terça-feira, 31 de maio de 2011

Hidrografia Brasileira III

A bacia do Atlântico Sul é uma das doze regiões hidrográficas do território brasileiro.
A região hidrográfica do Atlântico Sul inicia-se próxima à divisa dos estados de São Paulo e do Paraná, estendendo-se até o Arroio Chuí, no Rio Grande do Sul. A área total da região é de 185.856 km², abrangendo terras de 451 municípios, dos quais se destacam Paranaguá, Joinville, Florianópolis, Caxias do Sul, Pelotas e a Região Metropolitana de Porto Alegre.
Na região hidrográfica Atlântico Sul predominam rios de pequeno porte que correm diretamente para o Oceano Atlântico. As principais exceções são os rios Itajaí e Capivari, em Santa Catarina, que apresentam maior volume de água. Na região do Rio Grande do Sul ocorrem rios de grande porte como o Taquari-Antas, Jacuí, Vacacaí e Camaquã, ligados aos sistemas lagunares da Lagoa Mirim e Lagoa dos Patos.
O principal bioma da região é a Mata Atlântica, muito desmatada pela ocupação humana. Também podem ser encontradas manchas de Mata de Araucária em áreas acima de 600m de altitude. Na costa litorânea, ocorrem manguezais e restingas.

domingo, 29 de maio de 2011

Hidrografia Brasileira II

A bacia do Atlântico Leste é uma das doze regiões hidrográficas do território brasileiro.
Possui uma área de 374.677 km², englobando 526 municípios dos estados de Sergipe, leste da Bahia, nordeste de Minas Gerais e norte do Espírito Santo. Dentro de seus limites encontram-se a Região Metropolitana de Salvador e a capital sergipana de Aracaju, além de outros centros regionais importantes.
Sua vazão média conjunta é de 1.400 m³/s, englobando as bacias hidrográficas dos rios Paraguaçu, de Contas, Salinas, Pardo, Jequitinhonha, Mucuri dentre outros.
Os biomas característicos da bacia do Atlântico Leste são a Mata Atlântica e a Caatinga, além de pequenas porções de Cerrado. Em virtude da grande pressão antrópica sofrida historicamente pela região, a Mata Atlântica encontra-se atualmente ameaçada pela expansão urbana e pela cultura de cana-de-açúcar e a Caatinga pelas atividades pecuárias. Além disso, os rios Jequitinhonha, Salinas e Pardo apresentam concentrações de metais pesados resultantes do garimpo e dragagem para mineração.

sexta-feira, 27 de maio de 2011

Hidrografia Brasileira I

A bacia do Atlântico Nordeste Oriental é uma das doze regiões hidrográficas do território brasileiro.
Possui uma área de 287.348 km², abrangendo em seu território 5 estados: Ceará, Rio Grande do Norte, Paraíba, Pernambuco e Alagoas, com suas respectivas capitais; Fortaleza, Natal, João Pessoa, Recife e Maceió.
Esta região sofreu, ao longo da história brasileira, grandes pressões antrópicas, responsáveis não só pelo desmatamento da Mata Atlântica para implantação da cultura de cana-de-açúcar, como também pela degradação dos manguezais e lagoas da zona costeira decorrente do avanço da urbanização e pela devastação da caatinga em virtude da expansão da atividade pecuária no sertão brasileiro.
A Bacia do Atlântico Nordeste Oriental caracteriza-se pela ausência de grandes rios, configurando um cenário de baixa disponibilidade hídrica com relação às demandas, principalmente em períodos de estiagem.
A vazão média conjunta da bacia é de cerca de 813 m³/s. Destacam-se os rios Capibaribe, Paraíba, Jaguaribe e Acaraú.

quinta-feira, 26 de maio de 2011

TEMPESTADES DE GRANIZO



Granizo
O Fenômeno  Meteorológico

Texto extraído da Revista Criacionista Número 70

O granizo é uma ocorrência associada a condições de forte instabilidade atmosférica e bruscos movimentos convectivos, responsáveis pela formação de cúmulos-nimbos com grande concentração de cristais de gelo. O estudo da distribuição espacial desse fenômeno já permitiu obter conclusões bem conhecidas, tais como a de que:
é mais freqüente nas áreas de montanha e altos planaltos,
onde a temperatura média é mais baixa que ao nível do mar, diminuindo sua ocorrência à medida que
nos afastamos das regiões tropicais.
Procurando explicá-lo simplificadamente, o esquema seria o seguinte:

nuvens do tipo cúmulo-nimbo contêm em seu interior
um complexo mecanismo de correntes ascendentes que
se elevam até seu limite superior.
Pesquisas efetuadas em áreas temperadas demonstram que as gotículas de água de um cúmulo-nimbo, formadas em conseqüência da condensação, continuaram a se elevar impulsionadas pelas correntes ascendentes, permanecendo em estado líquido até aproximadamente a altitude de 8,5 quilômetros, onde a temperatura é da ordem de -35ºC, verificando-se, portanto, o fenômeno da superfusão.
A partir desse nível, transformam-se em cristais de gelo. Ao precipitarem-se, afluem para o nível de condensação onde tendem a aumentar por “deposição” (isto é, fixação do vapor d’água diretamente no estado sólido ou sublimação inversa), processo bem estudado pelos meteorologistas escandinavos Bergeron e Findeisen, além de outros. Tem início assim a formação do granizo.
A ação continua — os cristais aumentam de tamanho graças à coalescência, podendo ser novamente elevados pelas correntes ascendentes e, mais uma vez, retornarem ao nível de condensação onde sofrerão nova “deposição”, razão pela qual o granizo, examinado ao microscópio, e, mesmo a olho nu, mostra, freqüentemente, várias camadas de água solidificada. Atingindo um peso superior à força de arrasto provocada pelas correntes ascendentes, precipita-se ao solo, indo atingi-lo ainda em estado sólido, ocasionando o que popularmente se denomina de “chuva de pedra”, cujas conseqüências podem ser graves conforme o grau de intensidade que o fenômeno assume.

quarta-feira, 25 de maio de 2011

Rios e Lagos do Brasil


Em decorrência de sua vastidão territorial, suas características morfológicas e condições favoráveis de pluviosidade, o Brasil tem a mais rica e extensa rede hidrográfica do globo, proveniente de três centros dispersores de água:
a) a Cordilheira dos Andes, onde nascem os formadores do rio Amazonas;

b) o Planalto das Guianas, que dá origem aos rios da margem esquerda da bacia Amazônica;

c) o Planalto Central Brasileiro, de onde se originam os rios das mais importantes bacias brasileiras: a Amazônica (rios da margem direita), a Platina, e a do São Francisco.

A hidrografia brasileira tem algumas características específicas:

1) a mais extensa bacia fluvial do mundo em torno do mais caudaloso rio, o Amazonas; 2) predomínio de rios planálticos, que em decorrência do relevo apresentam em seu leito rupturas de declive e vales encaixados que lhes conferem grande potencial hidrelétrico. As duas grandes bacias planálticas são a Platina e a do São Francisco, onde se destacam várias quedas d'água entre as quais: Urubupungá, Iguaçu e Marimbondo (bacia do Paraná) e Pirapora, Sobradinho e Paulo Afonso (bacia do São Francisco);

3) predomínio do regime pluvial - a maior parte dos rios brasileiros alimenta-se com água proveniente das chuvas. Como a maior parte do país se localiza na zona tropical, seus rios apresentam cheias no verão e estiagens no inverno, excetuando-se o rio Amazonas, com regime complexo, o Uruguai (cheias de primavera) e os rios do Nordeste (Piranhas, Jaguaribe, Paraíba e Capibaribe), cujas cheias são de outono/inverno;

4) prevalência de rios perenes - a principal exceção acha-se no sertão nordestino semi-árido, onde existem diversos cursos fluviais temporários ou intermitentes;

5) presença de fozes estuarinas — a maioria dos rios brasileiros desembocam em forma de estuário, como o São Francisco, e só excepcionalmente em forma de delta (rio Parnaíba, entre Maranhão e Piauí) ou foz mista (rio Amazonas).

6) pobreza de lagos - apesar da vastidão de seu território, o Brasil tem poucos lagos, que podem ser agrupados em três categorias: costeiros, formados pelo fechamento de uma restinga ou cordão arenoso (caso das lagoas dos Patos, Mirim e Mangueira, no Rio Grande do Sul; Araruama e Rodrigo de Freitas, no Rio de Janeiro); fluviais ou de transbordamento, originados pelo transbordamentos de cursos fluviais (como o Manacapuru, no Amazonas; Mandioré e Cáceres, em Mato Grosso) e lagos mistos (Lagoa Feia, no Rio de Janeiro e Manguaba em Alagoas);

A bacia Amazônica, cuja área equivale a mais da metade do território brasileiro, destaca-se pela sua grandiosidade e o curso labiríntico de seus rios, lagos e canais. A grandiosidade decorre do fato do Amazonas drenar uma imensa área que recebe uma pluviosidade anual entre 2.000 e 3.000 mm, em mais de metade de sua superfície. A bacia Amazônica situa-se entre o planalto das Guianas (ao norte) e o Planalto Central Brasileiro (ao sul), e abrange uma área de 6,5 milhões de km2, drenando águas de seis países além do Brasil. Neste país ocupa uma área de quase 4,0 milhões de km2, drenando 47% da sua superfície total. Comunica-se com duas outras bacias, a do Orinoco, na Venezuela, através do canal do Cassiquiare, e a do Paraguai, pela região da chapada dos Parecis, através do rio Guaporé.

A bacia do Tocantins-Araguaia é a maior totalmente brasileira, com área de 803.250 km2. No curso inferior do rio Tocantins situa-se a hidrelétrica de Tucuruí, que abastece os projetos de mineração da serra dos Carajás e Albrás, possui a maior Ilha fluvial do Mundo, ILHA DO BANANAL e delimitam a Região do Bico do Papagaio, de grande tensão fundiária.

A bacia do São Francisco, com área de 631.133 km2 é, sem dúvida, uma das mais importantes do país. Situa-se quase totalmente em áreas de planalto, entre altitudes que variam de 400 a 1000m; seu principal rio, o São Francisco, nasce na Serra da Canastra (Minas Gerais) e deságua no Atlântico em estuário. Corre no sentido geral sul-norte, interligando as duas regiões de mais antigo povoamento do país, o Nordeste e o Sudeste, sendo por isso denominado "rio da integração nacional". Possui acentuados declives em seu leito com grande potencial energético e produção hidrelétrica que abastece tanto a região Sudeste (usina de Três Marias, Minas Gerais), como o Nordeste com as usinas de Sobradinho e Paulo Afonso (Bahia). Embora seja um rio de planalto e atravesse longo trecho (curso médio) em clima semi-árido com precipitações que algumas vezes atingem menos de 500 mm anuais, é um rio perene e navegável em um longo trecho de cerca de 2.000 km entre Pirapora e Juazeiro/Petrolina. A parte superior da bacia, entretanto, recebe de 1.000 a 2.000 mm anuais de chuva.

Bacia Platina — O conjunto das bacias dos rios Paraná, Paraguai e Uruguai formam a chamada bacia Platina, cujas nascentes se encontram em território brasileiro, e deságuam no estuário do Prata, entre o Uruguai e a Argentina.

A bacia do Paraná, situada na parte central do planalto meridional brasileiro é essencialmente planáltica, ocupando o primeiro lugar em potencial hidrelétrico do país. O rio Paraná, formado pela fusão dos rios Grande e Paranaíba, separa os estados de São Paulo e Mato Grosso do Sul, Paraná e Mato Grosso do Sul e, na foz do Iguaçu, serve de fronteira entre Brasil, Argentina e Paraguai. Apresenta muitas quedas d'água mas é navegável em alguns trechos, sendo o principal deles entre Urubupungá e Guaíra.

A bacia do Paraguai é típica de planície, destacando-se pelo seu aproveitamento como hidrovia interligada a outras bacias, especialmente à do Paraná, através dos rios Pardo e Coxim. A navegação nessa bacia é internacional, pois o rio Paraguai banha terras do Brasil, Paraguai e Argentina.

A Bacia do Uruguai tem um trecho planáltico e outro de planície. Seu rio principal, o Uruguai, nasce na serra do Mar, no Brasil, e depois de descrever um grande arco, em que serve de fronteira entre Rio Grande do Sul e Santa Catarina, entre o Brasil e a Argentina e entre Argentina e Uruguai, desemboca no estuário do Prata.

domingo, 15 de maio de 2011

Novos Estados Brasileiros até 2015

Uma nova divisão política do Brasil está em tramitação no Congresso, e deve ser concluída até 2015 com a criação de 18 estados em todas as atuais regiões do país. Dentre essa nova divisão, todos os 26 estados e o Distrito Federal permanecerão existentes, porém alguns terão modificações territoriais como a saída para o mar no Estado de Minas Gerais (anexando parte do atual Espírito Santo) e o aumento dos litorais dos Estados do Paraná e Piauí.

A cidade do Rio de Janeiro será emancipada do atual estado, juntamente com sua região metropolitana e baixada fluminense (exceto a cidade de Niterói), tornando-se a única cidade-estado do Brasil. O Maranhão dividido em duas partes, será conhecido como Estado dos Lençóis na parte norte e como Maranhão na parte sul. As atuais cinco regiões brasileiras serão modificadas, com a extinção das regiões Centro-Oeste e Sudeste e a criação das regiões Leste, Oeste e Noroeste.

Os novos estados serão, pelas atuais regiões:

Região Norte:

Estados do Rio Negro [RI], Solimões [SO] e Juruá [JA] (divididos do atual Amazonas), Tapajós [TA] e Carajós [CR] (atual Pará) e Oiapoque [OP](região norte do Amapá e pequena faixa do extremo norte do Pará).

Região Nordeste:

Estados do São Francisco [SF](faixa que divide os atuais Estados do Alagoas e Sergipe até a Foz do Rio São Francisco e extremo norte da Bahia), São Francisco do Sul [SS](oeste da Bahia e extremo norte mineiro), Gurgueia [GU](sul do Piauí), Fernando de Noronha [FN](emancipação do arquipélago do Estado de Pernanbuco) e Lençóis [LE](parte norte do Maranhão atual).

Região Centro-Oeste: Estados do Araguaia [AR](norte de Mato Grosso), Pantanal [PN](oeste e norte do Mato Grosso do Sul e extremo sudoeste do Mato Grosso) e Planalto [PL](nordeste de Goiás).

Região Sudeste:

Estados do Triângulo [TR](atual região do Triângulo Mineiro, localizado no "nariz de Minas"), Campos [CA](norte do atual Estado do Rio de Janeiro), Guanabara [GB](demais áreas do Estado do Rio de Janeiro, com excessão do norte e da atual capital) e Rio de Janeiro (emancipação da cidade do Rio de Janeiro, sua região metropolitana e baixada fluminense transformando-a na única cidade-estado do Brasil).

Região Sul:

Estado do Iguaçú [IG](oeste paranaense e catarinense e pequena faixa do extremo sul do Mato Grosso do Sul).


Veja no mapa a nova divisão política do Brasil que entrará em vigor até 2015:



Fonte:http://othonnoticia.blogspot.com

Vale salientar que ainda há outra prosposta de divisão:

sábado, 14 de maio de 2011

Questões de fronteiras brasileiras


O Brasil conta com cerca de 8,5 milhões de quilômetros quadrados, sendo o quinto maior país em área territorial do planeta (o país alcança o quarto lugar se considerarmos que os Estados Unidos em território contínuo é menor que o Brasil; só se torna maior quando incluído o Alasca, separado do território continental americano por milhares de quilômetros). Essas dimensões gigantescas foram sendo construídas ao longo dos cinco séculos de história do Brasil, sendo importante frisar que a maioria esmagadora destas terras foram adicionadas de modo pacífico.
De qualquer modo, no século XVI, o território brasileiro já tinha dimensões gigantescas. Realizada a divisão de terras a explorar entre Portugal e Espanha por meio do Tratado de Tordesilhas  de 1494, a parte reservada a Portugal no território sul-americano equivale a um terço da atual área do país, pouco menos de 3 milhões de quilômetros quadrados, ligeiramente menor que o território da Índia e maior que o da Argentina.
Com a união das coroas espanhola e portuguesa em 1580, a linha divisória de Tordesilhas perde sua razão de existência. Desse modo, os sertanistas conhecidos como bandeirantes, baseados na cidade de São Paulo, sentiram-se impelidos a explorar as áreas dos atuais estados de Rondônia, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Goiás, Tocantins, Minas Gerais, Paraná e Santa Catarina, buscando metais e pedras preciosas ou então indígenas para empregar como mão de obra escrava.
Foi com o Tratado de Madri de 1750 que o Brasil começa tomar a atual forma. Mesmo não sendo ratificado, foi importante mais tarde na resolução das últimas importantes questões fronteiriças. Nele, a Espanha aceitava todas as adições realizadas pelos bandeirantes, em troca do estratégico controle das duas margens do Rio da Prata, escoadouro natural das riquezas extraídas das colônias espanholas. Mesmo sem chegar a um acordo formal, assim permaneceu na prática a delimitação entre territórios portugueses e espanhóis na América, pois o conceito utilizado no Tratado de Madri baseava-se justamente a aferição de ocupação efetiva de território pelos súditos das respectivas coroas.
À época da independência, o Brasil conserva o território fruto da expansão bandeirante. O Império Brasileiro se esforçará em resolver algumas das questões de fronteiras, mas não com o empenho necessário, destacando-se o tratado com o Uruguai, que sofreria modificações posteriores e não resolveria a totalidade das questões de limites, e ainda teríamos o estabelecimento de limites com o Paraguai, após a Guerra do Paraguai e as anexações feitas pelo Brasil. Com a proclamação da República, destaca-se a figura do Barão do Rio Branco, responsável por ganhos territoriais em relação aos acordos com Argentina (oeste de Paraná e Santa Catarina), França (Amapá) e Grã-Bretanha (Ilha da Trindade). Com tais sucessos, acaba alçado a titular da pasta das Relações Exteriores, e durante sua longa permanência na pasta teremos a resolução de importantes questões como a do Acre (adquirido da Bolívia após sua ocupação efetiva por seringueiros brasileiros), tratados com Holanda, Colombia, Peru, Argentina e Urugai. O único revés da diplomacia Rio Branco foi a Questão do Pirara, com Inglaterra, referente a limites com a atual Guiana, onde o Brasil obteve um terço do território em questão.
Atualmente, são mínimas as controvérsias sobre limites, considerando o governo brasileiro ter consolidado as fronteiras nacionais. Exemplo de controvérsia é a da chamada “Ilha Brasileira”, no extremo sudoeste do Rio Grande do Sul, reivindicada pelo Uruguai, e cujo status o governo brasileiro recusa-se a discutir.

quinta-feira, 12 de maio de 2011

Monções

As monções são um fenômeno típico da região sul e sudeste da Ásia, onde o clima é condicionado por massas de ar que ora viajam do interior do continente para a costa, monção continental, ora da costa para o continente, monção marítima.
Devido às diferenças de temperatura e pressão das massas de ar sobre o continente e o mar o clima de países como a Índia e o Paquistão é inteiramente afetado pelo regime das monções.
Durante o verão, que vai de junho a agosto, o calor aquece rapidamente terra do continente que absorve calor bem mais rápido do que o oceano (a terra pode chegar a 45ºC). Com o aquecimento da terra, as massas de ar sobre o continente também ficam mais quentes e sobem dando lugar a uma rajada de ventos vindos do oceano Índico, que, como toda massa de ar que se forma sobre os oceanos, vem carregada de umidade. Essa umidade é despejada (praticamente toda a taxa de precipitação anual) sobre o continente em chuvas torrenciais que podem durar dias. Esse é o período das monções marítimas que todo ano causam enchentes nessas regiões.
Após essa fase úmida, no inverno, ocorre o inverso, as massas de ar do continente esfriam mais que as massas oceânicas e é a vez dos ventos vindos das cordilheiras do Himalaia, descerem rapidamente em direção ao Índico, empurrando as massas úmidas do oceano para longe e ocasionando um longo período de estiagem que chega a ceifar centenas de vidas. Essas são as monções continentais que acabam influenciando também o clima da Oceania.

Monções
Assim, a cada ano as monções marítimas e continentais vão se revezando ora trazendo, ora empurrando a umidade. O problema é que às vezes a monção marítima atrasa deixando estas regiões da Ásia em uma séria crise por causa da seca. Na década de 70, num dos piores períodos de seca da região, as monções se atrasaram e cerca de 10 milhões de pessoas, só na Índia, morreram por causa da falta de água.
É claro que o regime das monções é bem mais complexo do que como está descrito acima. As monções influenciam o clima do mundo todo, principalmente das regiões tropicais. Para se ter uma idéia, cientistas estimam que as monções marítimas na Ásia sejam as responsáveis pelo frio na América do Norte (!).

domingo, 8 de maio de 2011

HISTÓRIA DO FUTEBOL

HISTÓRIA DO FUTEBOL

O Brasil tem contribuído para a história do esporte mundial com doses elevadas de paixão, perícia, força inteligente, estratégia elaborada, dribles imortais e lances de infinita beleza e elegância.
            A presença humana é tão antiga quanto a prática de esportes no Brasil. É evidente que os grupos indígenas que aqui viviam, praticavam atividades como corridas de tora ou canoagem que não eram vistas como esporte e também não eram chamadas de arte. Entretanto, o espírito esportivo sempre esteve presente em nossa cultura.
            O surgimento de clubes, ligas, federações e confederações do esporte competitivo começou a se organizar no Brasil no final do século passado. Os povos utilizavam as várzeas de terrenos baldios para praticarem esportes, pois quase sempre eram excluídos das entidades. O principal esporte praticado foi o futebol que se transformou em paixão nacional.
            O futebol teve início em terras brasileiras em 1878, na época do império. Os tripulantes de navios mercantes e de guerra europeus costumavam bater bola sempre que desembarcavam no litoral brasileiro. Em 1878, ocorreu uma famosa partida disputada no Rio de Janeiro em frente à residência da princesa Isabel. Como era entusiasta dos esportes, a princesa autorizou o jogo e, dizem alguns, até torceu. O futebol não vingou com os marinheiros porque, quando as partidas terminavam, eles voltavam para os navios levando a bola.

            Em 1888, Charles Miller voltou da Inglaterra com duas bolas de couro, um par de chuteiras, camisas e calções, disposto a ensinar aos brasileiros a grande novidade que aprendera por lá, como aluno da Banrister Court School. Com aquelas bolas, Miller organizaria as principais partida em terra brasileira.
            O futebol, portanto, se universalizou em fins do século passado, já se haviam tornado freqüentes, na Europa, os jogos entre seleções nacionais. Tais jogos não tinham caráter oficial nem chegavam a despertar no torcedor os ardores patrióticos tão comuns em 1930, mas nem por isso deixava de ter lá os seus encantos. Tudo era feito na base do improviso, sem qualquer publicidade. Surge então, um organismo internacional para congregar todas as federações nacionais já existentes. Em 21 de maio de 1904, após uma série de reuniões em Paris é fundada a FIFA - França, Holanda, Espanha, Suíça, Bélgica, Dinamarca e Suécia foram os países fundadores.
            A copa do mundo é a principal competição de futebol mundial. Ela é organizada pela FIFA e é disputada a cada quatro anos por seleções nacionais em duas etapas eliminatórias e torneio final. Nas eliminatórias, seleções de um mesmo continente são separados em grupos e jogam entre si. Os vencedores são classificados para o torneio final, realizado em país-sede escolhido pela FIFA. O campeão mundial recebe o  troféu “A copa do mundo”, que fica em seu poder por quatro anos.

sexta-feira, 6 de maio de 2011

EL NIÑO e LA NIÑA

  Entenda finalmente o que é o  El Niño e a La Niña
          O fenômeno ENSO, comumente conhecido como El Niño é um dos fenômenos meteorológico mais perigosos do sistema atmosfera-oceano, provocando secas em algumas regiões e chuvas intensas em outras. O nome foi dado por moradores locais da costa do Equador e norte do Peru e significa o menino, devido seu aparecimento ser próximo da época do Natal.
          O ENSO é basicamente o aquecimento marcante das águas da superfície do leste do oceano Pacifico. Soltem Oscillation (SO) = Oscilação Sul é uma mudança na pressão do ar na superfície entre Darwin, na Austrália e Tahiti (Polinesia Francesa). Quando pressão está alta em Darwin, estará baixa no Tahiti e vice-versa. Há mais ou 50 anos, os cientistas observaram que a oscilação sul e o El Niño, faziam parte no mesmo evento. Durante a permanência do fenômeno El Niño (episódio quente), os bolsões de pressões mais baixa que o normal, são observados sobre o leste do Pacifico (costa oeste da América Sul), onde as águas da superfície ficam acima da média climatológica (normalmente são mais frias) e as pressões mais altas são observadas no oeste do Pacifico, sobre a Indonésia e Norte da Austrália, onde as temperaturas das águas da superfície do oceano tornam-se mais frias (em situação normal, são mais aquecidas). As temperaturas no leste do Pacifico  atingem o seu pico durante o outono do ano seguinte, depois começam a diminuir gradativamente durante do inverno para a primavera. Entretanto seus efeitos ainda podem ser sentidos ao redor do globo. Antes de atingir a intensidade máximo, seus efeitos já podem ser sentidos com seca na Austrália e Indonésia e chuvas abundantes sobre a costa do Peru e Equador, enquanto que em outras localidades mais afastadas do Pacifico tropical, as mudanças climáticas só são sentidos após seu pico, por exemplo nos USA. 
Seus efeitos ao redor do globo são:
-         Secas que contribuem para a ocorrência de incêndios na Indonésia, leste da Austrália e Nova Guiné.
-         Chuvas abaixo da média climatológica sobre sul-oeste da África
-                   Na América do norte os maiores impactos ocorrem durante o inverno e início da primavera. Águas quentes na costa oeste dos USA, resulta no aparecimento de espécies marinhas. O El Niño diminui o número de furacões formados sobre o oceano Atlântico.
-                    O inverno torna-se menos frio no norte dos USA, oeste do Canadá e Alasca. As tempestades tropicais tendem ser mais intensas sobre o golfo do México e na costa sudeste dos Estados Unidos . 
            O fenômeno passa a se chamar La Niña (episódio frio), quando temperaturas mais frias e pressões mais altas que o normal, são observadas sobre o leste do oceano Pacifico e temperaturas mais quente e pressões mais baixa que o normal são encontradas sobre a Indonésia e norte da Austrália.
               Durante a permanência do El Niño e La Niña, as características do padrão atmosférico sofrem mudanças significativas. As tempestades e os sistemas frontais sofrem desvios em relação à normal, resultando em anomalias de temperaturas e precipitação em algumas regiões.
              Os efeitos, do fenômeno El Niño, observado no Brasil são: chuvas abundantes (acima da normal) durante o verão e o outono nas regiões Sul e Sudeste do país, devido a persistência dos sistemas frontais sobre aquelas regiões. As secas são observadas de fevereiro a maio no norte da região Nordeste do país.  
              Os efeitos causados pelo fenômeno La Niña são pouco conhecidos. Sabe-se pelos eventos passados que sua presença foi mais marcante sobre o sul e nordeste do Brasil. Ocasionaram chuvas abaixo da normal, e em alguns anos foi também observado longo período de estiagem,  no sul do Brasil e chuvas abundantes na região. Nordeste, especialmente o extremo norte desta região durante o verão. No restante do país os parâmetros meteorológicos se mantiveram próximo à normal, as vezes ocorrendo grande variabilidade nas precipitações e temperaturas.

quinta-feira, 5 de maio de 2011

EL NIÑO

E l     N i ñ o

 
          Os primeiros registros de El Niño foram feitos no século XVI pelos Incas e colonizadores espanhóis, que citam em documentos a ocorrência de fortes chuvas, alagamentos provocado pelo transbordamento de rios e viagens de duração de dois anos que foram feitas em poucos meses devido a fortes ventos.
          Mas o fenômeno é mais antigo. Avaliações paleontológicas e levantamentos arqueológicos, como análise de cores de sedimentação do gelo e anéis de crescimento das árvores mostram que o El Niño já se manifestava há seis mil anos.
          Apesar de se formar perto da costa do Peru, o El Niño tem conseqüências em todo o mundo, com os maiores efeitos concentrados na América do Sul e Austrália. O evento de 82/83 causou enchentes e tempestades nos Estados Unidos, seca no México, América Central, sul e norte da África, além da Península Ibérica, enchentes na Europa Oriental e chuva intensa no sul da China.
          A principal característica do El Niño é a mudança de sentido do vento que sopra entre o Equador e a Indonésia. Em situação normal, os ventos alísios vão em direção leste, impulsionando a água quente para as regiões próximas à Austrália. Por motivos ainda desconhecidos, esses ventos diminuem a sua intensidade, fazendo com que a corrente marinha retorne em direção à América do Sul.
          A massa de água quente acumulada do lado leste do continente propicia a formação de nuvens, que causam chuva intensa principalmente nos países próximos à linha do Equador. Em Lima, no Peru, por exemplo, o índice pluviométrico aumenta de quatro para 800 milímetros anuais. A energia liberada pela chuva torna a atmosfera mais aquecida, o que faz com que o ar leve suba, descendo no Norte e Nordeste brasileiros, bloqueando a formação de nuvens nas regiões.
Ainda não foi totalmente demonstrado porque o El Niño provoca no Sul situação climática oposta à das regiões Norte e Nordeste, ou seja, enchentes. É possível que um pouco do ar que sobe não vá só para o Nordeste e siga também em direção Sul. Lá, esse ar se junta ao vento forte (que sopra mais perto dos pólos), aumentando a força dos jatos e fazendo com que as frentes frias parem no Sul do Brasil.
          A explicação também pode estar na própria incidência de chuva na região equatorial leste. O El Niño provoca chuva nas cabeceiras dos rios que passam pela região Sul. Em 82 e 83, o fenômeno trouxe enchentes para cerca de 95% do estado de Santa Catarina.
          No Nordeste, a atuação do El Niño depende das condições do oceano Atlântico. A água mais quente ao sul da linha do Equador, e a mais fria ao norte favorecem a chuva na região semi-árida do Nordeste, formada pelo norte e leste do Piauí, estados do Ceará, Rio Grande do Norte, sertão da Paraíba e do nordeste de Alagoas, Sergipe e Bahia. É preciso observar o comportamento da bacia do Atlântico Intertropical para avaliar se haverá chuva ou não.

segunda-feira, 2 de maio de 2011

Curiosidades sobre a Água



  •           O volume total da água na Terra mantém-se constante, variando ao longo do tempo a sua distribuição por fases.
  •           Se fôssemos dividir a água do planeta - incluindo a congelada, salgada e potável - daria 7 piscinas olímpicas para cada pessoa da Terra por toda a vida, mas se dividirmos só a potável daria somente 2 litros para cada habitante do planeta por toda a vida.
  •          Os oceanos constituem cerca de 97% de toda a água do planeta. Dos 3,6% restantes, aproximadamente 2,25% estão localizados nas calotas polares e nas geleiras, enquanto apenas 0,75% é encontrado na forma de água subterrânea, em lagos, rios e também na atmosfera, como vapor d'água.
  •           84% da água que evapora para a atmosfera tem origem nos oceanos, enquanto que apenas 16% são oriundos dos continentes.
  •           A água que usamos para beber - que está nos rios, lagos e águas subterrâneas - é menos de 0,01% da água existente no planeta.
  •           A quantidade total de vapor de água na atmosfera é equivalente a cerca de uma semana de precipitação em todo o globo.
  •           Num ano, a atmosfera produz uma quantidade de precipitação na Terra 32 vezes maior em volume do que a sua capacidade total de armazenamento de água. Em média, cada molécula de água evaporada fica apenas uns 10 dias em suspensão na atmosfera antes de voltar a cair no solo.
  •           De acordo com a Organização das Nações Unidas, no último meio século, a disponibilidade de água por ser humano diminuiu 60%, enquanto que a população aumentou 50%.
  •           Devido às forças tectônicas, que agem no sentido de criar montanhas, a Terra não é hoje um planeta uniformemente coberto por uma camada de 3km de água salgada.
  •           A água é o mais importante dos constituintes dos organismos vivos, pois cerca de 50 a 90 % da biomassa é constituída por água. O seu papel nas funções biológicas é extremamente importante e diversificado, sendo necessária, por exemplo, para o transporte de nutrientes e dos produtos da respiração celular e para a decomposição da matéria orgânica, que libera a energia necessária para o metabolismo.
  •           A chuva é um purificador atmosférico.
  •           A água da chuva é carregada de bactérias. 

    Processos

    Precipitação consiste no vapor de água condensado que cai sobre a superfície terrestre. (Chuva)
    Infiltração consiste no fluxo de água da superfície que se infiltra no solo.
    Escoamento superficial é o movimento das águas na superfície terrestre, nomeadamente do solo para os mares.
    Evaporação é a transformação da água no seu estado líquido para o estado gasoso à medida que se desloca da superfície para a atmosfera.
    Transpiração é a forma como a água existente nos organismos passa para a atmosfera.
    Evapotranspiração é o processo conjunto pelo qual a água que cai é absorvida pelas plantas, voltando à atmosfera através da transpiração ou evaporação direta (quando não absorvida).
    Condensação é a transformação do vapor de água em água líquida, com a criação de nuvens e nevoeiro.
     

domingo, 1 de maio de 2011

Dia do trabalho

História do Dia do Trabalho


O Dia do Trabalho é comemorado em 1º de maio. No Brasil e em vários países do mundo é um feriado nacional, dedicado a festas, manifestações, passeatas, exposições e eventos reivindicatórios. 
A História do Dia do Trabalho remonta o ano de 1886 na industrializada cidade de Chicago (Estados Unidos). No dia 1º de maio deste ano, milhares de trabalhadores foram às ruas reivindicar melhores condições de trabalho, entre elas, a redução da jornada de trabalho de treze para oito horas diárias. Neste mesmo dia ocorreu nos Estados Unidos uma grande greve geral dos trabalhadores.

Dois dias após os acontecimentos, um conflito envolvendo policiais e trabalhadores provocou a morte de alguns manifestantes. Este fato gerou revolta nos trabalhadores, provocando outros enfrentamentos com policiais. No dia 4 de maio, num conflito de rua, manifestantes atiraram uma bomba nos policiais, provocando a morte de sete deles. Foi o estopim para que os policiais começassem a atirar no grupo de manifestantes. O resultado foi a morte de doze protestantes e dezenas de pessoas feridas.

Foram dias marcantes na história da luta dos trabalhadores por melhores condições de trabalho. Para homenagear aqueles que morreram nos conflitos, a Segunda Internacional Socialista, ocorrida na capital francesa em 20 de junho de 1889, criou o Dia Mundial do Trabalho, que seria comemorado em 1º de maio de cada ano.

Aqui no Brasil existem relatos de que a data é comemorada desde o ano de 1895. Porém, foi somente em setembro de 1925 que esta data tornou-se oficial, após a criação de um decreto do então presidente Artur Bernardes.

Fatos importantes relacionados ao 1º de maio no Brasil:

- Em 1º de maio de 1940, o presidente Getúlio Vargas instituiu o salário mínimo. Este deveria suprir as necessidades básicas de uma família (moradia, alimentação, saúde, vestuário, educação e lazer)

- Em 1º de maio de 1941 foi criada a Justiça do Trabalho, destinada a resolver questões judiciais relacionadas, especificamente, as relações de trabalho e aos direitos dos trabalhadores.

DIA DO TRABALHADOR - 1º de maio

Só o trabalho constrói. Todo o conforto de que a humanidade goza hoje em dia é fruto do trabalho de muitas pessoas, através de várias gerações.
Todo trabalho honesto dignifica, por mais humilde que seja. Quem faz do trabalho o seu maior prazer da vida, vê que só tem a lucrar, pois além de manter-se com orgulho e honestidade, não tem vontade nem tempo para a ociosidade, que quase sempre leva a maus hábitos.
O Dia do Trabalho é essencialmente importante, porque é nessa data que lembramos o esforço humano para modificar a natureza e explorá-la para o progresso da humanidade.
Todas as pessoas, cada uma na sua profissão, são igualmente necessárias. A comunidade depende tanto de engenheiros e médicos quanto de pedreiros, padeiros e agricultores.
  

No dia 1 de maio de 1886, em Chicago, grevistas entraram em choque com a polícia. Explodiu uma bomba e morreram quatro operários e sete policiais. Alguns líderes grevistas foram presos e executados no ano seguinte. Em junho de 1889, os socialistas reunidos em Paris, para fundar a II Internacional, aprovaram a resolução de consagrar o dia 1 de maio de todos os anos, como o Dia Internacional dos Trabalhadores, em memória das vítimas de Chicago. A iniciativa se propagou lentamente, a princípio encontrando resistência das autoridades, que perseguiam politicamente os manifestantes, mas aos poucos se consolidou. Hoje, sob a designação de DIA DO TRABALHO, são feitas comemorações em quase todos os países do mundo, com pequenas variantes quanto à data. O DIA DO TRABALHO, porém, só foi institucionalizado com o Estado Nôvo, em 1938, e declarado feriado nacional pelo governo do marechal Eurico Gaspar Dutra, com a Lei n. 662, de 6 de abril de 1949.
Nada mais justo do que lembrar nesse dia de todos aqueles que com seu trabalho constroem algo de bom para a Pátria e para a Humanidade.