sábado, 12 de abril de 2014

Domínios Morfoclimáticos

 Domínios Morfoclimáticos: é um conjunto espacial de grandes dimensões caracterizados por uma interação coerente entre as feições de relevo, os tipos de solo, as condições de clima e hidrografia, relevo e as formas de vegetação.

• Domínios Tropicais: é um local caracterizado pelo relevo, solo, clima, hidrologia e vegetação interagindo na região dos trópicos.

• Domínio Amazônico (domínio das terras baixas florestada equatoriais):
    Localização: Norte do Brasil.
    Vegetação: Floresta Amazônica (pluvial, equatorial, hiléia, latifoliada e perene).
    Clima: clima equatorial (ano inteiro quente, úmido e chuvoso).
    Abrange cerca de 3,5 milhões de km² e forma um conjunto paisagístico aparentemente homogêneo recortado por grandes cursos d'água e iguarapés e possui uma imensa variedade de vida animal e vegetal. É uma das principais reservas da biodiversidade mundial.
    Hoje sofre com o desmatamento, pecuária bovina (terras griladas) e garimpos clandestinos.

• Domínio do Cerrado (chapadões interiores com cerrados e florestas-galerias):
    Localização: Brasil Central.
    Vegetação: complexa, estratos arbóreos e herbáceos, caules de cascas grossas e raízes profundas (adaptação à seca), campos limpos (gramíneas), cerradões, matas ciliares.
    Clima: tropical típico (verão quente e úmido/ inverno ameno e seco).
    Abrange cerca de 1/5 do país e hoje resta menos de 20% da mata original, por causa da pecuária e da agricultura.

• Domínio da Caatinga - Mata Branca (depressões semi-áridas entre chapadas):
    Localização: Sertão Nordestino.
    Vegetação: cactáceos e gramíneas, xerófilas (resistem à seca e ao calor), espécies lenhosas e herbáceas de pequeno porte quase todas decíduas, arbustivas e espinhosas.
    Clima: tropical semi-árido (irregularidade e escassez de chuva, rios intermitentes (5 a 7 meses secos)).
    Hoje 50% do domínio foi devastado e 11% é protegido por unidades de conservação. A região sofre com a ocorrência da pediplanação (intemperismo físico - vento), grande concentração de terras que reduziu as áreas pela agricultura de subsistência.

• Domínio dos Mares de Morros - Terras Altas do Sudeste (áreas mamelonares tropicais atlânticas florestadas):
    Localização: Litoral brasileiro.
    Vegetação: Mata Atlântica (floresta pluvial tropical), intensa degradação pela agricultura comercial (SP/RJ/BH).
    Clima: tropical de altitude (elevada umidade e temperaturas amenas).
    Hoje só resta entre 5% e 7% da cobertura original.

• Domínios Subtropicais:

• Domínio das Araucárias - Floresta Pluvial Subtropical (planaltos subtropicais com araucárias):
    Localização: Centro Sul do Paraná e Norte do Rio Grande do Sul.
    Vegetação: floresta aciculifoliada (quase totalmente destruída devido a construção civil com madeira, fabricação de móveis e celulose).
    Clima: subtropical (grande amplitude térmica e chuvas regulares) com geadas no inverno.
    Hoje resta menos de 5% da cobertura original.

• Domínio das Pradarias - Pampas (coxilhas subtropicais com pradarias mistas):
    Localização: Centro Sul Gaúcho.
    Vegetação: campestre, gramíneas, mata ciliar nos vales.
    Clima: subtropical
    Hoje existe uma grande concentração da pecuária bovina e ovina.

• Faixas de Transição: Áreas localizadas entre dois ou mais domínios apresentando características de ambos simultaneamente.

• Pantanal Mato-Grossense:
    Não é uma formação única, mescla características de todos os domínios (mosaico de formas, volumes e cores). Porção brasileira do Chaco Sul-Americano. Nos meses de chuva, 1/5 do território sofre enchentes. Existe uma grande comunicação de córregos, vazantes e rios.

• Mata dos Cocais:
    Se localiza entre o Domínio Amazônico e o Domínio da Caatinga. Compreende uma vegetação de palmeiras como o babaçu, carnaúba e os manguezais da costa brasileiras (PA à SC).
Manguezais: retenção de nutrientes, incubadeira de espécies de camarões, caranguejos e moluscos e solo salino pobre em oxigênio.

• Agreste: Área de transição entre a Zona da Mata ( Mares de Morros) e o Sertão. possuindo clima sub-úmido e vegetação der Matas Serranas.




sábado, 5 de abril de 2014

Consequências da Crise

A Crise de 1973 e as Conseqüências para o Mundo

O uso do petróleo como arma de guerra teve conseqüências dramáticas para a economia dos paises que dele dependiam. A Europa consumia 80% do petróleo que provinha do Oriente Médio e o Japão 90%. Quando os árabes iniciaram o embargo do petróleo, reduzindo a produção até o limite oficial de 15% com variações de um produtor para o outro, os europeus foram obrigados a racionar combustível, impondo a proibição da circulação de veículos em dias definidos da semana; os japoneses fizeram reduções drásticas de consumo de energia, afetando a produtividade das suas indústrias.
A crise atingiu aos países em desenvolvimento, considerados amigos pelos árabes, de forma indelével, já que se utilizavam do petróleo como fonte de energia barata, tendo o seu valor aumentado bruscamente. O Brasil recorreu ao racionamento de combustível, viu a mentira do chamado “Milagre Econômico” esvair-se, entrando em um dos períodos mais difíceis da sua economia.
Curiosamente, o embargo que tinha como objetivo principal atingir os Estados Unidos, não consegue o propósito. Os Estados Unidos eram menos dependentes do petróleo árabe, tomando medidas de cautela relativas às reservas que possuíam e ao consumo. Foram beneficiados pelo freio nas economias européias e japonesa, concorrentes diretas dos seus produtos. O embargo aos norte-americanos foi suspenso em março de 1974. Um mês antes, Irã e Arábia Saudita, principais aliados árabes dos Estados Unidos, receberam uma considerável quantidade de aviões de guerra norte-americanos. Naquele ano, a Aramco aumentou os seus investimentos na Arábia Saudita de 500 para 800 milhões de dólares.
As companhias petrolíferas, conhecidas por “Sete Irmãs”, tiveram grandes lucros com a crise, pois eram as únicas com condições de fazer os maiores lances no mercado negro do petróleo, dominando a produção e o transporte do produto árabe, vendendo-o por preços exorbitantes aos consumidores. Com a crise, as “Sete Irmãs” viram os seus lucros, em 1973, a atingirem um aumento de 159%.
A alta explosiva nos preços do petróleo enriqueceu muitos países árabes, que viram a renda per capita subir para os 5 mil dólares anuais. Qatar, Kuwait, Arábia Saudita, Emirados Árabes Unidos e Líbia, formaram o conjunto de paises novos ricos do Oriente Médio.
A crise do petróleo de 1973 afetou o mundo inteiro. As conseqüências, em princípio daninhas para a economia do mundo, foram, ao longo do tempo, benéficas e positivas. Foi a partir dela que se teve a consciência da dependência que a economia mundial tinha do petróleo, da fragilidade dessa dependência, e da necessidade de investir-se em outras fontes de energia. No Brasil, o desenvolvimento da utilização do álcool como combustível foi uma conseqüência da crise do petróleo. 
Se a crise petrolífera de 1973 serviu para a busca de novas fontes de energia no mundo, ela conseguiu aumentar as diferenças econômicas entre os países ricos e pobres, fomentando um quadro de desigualdade social por todo o planeta. Não solucionou o conflito entre árabes e israelenses, que continuam a insurgir revoltas e guerras na região, ceifando milhares de vidas.Após 1973, o mundo testemunharia mais duas grandes crises do petróleo, que continuou a ser usado como arma política: a de 1979, originada pela deposição do Xá Reza Pahlavi e a Revolução Islâmica, no Irã; e, a de 1991, desencadeada pela Guerra do Golfo. O petróleo continua a ser um grande provedor de energia, conseguindo movimentar a economia mundial. Os esforços para substituí-lo por outras fontes exigiram investimentos em estudos, com o objetivo de oferecer outras alternativas quando o ouro negro for esgotado. Esta consciência só foi possível graças à crise de 1973 e as suas conseqüências históricas, que marcaram os últimos anos do século XX.

sexta-feira, 4 de abril de 2014

GÁS DE XISTO

gás de xisto, também chamado de gás não convencional, é um gás natural encontrado em uma rocha sedimentar porosa de mesmo nome. O gás é basicamente o mesmo que o derivado do petróleo, mas a forma de produção e o seu envólucro são diferentes. Ele se encontra comprimido em pequenos espaços dentro da rocha, o que requer a criação de fraturas por meio da pressão hidráulica, num processo conhecido como fraturamento, no interior de seu reservatório na rocha, permitindo que o gás flua e seja coletado. Tal precisão requer uma tecnologia avançada para perfurar e estimular (fraturar) as zonas que englobam o gás.
gas de xisto

Hoje tal tecnologia, aparentemente complicada e dispendiosa, está se tornando mais acessível, pois há um rápido aumento na produção de gás de xisto, especialmente nos Estados Unidos, onde ele supre cerca de um quarto das necessidades de energia. De fato, o gás de xisto mudou a matriz energética dos EUA nos últimos anos, derrubando os preços da commodity no mercado doméstico.

O gás de xisto é destinado principalmente ao aquecimento de casas, geração de eletricidade e aplicações diversas em fábricas. O crescimento de seu uso enfrenta dois problemas: o primeiro é a tradicional questão de modificação da matriz energética, ou seja, como fazer para avaliar os custos e uma possível perda financeira que acarretará a troca de toda a infraestrutura montada nos últimos 80 anos em torno da gasolina, desde a engenharia dos motores até à implantação de uma rede de postos que sustente o novo combustível? Provavelmente, o uso do gás de xisto vai se concentrar inicialmente em caminhões pesados com rotas regulares, que requerem poucos postos, e depois, caso seu uso seja comprovadamente benéfico, ele será usado nos outros veículos. O outro problema, é que, embora seja abundante e barato, o gás de xisto tem uma extração polêmica, pois teme-se que o processo de fraturamento hidráulico da rocha possa gerar contaminação dos lençóis freáticos, contaminando a água potável que os cidadãos consomem. O risco ambiental de extração do gás, contudo, não é maior que a produção convencional em mar, já que há a possibilidade de vazamentos.

No Brasil, as pesquisas iniciais da Agência Nacional de Petróleo, Gás e Biocombustíveis (ANP) apontaram que as maiores incidências do gás de xisto estão nas bacias de Parecis (em Mato Grosso), Parnaíba (entre Maranhão e Piauí), Recôncavo (na Bahia), Paraná (entre Paraná e Mato Grosso do Sul) e São Francisco (entre Minas Gerais e Bahia).

Guerra do Yom Kippur e a Crise

Deflagrada a Guerra e a Crise

O ano de 1973 foi marcado por encontros diplomáticos entre vários líderes árabes. Um encontro no Cairo, entre o presidente da Síria, Hafez Assad; o rei Hussein, da Jordânia; e, o monarca saudita Faiçal Ibn Abdul Aziz al Saud; despertou a curiosidade da imprensa ocidental, que vislumbrava uma possível ação militar contra Israel. A iminência da guerra aumentou quando o presidente egípcio Anwar Sadat, o líder argelino Houari Boumédienne e o presidente da organização de libertação da Palestina, Yasser Arafat, encontraram-se. Sucessivas reuniões das lideranças árabes precediam uma imensa nuvem de guerra no Médio Oriente.
No dia 6 de outubro de 1973, as suspeitas são confirmadas, forças militares egípcias ocuparam, em seis horas, toda a margem oriental do canal de Suez. Simultaneamente, os sírios avançaram sobre as colinas de Golã. A luta bélica estava iniciada, era o feriado judaico do Yom Kippur, por isto o quarto conflito árabe-israelense ficou conhecido como a Guerra do Yom Kippur, ou a Guerra do Kippur-Ramadã. Os conflitos estenderam-se de 6 a 26 de outubro de 1973.
A Guerra do Yom Kippur ficou caracterizada por misturar a política internacional com o petróleo. Os Estados árabes tinham a consciência da importância do petróleo na economia mundial, e de que eram os maiores produtores do ouro negro. Esta evolução na relação dos produtores com o petróleo, levou-os a ter maior autonomia ante a exploração das companhias petrolíferas e, maior força política nas questões internacionais. Enquanto violentos combates eram travados nos campos de luta, o Iraque decretava a nacionalização dos bens da Mobil Oil e da Esso, na Barash Petroleum Company (consórcio com a mesma composição da já nacionalizada Iraq Petroleum Company), limitando parte dos interesses norte-americanos nas suas jazidas petrolíferas. A OPAEP, dez dias após o inicio da guerra, reuniu-se no Kuwait, decididos a usar o petróleo como arma de guerra. Na reunião foram tomadas medidas que reduziam a produção de óleo destinada aos Estados Unidos e demais países que apoiavam Israel. A decisão estava disposta a ir ao embargo total aos norte-americanos e aos países vistos pelos árabes como não amigos, como a Holanda, que apoiava abertamente Israel; a Rodésia; a África do Sul e Portugal.
O mundo ocidental, especificamente os EUA, apoiavam Israel, mas necessitavam do petróleo árabe. As companhias petrolíferas norte-americanas pressionaram o governo de Washington a mudar de tática em relação à diplomacia que tinham com o Oriente Médio. A decisão da OPAEP de usar o petróleo como barganha política, exigiu que o mundo e os EUA apoiassem os árabes na Guerra do Yom Kippur, algo diplomaticamente impossível para aqueles países. Era o início das mudanças no jogo político econômico do petróleo, mostrando ao mundo que as relações internacionais entre produtores e consumidores atingiam um outro patamar. Os produtores começavam a controlar as suas jazidas, há décadas exploradas pelas companhias internacionais, obtendo finalmente, maiores benefícios econômicos e poder de barganha política para os seus interesses. A disposição dos árabes em usar o petróleo como arma poderosa, levou o mundo a uma grande crise econômica, em 1973, que ficou conhecida como a crise do petróleo.

quarta-feira, 2 de abril de 2014

CARVÃO MINERAL

Definição e uso

O carvão mineral, que possui cor preta, é uma rocha sedimentar de origem fóssil (formado a partir da sedimentação de resíduos orgânicos, em condições específicas). Ele é encontrado em jazidas localizadas no subsolo terrestre e extraído pelo sistema de mineração. O carvão, ao ser queimado, libera altas quantidades de energia, por isso é ainda muito usado em usinas termoelétricas e indústrias de siderurgia.
Composição 
O carvão mineral é composto por: carbono (grande parte), oxigênio, hidrogênio, enxofre e cinzas.
História 
Começou a ser utilizado em larga escala, como fonte de energia, na época da Revolução Industrial (século XVIII). Nesta época era usado para gerar energia para as máquinas e locomotivas. Até hoje é usado como fonte de energia.
Geração de poluição 
A queima do carvão mineral, para gerar energia, lança no ar partículas sólidas e gases poluentes. Estes gases atuam no processo do efeito estufa e do aquecimento global. Portanto, o carvão mineral não é uma fonte de energia limpa e deveria ser evitada pelo ser humano. Porém, em função de questões econômicas (em algumas regiões do mundo é uma fonte barata), ainda é muito utilizado para gerar energia elétrica em usinas termoelétricas.
Além do gás carbônico, a queima do carvão mineral lança no ar também o gás metano e outras substâncias tóxicas.
Jazidas no Brasil 
As maiores reservas de carvão mineral no Brasil situam-se nos seguintes estados: Rio Grande do Sul, Santa Catarina, Paraná e São Paulo.
Tipos de carvão mineral
O carvão pode ser classificado de acordo com sua concentração de carbono. Quanto mais carbono maior seu nível de pureza e potencial energético. Os tipos de carvão são: Turfa (cerca de 50% de carbono), Linhito (cerca de 70% de carbono), Hulha (cerca de 85% de carbono) e Antracito (cerca de 90% de carbono).
Você sabia?
- O carvão mineral é a principal fonte de geração de eletricidade no mundo. Aproximadamente 40% de toda eletricidade do mundo depende do carvão. Cerca de 40% do carvão produzido no mundo abastece as usinas termoelétricas, onde é queimado para gerar energia.
- Aproximadamente 40% do gás carbônico (CO2, dióxido de carbono) gerado no mundo tem como origem a queima do carvão mineral.
- O carvão mineral possui uma estrutura química muito parecida com a do diamante.

O Prelúdio da Crise de 1973

O Prelúdio da Crise de 1973

A derrota na Guerra dos Seis Dias, em 1967, deixou os países árabes feridos em seu orgulho, dispostos a uma revanche. Líderes egípcios como Gamal Abdel Nasser e o seu sucessor, Anwar Sadat, conclamavam que somente uma nova guerra poderia obrigar Israel a devolver os territórios anexados. Em 1971, Sadat vociferava que se os israelenses não deixassem a zona de ocupação até o fim do ano, deflagraria a guerra. As ameaças não se concretizaram naquele ano.
Em fevereiro de 1971, as companhias petrolíferas internacionais são obrigadas a ceder, fazendo uma oferta superior às pretensões dos produtores: 35 centavos de dólar como referência do preço do barril de petróleo, com dois aumentos anuais correspondentes à inflação e à demanda; contra os 12 e 17 centavos de dólar por barril que a OPEP esperava. As concessionárias garantiram assim, os investimentos e o controle da produção, indo buscar o lucro exorbitante aos principais compradores do golfo Pérsico, a Europa e o Japão, que reféns do petróleo, arcaram com os aumentos na sua economia, pagando um grande preço social. Esta crise travou o crescimento dos japoneses e dos europeus, favorecendo os Estados Unidos, ameaçados pela concorrência nipônica e européia. Esta garantia das grandes companhias fez com que elas reinvestissem os lucros com a venda do petróleo em pesquisas de novas fontes de energia, satisfazendo os norte-americanos.
As divergências entre os membros da OPEP precipitaram os acontecimentos. A Argélia e a Líbia foram as que mais protestaram contra as decisões, exigindo que as companhias fossem obrigadas a reinvestir maior parte dos lucros do petróleo nos países produtores. Diante do impasse, a Líbia terminou por privatizar a British Petroleum Company, composta pela Esso, Shell, Britsh Petroleum, Mobil Oil e Compagnie Française de Pétroles. A Argélia, por sua vez, nacionalizou as empresas petrolíferas francesas.
Em 1972, realizou-se o Congresso Árabe do Petróleo, em Argel, onde os participantes recomendaram à OPEP que o petróleo fosse posto a serviço da nação árabe. Era o prelúdio do uso do petróleo como “arma econômica”, que seria usada no próximo conflito árabe contra Israel. A consciência desse poderio atingia todos os países árabes, o incentivo às nações produtoras de petróleo de apropriarem-se progressivamente das suas próprias riquezas alastrou-se. Era preciso valorizar esta riqueza e através dela, consolidar maior participação dos árabes na política internacional. Estes objetivos começariam a ser testados em outubro de 1973, quando explodiu uma nova guerra entre árabes e israelenses.