O Que são Blocos Ecônomicos?
São associações de países que
estabelecem relações econômicas privilegiadas entre si. O primeiro bloco
surge na Europa em 1957, com a criação da Comunidade Econômica Européia
(CEE), atual União Européia (UE). Mas a tendência de regionalização da
economia só se fortalece nos anos 90, com o fim da Guerra Fria. Na
América se destacam o Nafta, o Mercosul e, em menor grau, o Pacto Andino
e o Caricom; na Europa, a UE e a Comunidade dos Estados Independentes
(CEI); na África há o SADC; na Ásia, o Asean. Também está em fase de
implantação o bloco transcontinental Apec, que reúne países da América e
da Ásia, e continuam as negociações para a formação de um bloco
abrangendo toda a América, o Alca.
Tipos de blocos
Os blocos
econômicos classificam-se em zona de livre comércio, união aduaneira,
mercado comum e união econômica e monetária. Na zona de livre comércio,
há redução ou a eliminação das taxas alfandegárias que incidem sobre a
troca de mercadorias dentro do bloco. A união aduaneira, além de abrir
mercados inteiros, regulamenta o comércio dos países-membros com nações
externas ao bloco. Já o mercado comum garante a livre circulação de
pessoas, serviços e capitais.
UNIÃO EUROPÉIA
– Originada da CEE, a União Européia é o segundo maior bloco econômico
do mundo em termos de PIB: 8 trilhões de dólares. Formado por 15 países
da Europa Ocidental, conta com uma população de 374 milhões.
Em 1992 é consolidado o Mercado Comum Europeu, com a eliminação das barreiras alfandegárias entre os países-membros. Aprovado em 1991, em Maastricht (Holanda) o Tratado da União Européia entra em vigor em 1993. É composto de dois outros – o da União Política e o da União Monetária e Econômica, que estabelece a criação de uma moeda única. No âmbito social são definidos quatro direitos básicos dos cidadãos da União Européia: livre circulação, assistência previdenciária, igualdade entre homens e mulheres e melhores condições de trabalho.
Desde 2002, circulam as notas de Euro em todos os países da União Européia, com poder legal para efetuar quaisquer pagamentos, e as moedas nacionais foram extintas.
Com o euro, uma moeda européia forte lastreada em economias poderosas passa a competir com o dólar norte-americano no mercado internacional. Porém, o elevado desemprego na Europa, a desaceleração econômica da Alemanha, a guerra em Kosovo, e o aquecimento da economia norte-americana fazem o euro despencar, de janeiro a junho, quase 12% em relação ao dólar. Em meados de junho, a moeda se recupera.
Três países – Reino Unido, Suécia e Dinamarca não aderem a essa primeira fase do euro, apesar de terem cumprido as exigências, por temer as conseqüências da perda de soberania que representa o fim da emissão de sua moeda própria. A Grécia não preenche as condições exigidas até março de 1998 e tem sua participação adiada. A União Européia negocia com outros 11 países protocolos de adesão ao bloco. Polônia, Hungria, Eslovênia, Estônia e Chipre podem ser admitidos a partir de janeiro de 2003, pois a situação de suas economias é considerada satisfatória. A República Tcheca, que anteriormente fazia parte dessa lista, deve antes melhorar a convivência com os ciganos: em 1999, uma cidade tcheca construiu um muro para mantê-los a distância, fato considerado inadmissível pela União Européia. Em 1997, a Turquia teve seu pedido de entrada recusado por desrespeito aos direitos humanos e à democracia. Em 2000 iniciam-se as negociações com Letônia, Lituânia, Eslováquia, Bulgária, Romênia e Malta.
O dia 1º de maio de 2004, é um marco histórico na consolidação da União Européia, neste dia a UE recebe a adesão de dez novos membros, passando a ter na sua composição 25 países, sendo que a maioria destes países são socialistas, que foram fortemente influenciados pela antiga e extinta União Soviética e em 1º de janeiro de 2007 com a entrada da Romênia e Bulgária a UE passa a ter 27 integrantes.
Membros: Alemanha, Áustria, Bélgica, Dinamarca, Espanha, Finlândia, França, Grécia, Irlanda, Itália, Luxemburgo, Holanda (Países Baixos), Portugal, Reino Unido e Suécia e a partir de maio de 2004, passa contar com oito países do leste europeu, Lituânia, Letônia, Polônia, República Tcheca, Eslovaquia, Hungria e Eslovênia e duas ilhas mediterrâneas , Chipre, Malta e em 2007, Romênia e Bulgária.
Com essa nova configuração a União Européia passa a contar com uma população de quase 500 milhões de pessoas, 20 línguas oficiais, o PIB (Produto Interno Bruto) em 2004 de aproximadamente 12,6 trilhões de dólares, superior ao PIB americano (11,5 trilhões de dólares).
Em junho de 2004 a União Européia realiza a maior eleição de sua história, onde são escolhidos 732 deputados, representantes no Parlamento Europeu, que é uma instituição da União Européia.
Em 1992 é consolidado o Mercado Comum Europeu, com a eliminação das barreiras alfandegárias entre os países-membros. Aprovado em 1991, em Maastricht (Holanda) o Tratado da União Européia entra em vigor em 1993. É composto de dois outros – o da União Política e o da União Monetária e Econômica, que estabelece a criação de uma moeda única. No âmbito social são definidos quatro direitos básicos dos cidadãos da União Européia: livre circulação, assistência previdenciária, igualdade entre homens e mulheres e melhores condições de trabalho.
Desde 2002, circulam as notas de Euro em todos os países da União Européia, com poder legal para efetuar quaisquer pagamentos, e as moedas nacionais foram extintas.
Com o euro, uma moeda européia forte lastreada em economias poderosas passa a competir com o dólar norte-americano no mercado internacional. Porém, o elevado desemprego na Europa, a desaceleração econômica da Alemanha, a guerra em Kosovo, e o aquecimento da economia norte-americana fazem o euro despencar, de janeiro a junho, quase 12% em relação ao dólar. Em meados de junho, a moeda se recupera.
Três países – Reino Unido, Suécia e Dinamarca não aderem a essa primeira fase do euro, apesar de terem cumprido as exigências, por temer as conseqüências da perda de soberania que representa o fim da emissão de sua moeda própria. A Grécia não preenche as condições exigidas até março de 1998 e tem sua participação adiada. A União Européia negocia com outros 11 países protocolos de adesão ao bloco. Polônia, Hungria, Eslovênia, Estônia e Chipre podem ser admitidos a partir de janeiro de 2003, pois a situação de suas economias é considerada satisfatória. A República Tcheca, que anteriormente fazia parte dessa lista, deve antes melhorar a convivência com os ciganos: em 1999, uma cidade tcheca construiu um muro para mantê-los a distância, fato considerado inadmissível pela União Européia. Em 1997, a Turquia teve seu pedido de entrada recusado por desrespeito aos direitos humanos e à democracia. Em 2000 iniciam-se as negociações com Letônia, Lituânia, Eslováquia, Bulgária, Romênia e Malta.
O dia 1º de maio de 2004, é um marco histórico na consolidação da União Européia, neste dia a UE recebe a adesão de dez novos membros, passando a ter na sua composição 25 países, sendo que a maioria destes países são socialistas, que foram fortemente influenciados pela antiga e extinta União Soviética e em 1º de janeiro de 2007 com a entrada da Romênia e Bulgária a UE passa a ter 27 integrantes.
Membros: Alemanha, Áustria, Bélgica, Dinamarca, Espanha, Finlândia, França, Grécia, Irlanda, Itália, Luxemburgo, Holanda (Países Baixos), Portugal, Reino Unido e Suécia e a partir de maio de 2004, passa contar com oito países do leste europeu, Lituânia, Letônia, Polônia, República Tcheca, Eslovaquia, Hungria e Eslovênia e duas ilhas mediterrâneas , Chipre, Malta e em 2007, Romênia e Bulgária.
Com essa nova configuração a União Européia passa a contar com uma população de quase 500 milhões de pessoas, 20 línguas oficiais, o PIB (Produto Interno Bruto) em 2004 de aproximadamente 12,6 trilhões de dólares, superior ao PIB americano (11,5 trilhões de dólares).
Em junho de 2004 a União Européia realiza a maior eleição de sua história, onde são escolhidos 732 deputados, representantes no Parlamento Europeu, que é uma instituição da União Européia.
NAFTA -
O Acordo de Livre Comércio da América do Norte (Nafta) é um instrumento
de integração das economias dos EUA, do Canadá e do México, Iniciado em
1988 por norte-americanos e canadenses, o bloco recebe a adesão dos
mexicanos em 1993. Com ele, consolida-se o intenso comércio regional da
América do Norte. O Nafta entra em vigor em janeiro de 1994, com um
prazo de 15 anos para a total eliminação das barreiras alfandegárias
entre os três países. Membros: Canadá, EUA e México.
MERCOSUL
– Criado em 1991, o mercado Comum do Sul (Mercosul) é composto de
Argentina, Brasil, Paraguai e Uruguai, nações sul-americanas que adotam
políticas de integração econômica e aduaneira. A origem do Mercosul está
nos acordos comerciais entre Brasil e Argentina elaborados em meados
dos anos 80. No início da década de 90, o ingresso do Paraguai e do
Uruguai torna a proposta de integração mais abrangente. Em 1995,
instala-se uma zona de livre comércio. Cerca de 90% das mercadorias
fabricadas nos países -membros podem ser comercializadas internamente
sem tarifas de importação. Alguns setores, porém, mantêm barreiras
tarifárias temporárias, que deverão ser reduzidas gradualmente. Além da
extinção de tarifas internas, o bloco estipula a união aduaneira, com a
padronização das tarifas externas para diversos itens. Com uma área
total de quase 12 milhões de km2 ,O
Mercosul cuja estrutura física e administrativa esta sediada em
Montevidéu, tem um mercado potencial de 220 milhões de consumidores e um
PIB de 1,1 trilhão de dólares. Se considerarmos que, no decorrer do
século 21, a água será um elemento estratégico essencial, é importante
destacar que dentro do Mercosul estão as duas maiores bacias
hidrográficas do planeta: a do Prata e a da Amazônia.
Em 3 de julho de 2006. A Venezuela fará parte do Mercosul oficialmente a partir de amanhã, quando haverá uma reunião em Caracas para formalizar a adesão, com a presença dos presidentes dos quatro países membros: Brasil, Argentina, Uruguai e Paraguai. O bloco passará a ter 250 milhões de habitantes, área de 12,7 milhões de quilômetros quadrados e um produto interno bruto (PIB) de US$ 1 trilhão, 76% do total da América do Sul.
Em 3 de julho de 2006. A Venezuela fará parte do Mercosul oficialmente a partir de amanhã, quando haverá uma reunião em Caracas para formalizar a adesão, com a presença dos presidentes dos quatro países membros: Brasil, Argentina, Uruguai e Paraguai. O bloco passará a ter 250 milhões de habitantes, área de 12,7 milhões de quilômetros quadrados e um produto interno bruto (PIB) de US$ 1 trilhão, 76% do total da América do Sul.
ALCA –
A Área de Livre Comércio das Américas (Alca) surge em 1994 com o
objetivo de eliminar as barreiras alfandegárias entre os 34 países
americanos, exceto Cuba. O prazo mínimo para sua formação é de sete
anos, quando poderá transformar-se em um dos maiores blocos comerciais
do mundo. Com um produto interno bruto (PIB) total de 9,7 trilhões de
dólares (1,2 trilhão a mais que a UE), os países da Alca somam uma
população de 783,6 milhões de habitantes, o dobro da registrada na UE.
Os Estados Unidos (EUA) propõem a implementação imediata de acordos
parciais, com abertura total do mercado em 2005. Já o Brasil e o
Mercosul prevêem grande dificuldade na adaptação de suas economias a
essa integração e preferem dar início ao processo em 2005. As
conversações para consolidação da Alca estão congeladas por enquanto,
visto que a sua criação visava também minimizar a influência do Brasil
na América do Sul, porém esta influência não aconteceu.
CARICOM
– O Mercado Comum e Comunidade do Caribe (Caricom), criado em 1973, é
um bloco de cooperação econômica e política formado por 14 países e
quatro territórios. Em 1998, Cuba foi admitida como observadora. O bloco
marca para 1999 o início do livre comércio entre seus integrantes.
Membros – Barbados, Guiana, Jamaica, Trinidad e Tobago (1973); Antígua e barbuda, Belize, Dominica, Granada, Santa Lúcia, São Vicente e Granadinas, São Cristóvão e Névis (1974); Suriname (1995); Bahamas torna-se membro em 1983, mas não participa do mercado comum. O Haiti é admitido em julho de 1997, porém suas condições de acesso ainda não foram concluídas. Territórios: Montserrat (1974); ilhas Virgens Britânicas, Ilhas Turks e Caicos (1991); Anguilla (1999).
Membros – Barbados, Guiana, Jamaica, Trinidad e Tobago (1973); Antígua e barbuda, Belize, Dominica, Granada, Santa Lúcia, São Vicente e Granadinas, São Cristóvão e Névis (1974); Suriname (1995); Bahamas torna-se membro em 1983, mas não participa do mercado comum. O Haiti é admitido em julho de 1997, porém suas condições de acesso ainda não foram concluídas. Territórios: Montserrat (1974); ilhas Virgens Britânicas, Ilhas Turks e Caicos (1991); Anguilla (1999).
PACTO ANDINO
– Bloco econômico instituído em 1969 pelo Acordo de Cartagena – seu
nome oficial – com o objetivo de aumentar a integração comercial,
política e econômica entre seus países-membros. Também é conhecido como
Grupo ou Comunidade Andina.
Membros: Bolívia, Colômbia, Equador e Peru (1969); Venezuela (1973). O Chile sai em 1976.O Panamá participa como observador.
Membros: Bolívia, Colômbia, Equador e Peru (1969); Venezuela (1973). O Chile sai em 1976.O Panamá participa como observador.
CEI -
A Comunidade dos estados Independentes (CEI) é uma organização criada
em 1991 que reúne 12 das 15 repúblicas que formavam a União das
Repúblicas Socialistas Soviéticas (URSS). Ficam de fora apenas três
países bálticos: Estônia, Letônia e Lituânia. Organiza-se em uma
confederação de Estados, que preserva a soberania de cada um. A
comunidade prevê a centralização das Forças Armadas e o uso de uma moeda
comum: o rublo.
Membros – Armênia, Belarus, Cazaquistão, Federação Russa, Moldávia, Quirguistão, Tadjiquistão, Turcomenistão, Ucrânia, Uzbequistão (1991); Georgia, Azerbaijão (1993).
Membros – Armênia, Belarus, Cazaquistão, Federação Russa, Moldávia, Quirguistão, Tadjiquistão, Turcomenistão, Ucrânia, Uzbequistão (1991); Georgia, Azerbaijão (1993).
APEC –
A Cooperação Econômica da Ásia e do Pacífico (Apec) é um bloco
econômico formado para promover a abertura de mercado entre 20 países e
Hong Kong (China), que respondem por cerca de metade do PIB e 40% do
comércio mundial. Oficializada em 1993, pretende estabelecer a livre
troca de mercadorias entre todos os países do grupo até 2020. Membros –
Austrália, Brunei, Canadá, Indonésia, Japão, Malásia, Nova Zelândia,
Filipinas Cingapura, Coréia do Sul, Tailândia, EUA (1989); China, Hong
Kong (China), Taiwan (Formosa) (1991); México, Papua Nova Guiné (1993);
Chile (1994); Peru, Federação Russa, Vietnã (1998).
ASEAN
– A Associação das Nações do Sudeste Asiático (Asean) surge em 1967, na
Tailândia, com o objetivo de assegurar a estabilidade política e de
acelerar o processo de desenvolvimento da região. Hoje, o bloco
representa um mercado de 510 milhões de pessoas e um PIB de 725,3
bilhões de dólares. A eliminação das barreiras econômicas e
alfandegárias entrará em vigor no ano 2002. Em 1999, a Asean admite como
membro o Camboja. Membros – Indonésia, Malásia, Filipinas, Cingapura,
Tailândia(1967), Brunei (1984), Vietnã (1995), Mianmar, Laos (1997),
Camboja (1999).
SADC -
A Comunidade da África Meridional para o Desenvolvimento (SADC) é
estabelecida em 1992 para incentivar as relações comerciais entre seus
14 países-membros, com o objetivo de criar um mercado comum e também
promover esforços para estabelecer a paz e a segurança na conturbada
região.Há planos de adotar uma moeda comum em 2000.
Membros: Angola, África do Sul, Botsuana, Lesoto, Malauí, Maurício, Moçambique, Namíbia, República Democrática do Congo, Seicheles, Suazilândia, Tanzânia, Zâmbia e Zimbábue.
Membros: Angola, África do Sul, Botsuana, Lesoto, Malauí, Maurício, Moçambique, Namíbia, República Democrática do Congo, Seicheles, Suazilândia, Tanzânia, Zâmbia e Zimbábue.
Fonte: http://www.clickinformacao.com.br
Muitoo bom Obrigada pela ajudinha...
ResponderExcluirMas não entendi!!?
Blocos econômicos supra-nacionais São associações de países que estabelecem relações econômicas privilegiadas entre si.