sábado, 22 de fevereiro de 2014

Volvismo


No fim do século passado emergiu um novo modelo de organizar e gerenciar a produção industrial. Como na maioria dos outros modelos de produção, esse foi desenvolvido na fábrica da Volvo, e conciliou execução manual e automação. No Volvismo há um grande investimento no trabalhador em treinamentos e aperfeiçoamento, no sentido que esse consiga produzir por completo um veículo em todas as etapas, além de valorizar a criatividade e o trabalho coletivo e a preocupação da empresa com o bem estar do funcionário, bem como sua saúde física e mental.

quinta-feira, 20 de fevereiro de 2014

FORDISMO X TOYOTISMO

 FORDISMO
Idealizado pelo empresário estadunidense Henry Ford (1863-1947), fundador da Ford Motor Company, o Fordismo é um modelo de Produção em massa que revolucionou a indústria automobilística na primeira metade do século XX. Ford utilizou à risca os princípios de padronização e simplificação de Frederick Taylor e desenvolveu outras técnicas avançadas para a época. Suas fábricas eram totalmente verticalizadas. Ele possuía desde a fábrica de vidros, a plantação de seringueiras, até a siderúrgica.
Ford criou o mercado de massa para os automóveis. Sua obsessão foi atingida: tornar o automóvel tão barato que todos poderiam comprá-lo.
TOYOTISMO
O toyotismo é um modo de organização da produção capitalista que se desenvolveu a partir da globalização do capitalismo na década de 1950. Surgiu na fábrica da Toyota no Japão após a II Guerra Mundial, e foi elaborado por Taiichi Ohno mas só a partir da crise capitalista da década de 1970 é que foi caracterizado como filosofia orgânica daprodução industrial (modelo japonês), adquirindo uma projeção global.
O Japão foi o berço da automação flexível pois apresentava um cenário diferente do dos Estados Unidos e da Europa: um pequeno mercado consumidor, capital e matéria-prima escassos, e grande disponibilidade de mão-de-obra não-especializada, impossibilitavam a solução taylorista-fordista de produção em massa.

Taylorismo X Fordismo


Os inventores dos modos de produção taylorismo e fordismo
No início do século XX duas formas de organização de produção industrial provocaram mudanças significativas no ambiente fabril: o taylorismo e o fordismo. Esses dois sistemas visavam à racionalização extrema da produção e, consequentemente, à maximização da produção e do lucro.
Frederick Winslow Taylor (1856 – 1915), engenheiro mecânico, desenvolveu um conjunto de métodos para a produção industrial que ficou conhecido como taylorismo. De acordo com Taylor, o funcionário deveria apenas exercer sua função/tarefa em um menor tempo possível durante o processo produtivo, não havendo necessidade de conhecimento da forma como se chegava ao resultado final.
Sendo assim, o taylorismo aperfeiçoou o processo de divisão técnica do trabalho, sendo que o conhecimento do processo produtivo era de responsabilidade única do gerente, que também fiscalizava o tempo destinado a cada etapa da produção. Outra característica foi a padronização e a realização de atividades simples e repetitivas. Taylor apresentava grande rejeição aos sindicatos, fato que desencadeou diversos movimentos grevistas.
Henry Ford (1863 – 1947), por sua vez, desenvolveu o sistema de organização do trabalho industrial denominado fordismo. A principal característica do fordismo foi a introdução das linhas de montagem, na qual cada operário ficava em um determinado local realizando uma tarefa específica, enquanto o automóvel (produto fabricado) se deslocava pelo interior da fábrica em uma espécie de esteira. Com isso, as máquinas ditavam o ritmo do trabalho.
O funcionário da fábrica se especializava em apenas uma etapa do processo produtivo e repetia a mesma atividade durante toda a jornada de trabalho, fato que provocava uma alienação física e psicológica nos operários, que não tinham noção do processo produtivo do automóvel. Essa racionalização da produção proporcionou a popularização do automóvel de tal forma que os próprios operários puderam adquirir seus veículos.
Tanto o taylorismo quanto o fordismo tinham como objetivos a ampliação da produção em um menor espaço de tempo e dos lucros dos detentores dos meios de produção através da exploração da força de trabalho dos operários. O sucesso desses dois modelos fez com que várias empresas adotassem as técnicas desenvolvidas por Taylor e Ford, sendo utilizadas até os dias atuais por algumas indústrias.

Fonte: http://www.brasilescola.com/

terça-feira, 18 de fevereiro de 2014

Por que o Sul fica embaixo do mapa?


 Quem foi que disse que o sul sempre tem que ser embaixo? 
O mundo não é redondo?

Antes de mais nada é necessário entender que um mapa sempre deixa transparecer os interesses de quem o faz. A escolha dos referenciais cartográficos tem sim muitos componentes político-ideológicos. O fato de o sul ficar na parte baixo do mapa é uma simples convenção sem nenhum caráter científico. 

O norte normalmente aparece na parte de cima do mapa. O mapa convencional traz o Norte em cima porque, na Europa, os viajantes, especialmente durante as Grandes Navegações, utilizavam a estrela polar ( referência do polo astronômico Norte) para se localizar à noite. E a sua permanência deve-se aos processos coloniais que contribuíram para a difusão da forma europeia de representar o mundo.

“No Brasil, é impossível vê-la. Deveríamos usar mapas que seguissem a direção do Cruzeiro do Sul (referência do polo astronômico Sul)”, afirma o administrador de empresas Stephen Kanitz.

Fonte;http://suburbanodigital.blogspot.com.br/

quinta-feira, 13 de fevereiro de 2014

Fusos Horários Exercícios

(UFJF-MG) Em função dos fusos horários observados no território brasileiro, quando na cidade de Recife forem 6 horas, quantas horas serão na cidade de Porto Velho, não considerando o horário de verão?
a) 3 horas          
b) 4 horas          
c) 2 horas
d) 5 horas
e) 8 horas 
Resposta D. Recife está no 2o fuso horário. Porto Velho, capital de Rondônia, está no 3o e, portanto, terá 1 hora a menos (está a oeste).
(Fuvest-SP) A cidade de São Paulo está situada no fuso horário 45° oeste. Quando em São Paulo forem 13 horas, que horas serão numa cidade localizada no fuso 75° leste?
a) 5 horas          
b) 11 horas        
c) 15 horas
d) 19 horas
e) 21 horas 
Resposta E. A distância entre as duas cidades corresponde a 120°. Dividindo por 15° (1o fuso), a distância transforma-se em hora: 8 horas de diferença. Como a cidade mencionada está a leste, somam-se 8 com o horário dado, obtendo-se 21 horas. (13 + 8).
Um avião parte de Rio Branco (AC), às 12 horas, em direção a Fernando de Noronha. O vôo teve duração de 5 horas. A que horas o avião chegou ao seu destino? (Hora local de Fernando de Noronha)
Resposta: O avião chegou a seu destino às 19 horas. Quando o exercício envolve viagem, primeiramente calcula-se o horário da cidade onde o avião irá pousar e, depois, soma-se a duração da viagem. Neste caso, são 12 horas em Rio Branco e 14 horas em Fernando de Noronha. A seguir somam-se 14 horas com as 5 horas da viagem, obtendo-se 19 horas.

sábado, 8 de fevereiro de 2014

ANAMORFOSES

Anamorfose Geográfica


Anamorfose - Distribuição do número de habitantes entre os países
Anamorfose indicando o PIB dos países


Tipo de mapa temático em que as áreas dos países são mostradas proporcionais ao fenômeno representado. Os elementos representados não aparecem em escala cartográfica e não há fidelidade nas formas.

sexta-feira, 7 de fevereiro de 2014

CURVAS DE NÍVEL

Curva de nível             
Exemplo de curva de nível.

A partir da visualização de uma curva de nível é possível identificar se o relevo de uma determinada área é acidentado, plano, montanhoso, íngreme e etc. Diante dessa afirmação, percebe-se que a configuração das linhas são determinadas pelas características do relevo da área mapeada.
Curva de nível é o nome usado para designar uma linha imaginária que agrupa dois pontos que possuem a mesma altitude. Por meio dela são confeccionados os mapas topográficos, pois a partir da observação o técnico pode interpretar suas informações através de uma visão tridimensional do relevo.
 Uma curva de nível refere-se a curvas altimétricas ou linhas isoípsas (ligam pontos de mesma altitude), essa é a mais eficiente maneira de representar as irregularidades da superfície terrestre (relevo).As linhas acima são curvas de níveis. Relevos de maiores altitudes possuem curvas de níveis mais próximas umas da outras, enquanto que as mais distantes representam terrenos mais planos.
A partir da visualização de uma curva de nível é possível identificar se o relevo de uma determinada área é acidentado, plano, montanhoso, íngreme e etc. Diante dessa afirmação, percebe-se que a configuração das linhas são determinadas pelas características do relevo da área mapeada.

quinta-feira, 6 de fevereiro de 2014

CUVAS DE NÍVEL ( 1 )

NOÇÕES PRELIMINARES:

As curvas de nível são chamadas de isoípsas e unem pontos de mesma altitude de relevo. Traçadas na carta, permitem a visualização da declividade (inclinação) do relevo.Esse conceito apareceu na Holanda, no século XVIII e foi usado para cartografar o fundo do rio Merwede, sendo um sistema matemático baseado em levantamentosgeodésicos, no qual o marco zero metro é o mar.

Quanto maior a declividade, mais próximas as curvas de nível aparecem representadas; quanto menor a declividade, maior o afastamento entre elas. 

As curvas de nível correspondem à interseção entre o terrreno e um conjunto de planos horizontais imaginários, separados por altitudes iguais
  
As curvas de nível  apresentam as seguintes características:
● Representam tanto a altitude quanto a forma de relevo.
● Quando existem grandes diferenças de altitudes em pequenos espaços, as linhas apresentam-se muito próximas umas das outras; quando o relevo é suave, as diferenças são menores e as linhas apresentam-se mais distanciadas.
● De acordo com a variação da altitude, a equidistância das curvas pode ser de 10, 20, 50 ou 100 metros.

quarta-feira, 5 de fevereiro de 2014

Questão Desafio

1. A necessidade de se orientar na superfície do planeta levou os homens, ao longo da História, a elaborar vários tipos de mapas e projeções da superfície terrestre, desde as rústicas representações babilônicas até as mais modernas, elaboradas a partir da coleta de informações obtidas por sensoriamento remoto e processadas pela informática. (SENE; MOREIRA, 1999, p. 428).


Os mapas representam, assim, um dos principais instrumentos de análise e de interpretação do espaço geográfico, deixando de servir apenas para estrategistas e turistas ou como recursos para as aulas de Geografia, tornando-se ferramenta básica para inúmeros outros profissionais, ajudando a definir as relações políticas, sociais e econômicas entre os povos. (ALMEIDA; RIGOLIN, 2004, p. 20).

A análise dos textos e das ilustrações e os conhecimentos sobre mapas e projeções cartográficas permitem afirmar: 
(01) Os mapas antigos eram instrumentos de uso prático, uma forma de expressão da cultura e das crenças dos povos e um patrimônio cultural de valor inestimável.

(02) As projeções cartográficas refletem uma visão de mundo e um contexto político-ideológico e, por serem representadas numa superfície plana, apresentam distorções nas áreas, nas formas ou nas distâncias da superfície terrestre.

(04) A projeção de Mercator, pela sua visão eurocêntrica de mundo e por possibilitar orientação com base na tecnologia de posicionamento global (GPS), é a que apresenta menores distorções nas áreas, sendo a mais utilizada, atualmente, para representar o globo terrestre.

(08) A projeção de Peters, buscando expressar as reivindicações de maior igualdade entre as nações ¾ fruto das preocupações dos países subdesenvolvidos do Hemisfério Sul ¾, representa as áreas dos continentes e dos países em escala igual, conservando a proporcionalidade de suas dimensões relativas, mas apresentando distorções em suas formas.

 (16) As cartas temáticas que surgiram no século XX são fundamentais para a representação do espaço geográfico atual, pois expressam os mais variados aspectos da realidade natural, social e econômica e são utilizadas, intensivamente, para fins científicos, educacionais e de planejamento.

(32) O conhecimento náutico à época da grande expansão marítima era compartilhado entre as nações européias, por força do Tratado de Tordesilhas.

(64) A evolução das técnicas cartográficas, apoiada nos recursos da geomática, possibilita a elaboração de mapas digitais ou base de dados, permitindo integrar informações diversas e produzir mapas temáticos, além de inúmeras outras aplicações.

segunda-feira, 3 de fevereiro de 2014

Questões de Cartografia

1. Questão:



Com relação ao mapa acima:
a) o erro está no fato de ele ser apresentado de modo invertido, pois a Antártida está colocada ao norte e a Europa e a Ásia, ao sul da Terra, fato que invalida a Projeção de Peters.
b) nenhum dado está correto, pois, com a Projeção de Peters, a Europa aparece proporcionalmente menor do que realmente é em relação aos demais continentes.
c) a forma do traçado dos continentes está mantida, mas o erro está no fato de o mapa ser apresentado de modo invertido, resultado da Projeção de Peters.
d) a proporção entre as áreas dos continentes corresponde à realidade, apesar de comprometer as suas formas, resultado da Projeção de Peters.
e) todos os dados são fiéis à realidade: a proporção entre as áreas, as formas dos continentes e as distâncias entre todos os pontos da superfície terrestre.
Resposta: D. É uma projeção cilíndrica equiva-lente, conservando a proporcionalidade das áreas.

2 Questão:  Abaixo é reproduzido um mapa-múndi na projeção de Mercator.

É possível afirmar que, nesta projeção,
a) os meridianos e paralelos não se cruzam formando ângulos de 90°, o que promove um aumento das massas continentais em latitudes elevadas.   
b) os meridianos e paralelos se cruzam formando ângulos de 90°, o que distorce mais as porções terrestres próximas aos polos e menos as porções próximas ao equador.   
c) não há distorções nas massas continentais e oceanos em nenhuma latitude, possibilitando o uso deste mapa para a navegação marítima até os dias atuais.   
d) os meridianos e paralelos se cruzam formando ângulos perfeitos de 90°, o que possibilita a representação da Terra sem deformações.

sábado, 1 de fevereiro de 2014

Sobradinho

Sobradinho

Sá e Guarabyra
O homem chega, já desfaz a natureza
Tira gente, põe represa, diz que tudo vai mudar
O São Francisco lá pra cima da Bahia
Diz que dia menos dia vai subir bem devagar
E passo a passo vai cumprindo a profecia do beato que dizia que o Sertão ia alagar
O sertão vai virar mar, dá no coração
O medo que algum dia o mar também vire sertão
Adeus Remanso, Casa Nova, Sento-Sé
Adeus Pilão Arcado vem o rio te engolir
Debaixo d’água lá se vai a vida inteira
Por cima da cachoeira o gaiola vai, vai subir
Vai ter barragem no salto do Sobradinho
E o povo vai-se embora com medo de se afogar.
Remanso, Casa Nova, Sento-Sé
Pilão Arcado, Sobradinho
Adeus, Adeus …

Peters X Mercator

Projeção de Mercator e Peters


  • Observando os mapas abaixo, quais diferenças eles apresentam?

  • Qual estamos mais acostumados a ver?

  • Qual é o mais correto?



Projeção de Mercator:
Nesta projeção os meridianos e os paralelos são linhas retas que se cortam em ângulos retos.
Manteve as formas dos continentes mas não respeitou as proporções reais.
Nela as regiões polares aparecem muito exageradas.
Favorece as desigualdades econômicas, pois amplia de maneira desigual, e aumenta mais o Hemisfério Norte.
Excelente para a navegação.
Perfeita nos ângulos e formas.
Coloca a Europa no centro do mapa (Eurocentrismo).
Projeções de Mercator ou Cilíndrica Conforme-Equatorial.
Projeção de Peters:
Alterou as formas em para manter as reais proporções dos continentes.
Apesar de deformar a forma dos continentes, esta projeção mantém a área proporcional dos continentes, mais próxima do tamanho real.
Destaque ao continente Africano no centro do mapa.
Propostas de Peters: Valorização do mundo subdesenvolvido, mostrando sua área real.
Projeção Cilíndrica Equivalente de Peters
Lembre-se:
"Por trás de cada mapa, sempre existe um conteúdo Político-Ideológico".

Dicas para você garantir sucesso no Vestibular


Os vestibulandos adoram receber aquelas dicas preciosas que podem fazer a diferença no momento das provas. Muitas vezes o estresse, o cansaço e o turbilhão de matérias na cabeça não nos deixam relaxar para buscar um bom resultado. Então esqueça o nervosismo e veja como você pode sobressair no Vestibular. 1. Saiba que o vestibular não é um monstro. Não tenha medo, não é necessário nervosismo. Esteja sempre confiante!
2. Responda tudo! Sim, tudo, mesmo que você não saiba. Tente falar algo sobre o assunto, tente fazer algumas contas, mesmo que pela metade. Nunca se sabe o que a pessoa que corrige a prova vai considerar.
3. Responda o que você sabe primeiro e anote em um canto da página o número das questões que não souber. Ao terminar, volte analisando e tentando resolver cada uma das questões que você não soube responder.
4. Se faltar menos de uma hora para o término da prova, certifique-se de ter respondido ao menos uma questão de cada matéria. A maioria dos vestibulares elimina quem não acerta pelo menos uma questão de cada matéria.
5. Se houver redação, tente fazê-la primeiro. No geral, a redação vale muito e deixá-la para o final pode ser catastrófico.
6. Estudar no dia da prova pode ajudar SIM, mas só se você estiver com bastante disposição. Lembre-se que a prova é extensa e cansativa, e só estude antes se tiver a certeza de que não vai se prejudicar, caso contrário, durma mais e relaxe. Evite fazer qualquer coisa que canse.
7. Se a carteira não for confortável, pare por 2 ou 3 minutos a cada meia hora durante a prova, olhe para cima e relaxe um pouco. Neste momento, tente dispersar um pouco, respire fundo, tente ouvir os pássaros ao redor cantando e divirta-se com a cara de preocupação dos seus concorrentes na sala.
8. Leve água ou suco e algo simples para comer se a instituição permitir. Só não leve coisas com pacotes barulhentos, provavelmente não será permitido.
9. Tente ir com relógio de pulso. É muito bom controlar seu tempo e não ser pego pelo fim da prova de surpresa.
10. Vá com roupas leves e não se preocupe com sua aparência (principalmente mulheres). Não é um desfile nem um lugar para conseguir um(a) namorado(a). Esqueça qualquer coisa como maquiagem, roupas quentes, etc.