segunda-feira, 28 de fevereiro de 2011

Crise de 1929

Do crash da Bolsa de Valores ao New Deal

Reprodução/Domínio Público
Desempregados fazem fila para receber refeição gratuita, em Detroit (EUA), 1930
O maior período de crise econômica mundial ocorreu entre os anos de 1929 e 1933. Atingiu, em primeiro lugar, a economia norte-americana, espalhando-se em seguida para a Europa e os países da África, Ásia e América Latina.

Mas o que caracteriza uma crise econômica? Quais as conseqüências da crise de 29? E quais as causas?

Uma crise econômica é, basicamente, um desequilíbrio entre produção e consumo, quase sempre localizado em setores isolados da economia. Esses desequilíbrios sempre ocorreram, mesmo antes do capitalismo, quando acontecia, por exemplo, a escassez súbita de um bem, provocada, quase sempre, por fatores naturais (secas, inundações, epidemias, etc.) ou acontecimentos sociais (guerras, revoluções, etc.).

Na história do capitalismo, as crises econômicas se caracterizam, inicialmente, pelo excesso de produção em relação à demanda (há mais produtos do que consumidores dispostos a adquiri-los). Esse excesso de produção quase sempre ocorre, primeiro, no setor de bens de capital (bens que servem para a produção de outros bens, especialmente de consumo, como, por exemplo, máquinas, equipamentos, materiais de construção, instalações industriais, etc.), para depois migrar ao setor de bens de consumo (por exemplo, automóveis, eletrodomésticos, etc.). Em conseqüência, há uma queda brusca na produção, falência de empresas, desemprego em massa - e a conseqüente redução de salários, preços e lucros.

Processo cíclico

Essas crises fazem parte do processo cíclico que o desenvolvimento econômico segue - um processo cíclico dividido em várias fases.

Imaginando que o processo de desenvolvimento tem uma linha de equilíbrio, a economia oscila, permanentemente, de um ponto abaixo dessa linha para um ponto acima.

A economia não é, portanto, uma força estática, mas, sim, um conjunto de forças em movimento, produzindo riqueza e migrando de uma fase de recuperação para outra, de expansão, quando ocorre aumento dos investimentos, há maior número de empregos e a soma dos salários aumenta, provocando o crescimento do consumo. Surge, então, uma fase de prosperidade, o que muitos chamam de boom, uma expansão rápida e abrangente da atividade econômica.

A partir desse ponto, contudo, ocorre um aumento crescente dos preços, o mercado de capitais (constituído pelas bolsas de valores e instituições financeiras - como bancos e companhias de seguros -, responsáveis pela negociação de papéis como ações e títulos diversos) se desorganiza por algum motivo, e a economia entra numa fase de contração, com as taxas de crescimento decrescendo.

A atividade econômica segue, então, para um ponto abaixo da linha de equilíbrio, o desemprego retorna, a capacidade produtiva cai e os investimentos se restringem.

São, portanto, flutuações periódicas e alternadas de expansão e contração da atividade econômica (em um país ou conjunto de países), e podem ocorrer com diferentes intensidades. Podem ser curtas e de rápida recuperação - ou podem se estender por anos, gerando graves problemas sociais.

Crises fazem parte da economia. Sejam pequenos solavancos ou grandes terremotos, suas causas dividem os estudiosos - e suas conseqüências podem ser muito diferentes, pois dependem de como os governos e o próprio mercado reagem aos fatos.

Especulação, desconfiança e pânico

A crise de 1929 teve início no sistema financeiro (o segmento do sistema econômico formado pelo conjunto de instituições públicas e privadas especializadas em viabilizar a compra e venda de ações e títulos diversos), na chamada Quinta-Feira Negra, em 24 de outubro de 1929, que a história registra como um dia de pânico na Bolsa de Nova York.

Era um momento de euforia, de intensa especulação na Bolsa. Quando dizemos "especulação" nos referimos às operações financeiras que visam obter lucros com a compra e venda de papéis cujo valor oscila conforme o desempenho do mercado. Os valores desses papéis estavam em um nível elevadíssimo, despropositado, fora da realidade.

De repente, naquela quinta-feira, 70 milhões de títulos foram jogados no mercado, mas não encontraram quem os comprasse. Sem demanda pelos papéis, os preços das ações e dos títulos em negociação despencaram, gerando uma inacreditável onda de desconfiança, completamente irracional, e produzindo uma reação em cadeia sem precedentes.

A desconfiança com os acontecimentos da Bolsa espalhou-se para outros ramos da atividade econômica, atingindo a produção. Os bancos congelaram os empréstimos, as fábricas começaram a parar por falta de crédito, a renda nacional passou a cair, a demanda se retraiu ainda mais, as empresas se viram com estoques enormes, os preços dos produtos caíram vertiginosamente e os lucros despencaram.

A economia começou a ficar paralisada e, como uma bola de neve, as falências se sucederam e milhões de trabalhadores perderam os empregos.

Quando a crise atingiu proporções internacionais, o comércio mundial ficou reduzido a um terço do que era antes de 1929. No Brasil, o principal efeito da crise manifestou-se na queda vertical dos preços de café, levando o governo federal a comprar grande parte das safras e destruir 80 milhões de sacas do produto, para diminuir os estoques e tentar aumentar o preço.

Tentando proteger suas próprias economias, os países aumentaram as taxas alfandegárias, o que reduziu ainda mais o comércio internacional. E, em todas as economias, coube ao Estado instituir mecanismos para controlar a crise e reativar a produção.

Roosevelt e o New Deal

Nos Estados Unidos, contudo, o presidente Herbert Hoover manteve-se inflexível, preferindo deixar que o próprio mercado se regulasse, auto-saneando seu desequilíbrio, uma tese defendida pelos liberais radicais, mas que provocou uma crise social sem precedentes. Só em 1933, com a eleição de Franklin Delano Roosevelt, é que se aplicou de forma contundente a intervenção do Estado na economia, por meio de um programa chamado New Deal.

O New Deal (numa tradução literal, "novo acordo") surgiu com base no pensamento do economista John Maynard Keynes, segundo o qual, em determinados períodos, o Estado deve intervir na economia, regulando-a.

Foi o que Roosevelt fez, intervindo em todo o sistema produtivo. Primeiro, criou um audacioso plano de obras públicas, com o objetivo de garantir empregos à população. Depois, controlou o sistema financeiro e desvalorizou o dólar, para favorecer as exportações. Também criou a Previdência Social, a fim de proteger os trabalhadores, e a Administração de Recuperação Nacional, com o objetivo de induzir os empresários a estabelecer entre si acordos sobre preços, salários e programas de produção, eliminando a livre concorrência.

O controle estatal também se estendeu aos investimentos, pois os lucros das aplicações em ações, títulos ou fundos começaram a ser taxados. As horas de trabalho foram diminuídas e os salários tiveram de permanecer no mesmo patamar. Foi criado um salário mínimo nacional. Ao mesmo tempo, o governo assumiu as dívidas dos pequenos proprietários e ofereceu facilidades de crédito e prêmios para fazendeiros que alcançassem as metas de produção estabelecidas pelo Estado.

Ainda que tenha sofrido severas críticas, o plano de Roosevelt fortaleceu e consolidou o sistema capitalista nos EUA. Nos anos de sua aplicação, o grande capital passou por um intenso processo de desenvolvimento e concentração, enquanto pequenas empresas eram eliminadas ou absorvidas.

Mercado insaciável

Os estudiosos divergem em relação às causas do crash (colapso súbito e total) da Bolsa em 1929 e à crise que o sucedeu. Para alguns, a economia estava superaquecida, pois os empréstimos haviam saltado de 2 bilhões de dólares (em 1926) para quase 7 bilhões em outubro de 1929. Outros apontam para a alta dependência do consumo na economia norte-americana. E há também os que chamam a atenção para o fato de que a crise da economia teria começado bem antes do crash do mercado de ações, pois a produção da indústria já se encontrava em declínio (a produção de automóveis, por exemplo, declinara de 600 mil unidades em março de 1929 para 300 mil em outubro).

Se não há um consenso sobre as causas, é certo que o mercado de ações se comportava de maneira esquizofrênica, alucinada e insaciável, sem atentar para a economia real. É como se os preços das ações estivessem muito acima do efetivo valor das empresas. O dinheiro, então, era desviado da produção para reforçar ainda mais os negócios com títulos ou ações, ou seja, para reforçar a especulação.

De qualquer forma, o período de 1929 a 1933 deixa uma lição: os mercados vivem crises periódicas - e se não ocorrem respostas rápidas para os problemas, essas crises tendem a se alastrar, afetando vários setores da economia e podendo alcançar um poder de destruição em massa.

Mas esses momentos de colapso, cuja vocação é se repetir de tempos em tempos, nos fazem lembrar do alerta de Adam Smith: "Examine os registros históricos, reúna o que aconteceu dentro do âmbito de sua própria experiência, considere com atenção qual tem sido a conduta de quase todos os grandes desafortunados, seja na vida privada ou na pública, sobre os quais você pode ter lido, ou dos quais pode ter ouvido falar ou ter se lembrado; e descobrirá que os infortúnios, em sua grande maioria, surgiram do fato de eles não saberem quando estavam bem, quando era melhor sentarem-se tranqüilos e ficar contentes".

sexta-feira, 25 de fevereiro de 2011

A Questão Irlandesa

O recente acordo celebrado na Irlanda do Norte pretende por fim à séculos de dominação inglesa e à décadas de terrorismo de guerrilheiros separatistas e de paramilitares protestantes.

Nas últimas décadas, as ações terroristas do IRA ( Exército Republicano Irlandês), organização "católica", e da Força de Voluntários do Ulster, força paramilitar "protestante" foram responsáveis por dezenas de mortes e representaram o problema externo mais grave enfrentado pelos governantes da Inglaterra.

A história da Irlanda é totalmente desconhecida no ensino brasileiro, e o conhecimento da história da Inglaterra é superficial, em seus "grandes momentos", como a formação da Monarquia, o absolutismo ou a Revolução Industrial e nunca faz referência ao domínio sobre a Irlanda. Então surge a pergunta: Por que a guerra entre católicos e protestantes? Se na maioria dos países ocidentais existem várias religiões convivendo pacificamente, por que isso não ocorre na Irlanda do Norte?

ORIGENS DO CONFLITO

Para compreendermos o problema, temos que buscar suas raízes no século XII, quando começou a conquista inglesa do território irlandês e a partir de então podemos perceber que o problema não é religioso, pois nesse período não havia "protestantes". O que estava em jogo era o aumento do poder real, no contexto da crise feudal e do início do processo de formação da Monarquia Nacional. Para Henrique II, a conquista de territórios significava o aumento de seu poder, uma vez que, a nobreza irlandesa tornava-se vassala do rei e consequentemente passava a lhe dever benefícios, tanto em gêneros, como em tributos ou inclusive em homens para a formação de exércitos. Desde 1175 o rei impôs seu poder através da Tratado de Windsor, a partir do qual passaram a valer as leis inglesas para a Irlanda.



Catelo medieval na Irlanda



O domínio da Inglaterra retraiu-se durante os séculos XIV e XV, período de crise decorrente da Guerra dos Cem Anos (1337 - 1453) contra a França; e da Guerra das Duas Rosas (1455 - 85), que envolveu praticamente toda a Inglaterra, numa disputa entre as grandes famílias de nobres pelo poder. Após a Guerra das Duas Rosas iniciou-se a Dinastia Tudor, que centralizou o poder e, com Henrique VIII consolidou o absolutismo no país. O governo absolutista na Inglaterra teve como um de seus mais importantes alicerces a Igreja Anglicana, criada pelo próprio rei no contexto da Reforma Protestante, reconhecida pelo Parlamento como Igreja Oficial do Estado através do Ato de Supremacia (1534) Durante a Idade Moderna as igrejas européias, não só a Anglicana, foram utilizadas como instrumentos de poder, e não só na Inglaterra. A característica marcante do ponto de vista religioso foi a intolerância, praticada por reis e clérigos: Assim como os protestantes eram perseguidos nos países católicos, esses eram perseguidos nos países protestantes, como na Inglaterra a partir de Henrique VIII; foi assim que o conflito com a Irlanda passou a ter feições religiosas.



Henrique VIII



A imposição do poder absoluto inglês foi acompanhado da imposição da nova religião. Dessa maneira, a manutenção do catolicismo por parte dos irlandeses tornou-se uma forma de contestar o domínio inglês, além de preservar sua própria cultura.
A contestação ao domínio inglês representava a luta contra o poder político e religiosos já que os dois estavam concentrados nas mãos do rei, principalmente durante o reinado de Elizabeth I, que impôs os Estatutos de Supremacia e Uniformidade, reafirmando a supremacia da Igreja e das leis inglesas sobre a Irlanda

O SÉCULO XVII

Durante o reinado de Jaime I (1603-25), consolidou-se o controle das terras pelos ingleses, em especial na região do Ulster, onde foi instituído um sistema de colonização baseado na pequena propriedade, discriminando-se os irlandeses.
A situação de exploração e miséria, e de imposições político-religiosas determinou o início de uma grande rebelião em 1641, violentamente reprimida pelas tropas de Oliver Cromwell, líder da Revolução Puritana, fanático calvinista que havia deposto o rei e proclamado a República na Inglaterra, que derrotou completamente a rebelião em 1652, quando então, a maior parte das terras passaram para a mão dos ingleses.
Até o final do século os irlandeses rebelaram-se outras vezes e foram reprimidos, consolidando-se o poder inglês. Após a derrota de Jaime II em 1690os irlandeses viveram um período de miséria e de perseguições, respinsável pelo desenvolvimento de um maior sentimento nacionalista e católico, uma vez que a repressão inglesa passou a estar associada à religião "protestante".



Oliver Cromwell



A INDEPENDÊNCIA

A repressão inglesa e o sentimento nacionalista foram responsáveis pela eclosão de uma Revolução em 1798, dirigida por uma sociedade secreta denominada Irlandeses Unidos.
Em 1829, um movimento nacionalista e popular conquistou alguns direitos políticos e civis para os católicos, que poderiam ocupar a maior parte dos cargos públicos, apesar da manutenção do voto censitário.
Entre 1847-48 o país foi assolado pela fome ( devido à praga na cultura de batata) e por uma epidemia de tifo, responsáveis pela morte de aproximadamente 800.000 pessoas, cerca de 10% da populaçãp total do País. Nas décadas seguintes a crise foi responsável pela grande imigração, principalmente para o norte dos EUA.

Em 1905 foi fundado o Sinn Féin (nós sozinhos) importante movimento nacionalista que se propunha a lutar pela soberania da Irlanda de forma legal e que, com grande apoio popular, elegeu em 1918 a maioria dos deputados irlandeses ao Parlamento Britânico. Fortalecido, o Sinn Féin proclamou unilateralmente a independência da Irlanda, provocando a reação inglesa e de grupos protestantes da região do Ulster (norte). Depois de dois anos de conflitos, em 6 de dezembro de 1921, foi assinado um tratado pelo qual a Irlanda ( com exceção do Ulster) tornou-se um Estado independente, porém considerado ainda como domínio da coroa inglesa, integrando a commonwelth.
A independência completa foi obtida a partir da Constituição de 1937, quando a Irlanda passou a denominar-se EIRE, desvinculando-se completamente da monarquia britânica; porém essa situação somente foi reconhecida pela Inglaterra em 1949, que concedeu autonomia ao Ulster, que passou a denominar-se Irlanda do Norte.



Muro de Belfast - Representação anti inglesa



"IRA"

Fundado em 1919, o IRA ( Irish Republican Army) passou a utilizar-se da guerrilha como forma de eliminar o domínio inglês e obter a independência da Irlanda, e posteriormente, pretendendo a unificação da Irlanda do Norte ao restante do país. Nas últimas três décadas as ações do IRA e dos grupos paramilitares â??protestantes" intensificaram suas ações e foram res[ponsáveis por vários atentados na Irlanda do Norte, principalmente na capital, Belfast.

A ascensão do Partido Trabalhista ao poder em 1997, a criação do Euro e a "nova ordem mundial" criaram novas condições de negociação política, tendo de um lado a Inglaterra uma nova preocupação, em fortalecer-se dentro da Europa e a própria elite irlandesa católica, preocupada em aproveitar as novas condições de desenvolvimento. A suspensão dos atentados por ambos os lados foi fundamental para que as negociações pudessem existir, criando condições concretas para a pacificação da região.

quarta-feira, 23 de fevereiro de 2011

A Grande fraude do Século XX

A maior farsa da história

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O título desse artigo é forte, chamativo, intrigante e convidativo. Reduz em uma única frase o que o ser humano foi capaz de produzir para manter e expandir seus interesses e influências.
O tema é polêmico, uns acreditam outros não. Confesso aos leitores que acreditava, hoje não acredito que o homem, de fato posou na Lua. Temos que deixar de lado o ufanismo e a sede de conquista para praticar um exercício mais crítico deste importante fato, que mesmo não consumado, mudou os rumos da humanidade.
Como professor de geografia, conhecedor dos processos políticos, econômicos, culturais existentes naquela época, não é difícil de deduzir a fraude.
Os Estados Unidos teriam tramado esta farsa porque a União Soviética estava à frente dos americanos na corrida espacial, tendo enviado, em 12 de Abril de 1961, Yuri Gagarin à órbita terrestre a bordo da nave Vostok I. A foto da Terra vista do espaço e a frase “A Terra é azul” deram grande impulsão à União Soviética. Os Estados Unidos, no auge da Guerra Fria, vendo que estavam ficando para trás, teriam resolvido dar um golpe para atrair toda a atenção do mundo para eles. Pelo visto o resultado foi alcançado.
No auge da Guerra-Fria, a liderança espacial dava ampla vantagem aos dois países, criava status de superioridade, supremacia, por conta disso a corrida espacial e armamentista davam o tom nessa guerra ideológica.
Sempre (na minha ampla ignorância sobre o assunto) me questionava sobre essa “conquista” espacial. A primeira pergunta era: “Se fomos a Lua em 1969, por que agora no século XXI, no auge da tecnologia, ainda não retomarmos com uma missão tripulada ao nosso satélite”? Não somos capazes de repetir tal feito? Ou nos contentamos com aquela primeira excussão? Já foi suficiente para as pretensões tecnológicas da humanidade
Abaixo, segue questionamentos que retirei do site: www.afraudedoseculo.com.br
1 - Existem diversas fotos com sombras em várias direções, sendo que a única fonte de luz seria o Sol e todas as sombras deveriam ser paralelas;
2 - Fotos com diferentes tamanhos da Terra, vista da Lua, evidenciando montagens desproporcionais;
3 - Existem milhares de fotos com penumbra, sendo que seria impossível haver penumbra na Lua devido à ausência da atmosfera;
4 - Faltam as estrelas no fundo de todas as fotos. Com a ausência da atmosfera, as estrelas seriam ainda mais reluzentes;
5 - Nas fotos e vídeos, a bandeira dos EUA fica tremulando ao vento. Porém, não existe vento na Lua simplesmente porque na Lua não há atmosfera;
6 - Em centenas de fotos, há pegadas dos astronautas na Lua. Mas, seria difícil haver formação de pegadas devido à falta de umidade e de gravidade;
7 - Numa das fotos, há indício de alguém ter colocado embaixo de um dos pés do Módulo Lunar um montinho de terra para que este pé não ficasse no ar;
8 - Pelo que se vê nas fotos, não houve pouso do Módulo Lunar. Ele teria sido colocado delicadamente naquele local. Não há marcas no solo do propulsor da nave;
9 - No mesmo lugar onde o pé do astronauta cria uma profunda pegada na superfície lunar, o pé do módulo lunar se mostra muito delicado na superfície da Lua, sem causar qualquer estrago;
10 - Pelo tamanho do Módulo Lunar, dificilmente existiria nele combustível o suficiente para colocá-lo em órbita novamente;
11 - Não existem, até hoje, filmes fotográficos que resistam à enorme variação de temperatura que ocorre na Lua;
12 - Em 1969, os astronautas conversavam, da Lua, com a NASA, na Terra, em tempo real. Esta tecnologia não existe até hoje;
13 - A radiação solar incidente na Lua, sem atmosfera, é mortal para qualquer ser humano;
14 - Dificilmente existiriam roupas espaciais, na época, que resistissem às enormes variações de temperaturas da Lua (-153ºC a +107ºC);
15 - Dificilmente existiriam roupas espaciais, na época, que resistissem à ausência da pressão atmosférica na Lua;
16 - Extrema semelhança do ambiente das fotos mostradas pela NASA com o Deserto de Nevada, nos Estados Unidos;
17 - Indício de Stanley Kubrick dentro da NASA, que poderia ter auxiliado na criação dos efeitos especiais utilizados na fraude;
18 - Oficialmente, a NASA só teria realizado seis missões tripuladas à Lua, de 1969 a 1972, exatamente durante a gestão do presidente Richard Nixon. Após isso, nunca mais o homem teria voltado à Lua;
19 - Richard Nixon, envolvido em falcatruas que mancharam a imagem dos Estados Unidos, foi o principal articulador do escandaloso Caso Watergate, o qual culminou em sua renúncia durante o primeiro processo de impeachment estadunidense. Sua história o condena;
20 - Indício de manipulação na foto do “Jogo dos 7 Erros” mostra várias cruzes distorcidas, mas tais cruzes não poderiam estar distorcidas nem mesmo por lentes objetivas, que ficam do lado externo da câmera, já que essas cruzes fazem parte de um recurso interno da câmera;
21 - Mesmo tendo ciência de que tinha posse de tal material, a NASA nunca exibiu as imagens do primeiro pouso do homem na Lua que teriam sido gravadas em fitas de vídeo e retornado à Terra com qualidade infinitamente superior às transmitidas “ao vivo”;
22 - Em 2006, a NASA afirma ter perdido os vídeos originais do primeiro pouso na Lua, que teriam qualidade bem superior aos exibidos a todos até hoje;
23 - Em 2009, a NASA declara que, para economizar dinheiro, e sem ter cópias das fitas originais, gravou intencionalmente outras imagens e dados de satélites em cima das fitas originais que continham o fato histórico mais importante da NASA em todos os tempos;
24 - Richard Nafzger, engenheiro da NASA, afirma que o objetivo maior do governo dos Estados Unidos em relação à ida do homem à Lua era para efeito de marketing.
Como se pode perceber, argumentos não faltam para os devidos questionamentos e reflexões sobre a ida, ou melhor, a não ida do homem até a Lua. Não podemos aceitar que até os dias de hoje que essa grande farsa continue a fazer parte do imaginário popular. Os argumentos estão ai, basta analisá-los.
O apelo midialístico ocorre agora por conta da comemoração dos 40 anos do feito. Imagens inéditas são expostas ao mundo, como forma de manter no imaginário essa conquista, apagando qualquer discurso contrário ou questionador sobre a missão Apollo 11. Os projetos da Agência Espacial Americana com relação à Lua voltam às manchetes dos jornais, com realização para 2020. Será que não temos tecnologia suficiente nos dias atuais para enviar uma missão tripulada a Lua, só poderemos no fim da próxima década? Por que então em 1969 conseguimos tal proeza?
As perguntas estão ai para serem respondidas. Ou não?

fonte: henriquegeo.blog.terra.com.br

segunda-feira, 21 de fevereiro de 2011

A maldição do professor

A maldição do professor



A Maldição do Professor
Conta a lenda que, quando Deus liberou o conhecimento sobre como ensinar os homens ,  determinou que aquele “saber” ficaria restrito a um grupo muito selecionado de sábios. Mas, neste pequeno grupo, onde todos se achavam “semi-deuses”, alguém traiu as determinações divinas…

Aí aconteceu o pior!

Deus, bravo com a traição, resolveu fazer valer alguns mandamentos:

1º - Não terás vida pessoal, familiar ou sentimental.

2º - Não verás teu filho crescer.

3º - Não terás feriado, fins de semana ou qualquer outro tipo de folga.

4º - Terás gastrite, se tiveres sorte. Se for como os demais, terás úlcera.

5º - A pressa será teu único amigo e as suas refeições principais serão os lanches, as pizzas, o miojo e o china in box.Neste último, exclui-se caso trabalhes no interior.

6º - Teus cabelos ficarão brancos antes do tempo, isto é, se te sobrarem cabelos.


 7º - Tua sanidade mental será posta em cheque antes que completes 5 anos de trabalho.

8º - Dormir será considerado período de folga, logo, não dormirás.

9º - Trabalho será teu assunto preferido, talvez o único.

10º - As pessoas serão divididas em 2 tipos: as que ensinam e as que não entendem. E verás graça nisso.

11º - A máquina de café será a tua melhor colega de trabalho, porém, a cafeína não te fará mais efeito.

12º - Happy Hours serão excelentes oportunidades de ter algum tipo de contato com outras pessoas loucas como você.

13º - Terás sonhos, com cronograma, planejamento, provas,  cadernetas, provas de recuperação e não raro, resolverás problemas de trabalho neste período de sono.

14º - Exibirás olheiras como troféu de guerra.

15º - E, o pior… inexplicavelmente gostarás de tudo isso.  

16º Serás chamado de PROFESSOR

domingo, 20 de fevereiro de 2011

A “Sociedade de Informação”


Para muitos, a information society, a sociedade de informação, representa a maior de todas as revoluções ocorridas. E nem é recente. Teve início no século XIX, ou, retrocedendo ainda mais, com o advento do sistema tipográfico, no século XV, na “Galáxia de Gutemberg”, com o aparecimento do livro, que Marshall McLuhan chamou de “cultura portátil”. Novos inventos, no entanto, permitiram a aceleração sem medida: a fotografia, o telégrafo, o telefone, o telégrafo sem fio, o sistema de cabos submarinos, o cinematógrafo, em conjunto eles vão inaugurar mudanças extraordinárias na vida humana. Acrescidas, se sabe, de outras dezenas de instrumentos criados e desenvolvidos neste século.

Carl Dahlman, funcionário do Banco Mundial, cita um discurso de David F. Linowes, proferido em plena Casa Branca, em 1990:

Levou-se do tempo de Cristo até meados do século XVIII para que os conhecimentos dobrassem. Dobraram de novo l50 anos mais tarde, e depois, novamente em apenas cinqüenta anos. Hoje, dobram a cada quatro ou cinco anos. Produziram-se mais novas informações nos últimos trinta anos do que nos cinco mil anteriores.

quinta-feira, 17 de fevereiro de 2011

Concentração do Capital



No capitalismo, as grandes empresas são favorecidas com a concentração do capital, surgindo os monopólios e os oligopólios. Em vários países, existem leis contrárias, tentando valorizar a livre iniciativa e a competição do mercado, mas a busca do lucro provocou o surgimento de outras maneiras de monopolismo.
  • Holdings correspondem a grandes empresas financeiras que controlam vastos complexos industriais, a partir da posse da maior parte de suas ações.
  • Trustes são grandes companhias que absorvem seus concorrentes ou estabelecem acordos entre si, monopolizando a produção de certas mercadorias, determinando seus preços e dominando o mercado; consiste, portanto, num domínio vertical da produção.
  • Cartéis são grandes empresas independentes e produtoras de mercadorias de um mesmo ramo que se associam para evitar a concorrência, estabelecendo divisão de mercados e definindo preços; faz-se, assim, o domínio horizontal da produção.

terça-feira, 15 de fevereiro de 2011

Muros que separam Irmãos


Exaltam-se alguns, com especial reluzência os que têm os púlpitos sempre polidos das rádios, televisões, jornais e afins, com 20 anos da queda do muro.
Não precisamos sequer de identificar o muro.
Mas, permitam-me um singelo contributo para a cartografia dos muros:
Muro de Ceuta e Melilla (Norte de África) em território que a Espanha reclama como seu.
Quilómetros de ferro e arame farpado, altas tecnologias, potentes máquinas de morte.
Objectivo: Proteger o santuário europeu daqueles que só procuram, às vezes (muitas) à custa da própria vida, o direito a viver.Quantos mortos?
Vale menos a vida destes? Quanto vale?

Muro da Cisjordânia para proteger colonatos Israelitas impostos em territórios palestinianos.
Projectam-se 721 Kms (Em Maio de 2008 estavam construídos 63%)
São frequentes as decisões condenatórias da ONU
Objectivo: Proteger aqueles que impunemente (em nome de uma terra prometida) se apropriam da pátria dos outros.
Quantos mortos?Vale menos a vida destes? Quanto vale?

Muro na Fronteira EUA, México integrado na denominada operação guardião. Vários troços (Tijuana – S. Diego, Arizona, Novo México, Texas)
Impressionante tecnologia de morte.
Objectivo: proteger os senhores do perigo que constituem os homens e as mulheres que só procuram trabalho.
Contabilizam-se 3000 mortes.
Mais quantas vamos contabilizar.
Vale menos a vida destes? Quanto vale?

A estes trágicos exemplos podia acrescentar Chipre; Botswana – Zimbabué; Índia – Paquistão; Cachemira; Irão – Paquistão; Bagdad; Egipto – Gaza e muito recentemente acrescentamos Rio de Janeiro (para separar a cidade maravilhosa das suas chagas e das suas favelas)

Que muros mais irão construir?
E só falei de muros de betão, ferro, arame farpado, valas, vídeo vigilância e disparos automáticos na presença de movimento…
E como sabemos existem tantos outros muros…
http://espojinho.blogspot.com

Barragem de Santa Cruz - Apodí



São 600 milhões de metros cúbicos armazenados tornando a região viável para a pesca
A Barragem de Santa Cruz, o segundo maior reservatório de água do Rio Grande do Norte, é uma das concorrente para as Sete Maravilhas do RN. Localizada no município de Apodí, foi inaugurada no dia 11 de março de 2002, pelo presidente Fernando Henrique Cardoso e Garibaldi Filho, governador do estado neste período. A Barragem é Encravada no Médio Oeste, e só perde em tamanho para a Barragem Armando Ribeiro Gonçalves, em Assu. Os 600 milhões de metros cúbicos armazenados na Santa Cruz tornam viável a pesca, o que já vem mudando a vida de muita gente. Quando foi inaugurada estava apenas com 2,5% da sua capacidade, ou seja, cerca de 14 milhões de metros cúbicos. A área total da irrigação projetada é de 26.372 hectares.
Com pouco mais de quatro anos, ela acumula água do rio Apodi. O projeto que levou dezenas de anos para ser concluído, possui números impressionantes. Somente o paredão tem quase dois quilômetros e meio, com altura máxima de 57,50 metros, o que permite uma capacidade de 600 milhões de metros cúbicos de água acumulada. As terras em que a Barragem foi construída são consideradas uma das mais férteis do Nordeste e foi através delas que o Rio Grande do Norte passou a ocupar posição de destaque na economia nacional como um pólo fruticultor.


É comum a imensa plantação de melão, manga, maracujá e até uva nas terras próximas ao leito do rio e que são beneficiadas com a irrigação. Agora, com a barragem, a oferta de água vai abrir novos caminhos e investimentos. E é isso o que espera os 35 mil habitantes que ocupam os 1.459 quilômetros quadrados de Apodi, terra também fértil na exploração do calcário e na pecuária com a criação de bovinos, ovinos e caprinos.

sábado, 12 de fevereiro de 2011

fases do capitalismo



Capitalismo Comercial – Sec. XIV/XV

1. Doutrina Mercantilista
2. Acúmulos de Capitais se dá, pela circulação de mercadorias calcada na exploração das colônias.
3. Permite a transição para fase Industrial.
4. Expansão territorial promovida pelas Grandes Navegações e Descoberta de novos continentes
5. Colonialismo.
6. Divisão internacional do trabalho através da relação Metrópole Colônia.

O que foi o Mercantilismo?
• Doutrina que pregava o fortalecimento dos Estados Nacionais Europeus e um forte controle sobre a economia.
• Defendia a necessidade dos Estados de acumularem riquezas, principalmente através do acúmulo de metais preciosos – Metalismo.
• Buscava uma Balança comercial favorável.


Liberalismo - Ausência do ESTADO - Quem Regula o Mercado? A Lei da Oferta e da Procura.

Adam Smith - é um dos filósofos do chamado "Iluminismo Escocês", que teve centro na universidade de Glasgow. Nasceu à época de George I, filho do eleitor de Hanôver e de Sofia, neta de Jaime I da Inglaterra, sucedido, em 1727, pelo filho George II. Os direitos de sucessão dessa dinastia haviam sido investigados e comprovados por Leibniz, quando esteve a serviço do eleitor de Hanôver.



Fase Industrial – Sec. XVIII 

I Revolução Industrial

INDÚSTRIA. O que é? Habilidade de Transformação de Matéria Prima em produtos através do trabalho.

QUEM pode industrializar? - Qualquer pessoa.

O que nos dá a noção de que a humanidade estabelece processos industriais desde muito tempo.

Então o que é a R. I (Revolução Industrial)?

É uma organização social do trabalho (OST) no processo de transformação das matérias-primas em bens e produtos, ou seja, na evolução do artesanato para maquinofatura, houve uma Revolução no processo produtivo, que se convencionou chamar de Revolução Industrial.

Podemos dividir em três etapas: a) Artesanato – Domínio de todo processo produtivo; b) Manufatura – Divisão do trabalho produtivo - especialização; c) Maquinofatura – Introdução da máquina substituindo a mão-de-obra humana.

Características:
Originou-se no Reino Unido.
O processo de acumulação se dá na esfera da produção;
Há o predomínio do trabalho assalariado em substituição da mão-de-obra escrava. - o que garante a manutenção de um mercado consumidor;
Surge o carvão como fonte de energia;
Ramos industrial importante: o Têxtil; o Naval; o Siderúrgico;
Introdução da Máquina a vapor  - o que impulsiona o desenvolvimento de novos meios de transportes, aumentando a circulação de pessoas e mercadorias, facilitando a integração de espaços e melhorando as comunicações;
Aumento da produção em escala - o que faz crescer as empresas, aumentando à necessidade de acesso as novas fontes de matérias-primas, além de novos mercados.

Transição para a fase Financeira (Monopolista)

2º FASE - Financeira (Monopolista) – sec. XIX. – Expansão imperialista.

O que é um monopólio?
O monopólio é uma situação em que há uma concorrência imperfeita, onde uma empresa possui vantagens suficientes que permitem controlar os preços de certos produtos ou serviços.

Causas do monopólio:
• As características particulares de cada mercado;
• Falta de regulamentação governamental.

Explicação: Quando em um mercado não existe concorrência ou há apenas um fornecedor, o monopolista estabelece o preço que lhe dá maior lucro tendo em vista a relação entre custo e produção. O Estado pode intervir no sentido de diminuir a criação de monopólios através de políticas antitrustes e regulação desses mercados. Sendo assim, a omissão do Estado também pode gerar a formação do monopólio.

Vantagens (para as empresas monopolistas):
A) A empresa monopolista pode atuar no sentido de estabelecer preços mais vantajosos;
B) O detentor de um monopólio, no caso de entrada de uma nova empresa concorrente, pode determinar um preço suficientemente baixo para desestimular a entrada de concorrentes no negócio.

Além dos monopólios existe, ainda, o Oligopólio (mais de uma empresa ou fornecedor em questão).

• Ocorre um oligopólio quando as empresas de um ramo, não muitas, fazem “acordos de cavalheiros” entre si para juntas estabelecerem um preço vantajoso para todos;
• O oligopólio também é chamado de CARTEL, sendo na prática, uma variação do monopólio.

A política do monopolista é extremamente ruim para os consumidores em geral, pois a falta de concorrência restringe a produção e os obriga a pagar preços fixados arbitrariamente.

E o que são TRUSTES?  - Um truste se forma quando uma empresa mais lucrativa, imcorpora outra da mesma área de atuação, tornando-se ainda maior.

EX.: Exxon, Dupont, G.E. G.M –

E o que é um CARTEL?  - É um conjunto de empresas que atuam no mesmo setor da economia e estabelecem acordos visando ampliar suas margens de lucro através das seguintes estratégias:

• Cotas de produção;
• Controle de preços;
• Controle de fontes de Matérias-primas;
• Divisão de Mercado.

Ex.: As chamadas Sete Irmãs (Petróleo) – 1928


E o que é um CONGLOMERADO? - Surge após a 2º Guerra mundial.

É o processo mais avançado de acumulação de capital.

Consiste na diversificação de atividades em vários setores tendo uma empresa responsável pela administração, definida como HOLDING, ou seja, uma sociedade gestora de participações sociais é forma de sociedade criada com o objetivo de administrar um grupo delas.

Ex.: Mitshubish, G.E., Fiat, Hyunday.

O que é o imperialismo? 

• O Crescimento da economia capitalista em sua fase industrial extrapolou os limites do RU e atingiu vários países na Europa. O que restringe o Mercado.

• Para ampliar os mercados há a necessidade de ampliar os territórios. Quais são os novos territórios? África e Ásia.

A Partilha da África e da Ásia provocou:

 A Consolidação da Divisão Internacional do Trabalho (DIT).

 A Especialização das colônias – Fornecimento de matérias primas baratas para os países que estavam se industrializando: RU, França, Bélgica, Portugal, Espanha e Itália.

• Na fase monopolista ocorre a associação do capital Industrial + bancário, resultando no Capital financeiro.


Capital Industrial + Capital Bancário = Capital financeiro

• É também conhecida como II Revolução Industrial – Que corresponde ao processo de expansão da industrialização para países como os EUA e Alemanha.

o Características dessa II R.I.:

 Surgimento de grandes empresas, dos TRUSTES e dos CARTEIS.

 Desenvolvimento de novos ramos industriais viabilizado pelas descobertas de novas fontes de energia (petróleo e energia elétrica): Químico, Elétrico, Petrolífero,

• Automobilístico;

• Aeronáutico.

Fase Informacional – III Revolução Industrial

• Referem-se as três ultimas décadas do século XX (1970 a 2000), também chamada de Revolução Industrial ou Tecno-científica. Líder EUA.

Característica:
  • Crescente importância da Informação e do conhecimento científico.
  • Crescente agregação de conhecimento nos processos produtivos e nos produtos;
  • Surge uma nova série de novos ramos industriais de alta tecnologia: Informática, Robótica, Telecomunicações, Biotecnologia.
  • Aumento da produtividade.

É nessa fase que surgem as MULTINACIONAIS (Grandes conglomerados Globais, ou Corporações Capitalistas organizadas em conglomerados – A indústria se espalha para a periferia.).

  • Começou após a 2º Guerra Mundial
  • Instalação de várias filiais em vários países do mundo.

Ex.:

GE (EUA)

MITSHUBISH (Japão) Possuem filiais em vários países do mundo

SIEMENS (Alemanha)


Objetivos: buscam de novos mercados consumidores

Onde se instalam: Países de Industrialização recente: Brasil, México, China.

Informacional – Global

Globalização - SISTEMA MUNDO - Aumento da produtividade em função dos avanços tecnológicos produz a intensificação dos fluxos de capitais (produtivos e especulativos):

• Mercadorias;

• Serviços;

• Informação;

• Pessoas.

Discurso do NEOLIBERALISMO – Propões a redução das barreiras para a circulação de capital e mercadorias.

Só se viabilizou pelos avanços tecnológicos da III R.I.

Problemas: Muitos países estão à margem dos fluxos da Globalização.

quinta-feira, 10 de fevereiro de 2011

Projeções Cartográficas

Os sistemas de projeções cartográficas foram desenvolvidos para dar uma solução ao problema da transferência de uma imagem da superfície curva da esfera terrestre para um plano da carta, o que sempre vai acarretar deformações. As projeções podem ser:
a) Conformes – os ângulos são mantidos idênticos (na esfera e no plano) e as áreas são deformadas.
b) Equivalentes – quando as áreas apresentam-se idênticas e os ângulos deformados.
c) Afiláticas – quando as áreas e os ângulos apresentam-se deformados.

Projeção de Mercator 

Nesta projeção os meridianos e os paralelos são linhas retas que se cortam em ângulos retos. Corresponde a um tipo cilíndrico pouco modificado. Nela as regiões polares aparecem muito exageradas. A projeção de Mercator adota uma perspectiva eurocêntrica. O continente europeu aparece em posição de destaque e bem maior do que é na realidade. Essa projeção reflete a realidade da época e do lugar em que foi idealizada, pois nesse período a Europa expandia seu território por meio das navegações, conquistando novas terras e dominando a economia do mundo conhecido.


Projeções de Mercator ou Cilíndrica Equatorial.

Projeção de Peters

Outra projeção muito utilizada para planisférios é a de Arno Peters, que data de 1973. Sua base também é cilíndrica equivalente, e determina uma distribuição dos paralelos com intervalos decrescentes desde o Equador até os pólos, como podemos observar no mapa a seguir. (Distorce suas formas).
Projeção Cilíndrica Equivalente de Peters

 

Projeção plana ou azimutal

O mapa numa projeção azimutal é construído sobre um plano tangente a um ponto qualquer da esfera terrestre. Este ponto ocupa sempre o centro do mapa.A projeção azimutal é usada, em geral, para representar as regiões polares e suas proximidades e para localizar um país na posição central, tornando possível o cálculo de sua distância em relação a qualquer ponto da superfície terrestre. O emblema da ONU é uma projeção azimutal.
Projeção azimutal
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A projeção azimutal consiste na projeção do globo sobre um plano imaginário cujo centro é trespassado pelo eixo da Terra em relação ao Equador. em outras palavras, o ponto de vista tomado acarreta na centralização de um dos pólos terrestres na área de projeção. Por exemplo, na projeção azimutal do Pólo Sul, a Antártida localiza-se no centro do mapa. Este tipo de projeção mostra as áreas em suas reais proporções, mas esta técnica acarreta na deformação das verdadeiras formas dos continentes e países.Este tipo de projeção mostra ambos os hemisférios do planeta.

Projeção cônica  
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A projeção cônica consiste na projeção do globo em um cone imaginário, cujo eixo é coincidente com o eixo da Terra em relação ao equador. A partir daí realiza-se a projeção, que pode conter uma ou duas linhas de latitudes notáveis (Trópico de Capricórnio, Trópico de Câncer etc). O mapa mostra a forma de áreas bastante limitadas com grande precisão, mas há distorção de dimensões de área para área. Esta projeção é utilizada principalmente para a representação das regiões do mundo adjacentes às latitudes médias.
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sábado, 5 de fevereiro de 2011

Deserto do Atacama


Deserto do Atacama

O Deserto do Atacama é conhecido como o mais árido do mundo. Situado no norte do Chile, abriga regiões onde jamais houve registros de chuva. A umidade relativa do ar no Deserto do Atacama é tão baixa que a nitidez com que se pode observar o céu fez do lugar o preferido no mundo para observações astronômicas. Sua extensão, de aproximadamente 200 Km, abriga um cenário único, com inúmeras atrações. Algumas regiões mais parecem cenário de ficção científica, ou um pedaço do solo da Lua, ou até de Marte, como acreditam pesquisadores da NASA. Outras áreas abrigam lagoas coloridas, salinas, gêiseres, vulcões, até vales verdejantes, entre os canyons por onde passam riachos de água cristalina. Além das belezas naturais, o Deserto do Atacama guarda interessantes legados históricos e arqueológicos. Os mais impressionantes são as múmias e existem também ruínas de antigas civilizações.

sexta-feira, 4 de fevereiro de 2011

Quintos do inferno

Você Sabia?????

  • Qual a origem do termo "Quintos do inferno"?
Quando o Brasil começa a ser colonizado, predominantemente dois tipos de portugueses para cá vêm: os loucos por natureza ou por ímpeto infreável de aventura, e os desterrados em razão de algum crime cometido. Mas, no século XVIII, o ouro vira uma atração para os nobres portugueses, que aqui desembarcam para ocupar cargos da alta administração: governador-geral, comandante de capitania, intendente etc. Deles é a responsabilidade pela coleta de impostos, entre os quais o de 20% do ouro extraído, chamado "quinto". Como naquela época não existia transferência virtual de valores, o produto da arrecadação fiscal era transportado para Portugal via marítima. Quando lá aportava, os portugueses, que continuavam achando o Brasil o fim do mundo, diziam: "Lá vem a nau dos quintos do inferno". Daí veio o xingamento de mandar alguém para os quintos do inferno ou simplesmente, para os quintos.

terça-feira, 1 de fevereiro de 2011

Murralha da China


Visão privilegiada de uma importante obra da humanidade.
A Muralha da China, também denominada de Grande Muralha, corresponde a uma intrigante construção arquitetônica edificada na época da China Imperial com finalidade militar.

A construção da Muralha foi realizada no decorrer de dois milênios, abrangeu muitas dinastias, não é constituída somente por uma estrutura e sim composta por várias muralhas. No início de sua construção a utilização era fundamentalmente militar, hoje representa um dos principais símbolos da China e se consagra como um importante ponto turístico.

A construção da Muralha teve início no ano 220 A.C. e sua conclusão ocorreu somente no século XVI, na dinastia Ming. De acordo com historiadores, para conceber tal monumento foi necessário o uso da mão-de-obra de milhões de pessoas.

Os colonizadores europeus que chegaram ao continente asiático, mais precisamente na China, permaneceram perplexos ao contemplar o elevado grau de desenvolvimento tecnológico inserido nas civilizações da Índia e China, pois se tratava de uma época remota.

Apesar disso, os chineses já dominavam diversos assuntos como a matemática, astronomia, artes, cartografia e possuíam domínio pleno em técnicas de engenharias destinadas à construção de edificações tais como a muralha.

Um dos principais, senão o mais importante, exemplos de aplicação de conhecimentos de engenharia é a Muralha, imensa construção arquitetônica que possui aproximadamente 8.851,8 quilômetros de extensão, 7,5 metros de altura e 3,75 metros de largura, é considerada como uma das mais fantásticas obras construídas pelo homem, hoje é reconhecida com uma das sete maravilhas do mundo.

O objetivo militar da Muralha da China era de impedir a entrada de tribos nômades oriundas da Mongólia e da Manchúria, essa construção pretendia defender o norte do país contras tais invasores.