sexta-feira, 28 de maio de 2010

MODO DE PRODUÇÃO CAPITALISTA


O capitalismo é um sistema econômico caracterizado pela propriedade privada dos meios de produção, e pela existência de mercados livres em que prevalecem as relações de trabalho assalariado.

O capital pressupõe a formação de duas classes sociais opostas e complementares: Burguesia (Interesse em produzir para obter lucros)e o Proletariado (Vende a sua força de trabalho para obtenção dos meios de subsistência para a manutenção da própria vida).

Capitalismo Comercial

. expansão do sistema colonial
. comércio atinge nível internacional
. produção artesanal (manufaturas)
. crescimento urbano

Capitalismo Industrial

- produção industrial
- desenvolvimento do sindicalismo
- explosão urbana
- imperialismo, com a partilha da África e da Ásia (Conferência de Berlim - 1884) .

Capitalismo Financeiro

- grandes conglomerados financeiros
- era das transnacionais
- internacionalização da produção, comunicações, moeda e comércio

O Novo Capitalismo
A sociedade capitalista, está, pela sua natureza, em um contínuo estado de transformação. As características reais do capitalismo têm que ser redescobertas a cada nova geração.

O Neocapitalismo, também chamado de economia mista, é um termo utilizado para designar uma nova forma de capitalismo - surgido nas sociedades reconstruídas e tecnológicas do pós-guerra - que se caracteriza pela correção de seus excessos, mediante a aplicação de medidas visando ao bem estar social.

Capitalismo informacional - Fase atual. O capitalismo continua industrial e financeiro, mas sua característica principal é a importância do conhecimento.

terça-feira, 25 de maio de 2010

Modalidades ou Doutrinas de produção industrial


O processo de desenvolvimento industrial começou no fim do século XVIII e início do século XIX, a partir daí houve a necessidade de buscar maneiras de melhor controlar os gastos, a produtividade, o trabalhador e o retorno financeiro. Diante disso, no decorrer do tempo surgiram diversos tipos de modelos e sistemas de produção industrial, um tipo sempre superava o outro de acordo com o momento histórico e suas respectivas necessidades.

Taylorismo: Teve início no começo do século passado, tinha como objetivo principal dinamizar o trabalho na indústria. O criador desse sistema produtivo foi Frederick Taylor, que acreditava na especialização de tarefas, ou seja, o trabalhador desenvolvia uma única atividade, por exemplo, alguém que colocava os faróis nos automóveis na indústria automobilística faria apenas isso o dia todo sem conhecer os procedimentos das outras etapas da produção, além de monitorar o tempo gasto para a realização de tarefas e premiação àqueles que tivessem um grande rendimento em seu trabalho.

Fordismo: Essa modalidade de produção foi criada a partir do Taylorismo, com seu mentor Henry Ford na década de 20. Sua idéia foi elaborada em sua própria indústria de automóvel, a Ford, baseado na especialização da função e na instalação de esteiras sem fim na linha de montagem, à medida que o produto deslocava na esteira o trabalhador desenvolvia sua função. Com isso, visava diminuir o tempo gasto no trabalho, aumentar a produtividade, diminuir o custo de produção e, principalmente, realizar a produção em massa para o consumo ocorrer no mesmo passo.

Toyotismo: Sistema de produção criado no Japão que tinha em sua base a tecnologia da informática e da robótica, isso ocorreu na década de 1970, e primeiramente foi usado na fábrica da Toyota. Nessa modalidade de produção o trabalhador não fica limitado a uma única tarefa, o operário desenvolve diversas atividades na produção. Outra criação desse sistema é o just-in-time, produzir a partir de um tempo já estipulado com intenção de regular os estoques e a matéria-prima.

Volvismo: No fim do século passado emergiu um novo modelo de organizar e gerenciar a produção industrial. Como na maioria dos outros modelos de produção, esse foi desenvolvido na fábrica da Volvo, e conciliou execução manual e automação. No Volvismo há um grande investimento no trabalhador em treinamentos e aperfeiçoamento, no sentido que esse consiga produzir por completo um veículo em todas as etapas, além de valorizar a criatividade e o trabalho coletivo e a preocupação da empresa com o bem estar do funcionário, bem como sua saúde física e mental.

quarta-feira, 19 de maio de 2010

Conglomerado


Conglomerado Em economia, conglomerado é uma forma de oligopólio na qual várias empresas que atuam em setores diversos se unem para tentar dominar determinada oferta de produtos e/ou serviços, sendo em geral administradas por uma holding. Um exemplo são as grandes corporações que dominam desde a extração da matéria-prima como o transporte de seu produto já industrializado, ou seja, um truste.
Um exemplo de conglomerado é a empresa Mitsubishi, que fabrica desde carros até canetas, ou a LG Group, que fabrica de celulares, notebooks e televisores, até eletrodomésticos e produtos petroquímicos.
Muitos trustes, constituídos no final do século XIX e inicio do século XX, transformaram-se em conglomerados. Resultantes de um amplo processo de concentração e centralização de capitais de uma crescente ampliação e diversificação dos negócios, com o intuito de dominar a oferta de determinados produtos no mercado, os conglomerados, também chamados de grupos ou corporações, são o exemplo mais bem acabado de empresas do capitalismo monopolista.
Controlados por uma holding, eles atuam em diferentes setores da economia. O objetivo básico é a manutenção da estabilidade dos conglomerados, garantindo uma lucratividade média, já que há rentabilidades diferentes em cada setor.
Os maiores conglomerados são norte-americanos e japoneses. Por exemplo, a General Electric, uma das maiores e mais internacionalizadas empresas do mundo, atua em diversos setores e fabrica uma grande variedade de produtos: Lâmpadas, fogões, geladeiras etc.

Holdings


Holding Uma sociedade gestora de participações sociais(conhecida em inglês por holding) é forma de sociedade criada com o objetivo de administrar um grupo delas (conglomerado). Na holding, essa empresa criada para administrar possui a maioria das ações ou quotas das empresas componentes de determinado grupo de empresas. Essa forma de sociedade é muito utilizada por médias e grandes corporações e normalmente visa melhorar a estrutura de capital da empresa ou como parte de alguma parceria com outras empresas.
Um exemplo prático de como uma holding pode ser utilizada: A empresa Acme fabrica e vende sapatos no Brasil. Ela acha que pode ganhar dinheiro se vender tênis também, mas ela não tem nenhuma experiência na fabricação de tênis. A empresa alemã Beta faz ótimos tênis e gostaria de vender seus produtos no Brasil, mas ela não tem uma rede de varejistas (Brasil) retalhistas (Portugal) para distribui-los. Acme e Beta então fecham uma parceria para distribuir seus produtos no país. Uma maneira de formalizar o acordo seria a criação da AB Importadora e Distribuidora Ltda. Acme criaria a Acme Holding que seria dona de 100% do capital da antiga empresa Acme Sapatos e de 51% do capital da AB. Beta seria dona dos outros 49% do capital da AB.

Cartel


Cartel é um acordo explícito ou implícito entre concorrentes para, principalmente, fixação de preços ou cotas de produção, divisão de clientes e de mercados de atuação ou, por meio da ação coordenada entre os participantes, eliminar a concorrência e aumentar os preços dos produtos, obtendo maiores lucros, em prejuízo do bem-estar do consumidor.
A formação de cartéis teve início na Segunda Revolução Industrial, na segunda metade do século XIX.
Cartéis normalmente ocorrem em mercados oligopolísticos, nos quais existe um pequeno número de firmas, e normalmente envolve produtos homogêneos. Na prática o cartel opera como um monopólio, isto é, como se fosse uma única empresa.
Cartéis são considerados a mais grave lesão à concorrência e prejudicam consumidores ao aumentar preços e restringir oferta, tornando os bens e serviços mais caros ou indisponíveis.
Ao artificialmente limitar a concorrência, os membros de um cartel também prejudicam a inovação, impedindo que novos produtos e processo produtivos surjam no mercado. Cartéis resultam em perdas de bem-estar do consumidor e, em longo prazo, perda de competitividade da economia com o um todo.
Segundo estimativas da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE), os cartéis geram um sobrepreço estimado entre 10 e 20% comparado ao preço em um mercado competitivo, causando prejuízos de centenas de bilhões de reais aos consumidores anualmente.

trustes




Truste é o resultado típico do capitalismo que forma um oligopólio na qual leva a fusão e incorporação de empresas envolvidas de um mesmo setor de atividades a abrirem mão de sua independência legal para constituir uma única organização, com o intuito de dominar determinada oferta de produtos e/ou serviços. Pode-se definir truste também como uma organização empresarial de grande poder de pressão no mercado.
Truste é a expressão utilizada para designar as empresas ou grupos que, sob uma mesma orientação, mas sem perder a autonomia, se reúnem com o objetivo de dominar o mercado e suprimir a livre concorrência e também sao grandes grupos ou empresas que controlam todas as etapas da produção, desde a retirada de matéria-prima da natureza até a distribuição das mercadorias.
A expressão é adaptação da expressão em inglês trust, que significa "confiança". Outra forma de organização de empresas é o cartel, que é um acordo de várias empresas independentes para controlar ou dominar o mercado de determinado produto.
Um exemplo prático de truste foi quando o Conselho Administrativo de Defesa Econômica (CADE) utilizou a legislação antitruste para condenar a tabela de honorários utilizada pelos médicos da Associação Médica Brasileira (AMB). Truste:é um setor de economia que contola as etapas da produção, desde a retirada da materia-prima da natureza e a transformação em produtos ate a distribuição das mercadorias.
Os trustes podem ser de dois tipos:
Trustes Verticais
Trustes Verticais são aqueles que visam controlar de forma seqüencial a produção de determinado gênero industrial desde a matéria-prima até o produto acabado, sendo que as empresas podem ser de diversos ramos.
Trustes Horizontais
Trustes constituídos por empresas que trabalham com o mesmo ramo de produtos. Com o truste, há o controle maior da economia em um determinado ramo (ex: siderurgia - extração até distribuição) para se eliminar os custos de produção.

sexta-feira, 7 de maio de 2010

sábado, 1 de maio de 2010

Geo-Humor


Geo-Humor - Adriano Imperador X Ronaldo Fenômeno


POEMA: DIA DO TRABALHO




Eu sou pequeno

quero estudar

quando crescer

vou trabalhar.


Eu quero ser doutor


doentes vou curar

Eu quero ser professor

para as crianças ensinar.


Eu serei aviador

pelos ares voarei

Eu serei um motorista

passageiros levarei.


Eu pedreiro, eu engenheiro

eletricista, encanador.

Eu pintor, eu carpinteiro,

a casa está um primor.


Olhe aqui o lavrador

o dono da plantação.


Eu aqui o criador

cuidarei da criação.


É útil o funcionário:

O bombeiro, o carcereiro;

Na Cidade é necessário

seja o lixeiro ou o carteiro.


E vamos brindar

o trabalhador

que sabe trabalhar

com fé e com amor!

(Autor desconhecido)
Homenagem do Blog ao Dia do Trabalho

Revolução Industrial




Ao longo da história a produção industrial tem modificado profundamente o espaço geográfico.

Em pouco mais de 100 anos de revoluções industriais, o mundo tem vivido constantes transformações principalmente na área tecnológica, surgem novas máquinas, há mais consumo de energia e ampliação do mercado consumidor.

Antes do período da industrialização os produtos eram fabricados artesanalmente nas manufaturas, depois com o surgimento da indústria no final do século XVIII, a produção passou a ser em grande escala, diminuindo o custo e o tempo de produção e gerando mais lucros.

A industrialização pode ser dividida em três etapas: a clássica (ou original), planificada (ou socialista) e periférica (tardia ou retardatária), isso do ponto de vista político-administrativo. No que diz as evoluções tecnológicas podem ser classificadas em: Primeira, Segunda e Terceira Revolução Industrial.

As características da industrialização do ponto de vista político-administrativo:

Industrialização Clássica: é a primeira Revolução Industrial, surgiu na Inglaterra no final do século XVIII.

A industrialização em geral – notadamente aquela dos países do chamado Primeiro Mundo, os países capitalistas desenvolvidos, que foram pioneiros e forneceram o exemplo para o resto do mundo – caracteriza-se por apresentar algumas etapas ou fases. Vejamos:

Primeira Revolução Industrial – Foi a primeira dessas etapas e ocorreu de meados do século XVIII até por volta de 1879, no final do século XIX. O Reino Unido era indiscutivelmente a grande potência industrial do mundo nesse período, e as bases técnicas da indústria ainda eram relativamente simples. Predominavam a máquina a vapor e as indústrias têxteis; a grande fonte de energia era o carvão mineral.

As empresas normalmente eram pequenas e médias, típicas do capitalismo concorrencial ou liberal, ou seja, daquela fase do capitalismo na qual a presença do Estado na economia era mínima e quase não havia grandes empresas e monopólios.

Segunda Revolução Industrial – Etapa em que entramos a partir das últimas décadas do século XIX e na qual a liderança britânica vai pouco a pouco sendo substituída por outras economias mais dinâmicas (Alemanha e, principalmente, Estados Unidos) e a descoberta da eletricidade e dos motores elétricos traz grandes inovações técnicas.

Nesse momento acontece a expansão das grandes empresas e a substituição gradativa do capitalismo competitivo pelo capitalismo monopolista – a fase desse sistema na qual a presença do Estado na economia aumenta e surgem inúmeras grandes empresas e monopólios. O carvão, ainda importante, vai sendo substituído pelo petróleo, que, com o advento da indústria automobilística torna-se a principal fonte de energia do mundo. No lugar da indústria têxtil, os setores mais importantes passam a ser a siderurgia, as indústrias metalúrgicas e, no século XX, principalmente a petroquímica e a indústria automobilística.

A Segunda Revolução Industrial dura até o final da década de 1970, portanto no século XX. Aliás, o seu apogeu ocorreu após a Segunda Guerra Mundial e, especialmente, nas décadas de 1960 e 1970, ocasião em que o poderio das indústrias automobilísticas e petroquímicas atingiu o seu auge.

Terceira Revolução Industrial ou Revolução Técnico-Científica – Inicia-se nas últimas décadas do século XX, especialmente na segunda metade dos anos 1970. De forma resumida, podemos dizer que esta etapa da industrialização, que estudaremos melhor em outro capítulo, é marcada pelo enorme papel do conhecimento e da tecnologia avançada, em que novos setores de ponta tornam-se a cada dia mais importantes e modificam os demais: a informática, a robotização, as telecomunicações, a química fina, a indústria de novos materiais, a biotecnologia e, em particular, o ramo da engenharia genética, entre outros setores.