do Equador, se aquecem e chegam à superfície, em um exemplo de ressurgência. Quando não podem mais avançar, as duas seções retornam ao Oceano Atlântico Sul e por fim ao Oceano Atlântico Norte, onde o ciclo recomeça.

A correia transportadora mundial se move muito mais devagar do que as correntes de superfície – alguns poucos centímetros por segundo, ante dezenas ou centenas de centímetros por segundo. Os cientistas estimam que cada seção da correia transportadora demore mil anos a dar uma volta ao mundo. Por mais lenta que seja, porém, ela movimenta um imenso volume de água – mais de 100 vezes o fluxo do rio Amazonas. [fonte: NOAA: "Currents" - em inglês].


Apertando nossos cintos?
Muitos cientistas temem que o aquecimento global possa afetar a correia transportadora mundial. Caso o aquecimento global cause mais chuva, como alguns acreditam possível, a água fresca adicional reduziria o nível de salinidade nos polos. O gelo derretido, outra possibilidade do aquecimento global, também reduziria os níveis de salinidade. A despeito dos meios, o cenário final seria o mesmo: água mais quente e menos densa que não seria densa o bastante para afundar, detendo a correia transportadora mundial – com consequências amplas e devastadoras [fonte: NOAA: "Currents" - em inglês].

A correia transportadora mundial é crucial para a base da cadeia mundial de alimentação. Ao transportar água pelo planeta, ela enriquece as águas de superfície pobres em dióxido de carbono e deficientes em nutrientes, porque as conduz a camadas oceânicas mais profunda nas quais abundam esses elementos. Os nutrientes e dióxido de carbono das camadas inferiores que são distribuídos pelas camadas superiores permitem o crescimento de algas e vegetação marinha, e isso serve de sustentação a todas as forças de vida. A correia também ajuda a regular a temperatura. 

FONTE: http; www.ciencia.hsw.uol.com.b

terça-feira, 12 de março de 2013

CÍRCULO DE FOGO

Círculo de fogo do Pacífico, ou Anel de fogo do Pacífico (ou às vezes apenas Anel de Fogo), é uma área onde há um grande número de terremotos e uma forte atividade vulcânica, localizado no Norte do Oceano Pacífico. O Anel de Fogo do Pacífico tem a forma de ferradura, com 40.000 km de extensão e está associado com uma série quase contínua de trincheiras oceânicas, arcos vulcânicos, e cinturões de vulcões e / ou movimentos de placas tectônicas. O Anel de Fogo do Pacífico tem cerca de 452 vulcões, são os tipos de vulcões mais destruidores chamados de vulcões "assassinos" e é o lar de mais de 75% dos vulcões ativos e latentes do mundo.

sexta-feira, 8 de março de 2013

Linha Internacional de Datas

Linha Internacional da Data – O meridiano de 180ºé chamado Linha Internacional da Data. É, por convenção internacional, o meridiano que determina a mudança de data. Seja qual for a data a leste da Linha, a  oeste está no dia anterior. Como a Terra gira de oeste para leste, quando é meio-dia de uma segunda-feira a Oeste da Linha, é meio-dia de domingo a Leste