sexta-feira, 3 de setembro de 2010

A fome no mundo



Fome pode ser definida como uma sensação momentânea de estõmago vazio. ou ainda como a situação em que um indivíduo priva-se por longo período de tempo em termos quantitativoa e qualitativos de alimentos.

As potências agrícolas estão no limite de suas produções e os biocombustíveis são necessários. Cultivar alimentos nesse cenário é desafio que se impõe

A questão alimentar está no centro da agenda in­ternacional em 2008, e aí deve permanecer du­rante um bom tempo. Manifestações populares ao "Sul" do planeta, México, Indonésia, Haiti e Costa do Marfim, expuseram um problema emergencial: faltam alimentos. As principais organizações intergovernamentais (OIGs), instâncias em que têm mais voz os representantes do "Norte" do mundo, quase que em conjunto descobriram o culpado pela alta dos preços dos ali­mentos: o biocombustível. A acusação foi duramente rebati­da pelo governo brasileiro. Nas palavras do presidente Lula, os subsídios agrícolas impostos pelos países ricos são os res­ponsáveis pela atual alta do preço dos alimentos.

A crise desperta um paradigma: como pode haver carên­cia de alimentos em um mundo que vive o esplendor da re­volução tecnológica e colhe o seu conseqüente aumento de produção agrícola?

São vários os fatores, inclusive ocultos, que levam milha­res de pessoas a passar fome, pela ausência de alimentos ou pelos altos preços. Abaixo, uma reflexão sobre as principais variantes que nos ajudam a compreender esse que parece ser o grande desafio do início do século XXI. De imediato, é possível afirmar que, entre os motivos da atual crise, está descartada a perspectiva neomalthusiana, que apostava em um crescimento demográfico maior do que a produção agrí­cola. Certamente, não foi isso o que se observou.

Agroenergia vs. produção alimentar

Atribuir o papel de vilão exclusivamente à expansão da cana­de-açúcar (no Brasil) e do milho (nos EUA), como fizeram o FMI e o Banco Mundial, não é um caminho razoável. Tam­pouco é possível isentar a responsabilidade dos biocombus­tíveis, como fez o presidente Lula.

Um estudioso da questão agrária brasileira, o geógrafo Ario­valdo Umbelino de Oliveira, em artigo recente publicado no jornal Folha de S.Paulo mostrou com dados do IBGE que a ex­pansão dos biocombustíveis compromete a produção alimen­tar. A ampliação de áreas canavieiras nos últimos 18 anos cres­ceu na mesma proporção da diminuição das áreas de cultivo do arroz, do feijão e da mandioca.

5 comentários:

  1. eles la morrendo de fome e nos aqui desperdiçando alimentos

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  2. Aff'S éé muito trem coitados...
    tanta gente passando fome la fora!" :(

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  3. me corta o coração! nao aguento ver isso, e a gnt reclama das coisas mais basicas... nao da pra acreditar!

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  4. professor oque alguem pobre pode fazer mesmo que seja insignificante diante de lgo gigantesco para ajudar?

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  5. quen pena ...
    temos que parar e refeletir

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