Em seus mais de 8,5 milhões de km2, o Brasil engloba diferentes aspectos naturais, humanos e econômicos. Levando-se em conta essa diversidade, costuma-se dividi-lo em regiões, com base na relativa homogeneidade observável em determinadas áreas.
Para efeito administrativo, adota-se a divisão em cinco macroregiões proposta pelos Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), que foi criado em 1934 com a finalidade de fazer levantamentos econômicos, demográficos e sociais que possibilitassem um conhecimento mais empírico da realidade brasileira. Para efeito de analise, entretanto, utiliza-se também a divisão em três complexos regionais elaborada pelo geógrafo Pedro Pinchas Geider do IBGE.
A Republica Federativa do Brasil, segundo a Constituição de 1988, compõe-se de 27 unidades políticas, sendo 26 Estados e 1 Distrito Federal, onde se localiza a sede do governo.
A divisão regional do país proposta pelo IBGE, respeitando os limites dos estados da federação distribui essas 27 unidades em cinco microrregiões: Norte, Nordeste, Sudeste, Sul e Centro-Oeste, Os critérios para a distribuição são os seguintes: a análise da população, a forma de ocupação do solo, a hierarquia urbana, os hábitos e as tradições de população de consumo, o nível cultural médio dos grupos sociais e o estágio de desenvolvimento das diversas áreas.
A Divisão em Complexos Regionais
Uma das diferenças mais marcantes entre a regionalização do Brasil proposta pelo IBGE é a divisão em três complexos regionais – Amazônia, Nordeste e Centro-Sul – é que esta não segue necessariamente os limites das fronteiras estaduais, pois seus critérios incluem fenômenos sociais e econômicos cujo dinamismo implica uma delimitação espacial que modifica muito.
Assim, para definir esses complexos, privilegiam-se os aspectos geográficos mais significativos em cada um: o quadro natural na Amazônia, o quadro social do Nordeste e o quadro econômico no Centro-Sul. Evidentemente, a existência de elementos que dão certa homogeneidade a essas áreas não significa que elas não comportem uma gama de aspectos diferenciados, dada sua grande extensão territorial.
- Complexo Regional da Amazônia
Abrange quase 60% do território nacional, mas contem apenas cerca de 7% da população do país, caracterizando-se como o complexo regional menos povoado do Brasil.
Em razão desse imenso vazio demográfico e de uma historia econômica que a manteve da economia nacional, essa região tornou-se conhecida muito mais por suas características naturais, em especial o clima quente e chuvoso e a presença das mais exuberantes paisagens vegetais do planeta, a floresta equatorial, do que pelas características de sua população ou pela sua capacidade produtiva.
Nas ultimas décadas, no entanto, sobretudo na sua porção oriental, passou a apresentar uma dinâmica mais intensa, a partir de um processo de ocupação calcado na implantação de grandes projetos agropecuários e de exportação de minerais, vinculados ao grande capital nacional ou transnacional.
- Complexo Regional do Nordeste
Com uma área equivalente a pouco mais de 15% do país e uma população que corresponde a 25% do total de brasileiros, pode ser caracterizada como uma área medianamente povoada.
A grande questão do complexo nordestino não reside na sua extensão territorial ou no seu numero de habitantes, nem no seu quadro natural, que é bastante diversificado. O principal elemento caracterizador da região, o que lhe dá homogeneidade, é o quadro social e econômico.
De todo o Brasil, o complexo nordestino é, sem duvida, a porção que mais se caracteriza por uma economia tradicional, em que os entraves à modernização são muito fortes e dificultam ao extremo uma aceleração da dinâmica do desenvolvimento regional. Tal situação fica evidente quando analisam seus indicadores sociais, bem abaixo da média nacional.
- Complexo regional do Centro-Sul
Abrangendo uma área de quase 25% do país, concentra cerca de 68% da população brasileira, sendo a região mais populosa e mais povoada.
Esse complexo é o mais dinâmico em termos de economia nacional, em praticamente em todos os setores de atividade. Nele estão concentrados os investimentos em produção agrária, produção industrial, desenvolvimento tecnológico, pesquisa cientifica, infra-estrutura, transportes e energia. Assim como serviços, as atividades financeiras e as sedes das grades empresas de capital nacional e estrangeiro.
Por isso é a região brasileira na qual se concentra a maior parte da renda nacional e oferece em media, as melhores condições de vida a seus habitantes.
Oi Bosco, obrigada por comentar no meu blog!! vc é um ótimo professor, estou adorando suas aulas. Um abraço!!
ResponderExcluirAmei esse site . '-' ele me ajudou a fazer um trabalho e que concerteza vou tirar 10 . abraços
ResponderExcluiroi (:
ResponderExcluirBosco, não sou sua aluna mais o blog me ajudou em um trabalho *-* obrigada.
ResponderExcluirTambém gostei muito das explicações, e me ajudou em meu trabalho, obrigada!
ResponderExcluiroi bosco adorei seu blog principalmente
ResponderExcluirpara tirar duviadas vc é um
professor adore suas explicações mim
ajudou muito em um trabalho
obrigada!!!!
eu queria saber como começou o processo de regionalizações brasileiras
ResponderExcluiradoreiii seu site
ResponderExcluirnao explicou sobre hirarquia muito chato
ResponderExcluirmuito legal.
ResponderExcluiramei o seu blog e sempre vou dar uma olhandinha,abç!!!
ResponderExcluira chato pacas
ResponderExcluirnão achei nada do que eu queria
Muito bom seu blog,parabens!
ResponderExcluirVou tirar um dez no meu trabalho!!!!!!!
nossa explica todo mundo bom !
ResponderExcluirOla querido professor e quase colega de profissão... a imagem dos complexos regionais vai me ajudar muuuito num trabalho de metodologia aqui no IFRN.
ResponderExcluirGrande beijo, Laís Ariane.
Vc está de parabéns, pelo seu Blog q vai me ajudar bastante e ah Outras pessoas tambem ^^
ResponderExcluirO pulso,ainda pulsa!
ResponderExcluirera pra coloca mais meu professor ele e maluko vai coloca isso tudo manda gravar capitais é tudo no mapa
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